My Beloved Prince- TAEKOOK

Capítulo I

*Taehyung on*

Eu já havia chegada no palácio e estava na frente na porta onde se encontrava a majestade. Abro a porta e vou até ele e faço uma reverência.

- Me havia chamado Vossa Majestade?- pergunto ainda fazendo a reverência.

- Se levante Taehyung, você sabe que não precisa me chamar assim, me chame de pai.- diz ele se levantando do trono e depois dispensando as pessoas que estavam lá.

Era um pouco chamar ele de pai, pois ele não era realmente meu pai, mas me tratava como tal, e isso me deixava um pouco mal por não conseguir chamar ele de pai naturalmente.

Esse homem era o melhor amigo do meu pai. Quando meu pai morreu, por causa de uma grave doença, seu majestade trouxe eu e minha mãe para o palácio, me tornando um príncipe e seu filho e tornando minha mãe uma concubina, vivemos aqui desde então.

- Venha se sentar aqui, Taehyung.- diz ele se dirigindo ao sofá grande de couro preto perto do trono e eu vou onde ele está e sento de frente a ele.

- Então Majes... Pai, o que queria falar comigo?- digo cruzando minhas pernas.

- Taehyung, você sabe que não precisa se forçar a isso certo?

- Ao que se refere?

- Ao casamento, se você não quiser não precisa se forçar a isso. Eu posso achar algum duque ou duquesa para se casar com o Duque Jeon.- diz ele colocando suas mãos sobre seus joelhos e me olhando com ansiedade.

Todos falavam que o Duque Jeon era um homem extremamente cruel e sem coração. Esses rumores eram espalhados por todo o continente, ninguém conseguia falar sobre ele sem se arrepiar e contar algo de como ele matou uma civilização sozinho com seu majestoso poder destrutivo.

Mas o que aquele homem a minha frente não sabia, era que eu só queria ir embora desse reino, mesmo que fosse para me casar com o pior homem do continente. Eu já não aguentava mais ficar aqui. Toda essa falsidade das pessoas ao meu redor e cochichos estavam começando a me deixar irritado.

- Eu realmente não me importo em me casar com ele, pai. Eu quero o recompensar por tudo que vem fazendo para minha mãe e para mim por todos esses anos, e essa será a forma.- digo sorrindo.

- Você não está fazendo isso somente por que seu irmão não quis, certo?- diz ele levantando uma das sombrancelhas.

Ah, ele havia feito um escândalo no palácio, eu me lembro, foi ontem.

*Flashback on*

- Não quero pai, não vou.- diz Seokjin gritando.

- É para o bem do reino, Jin.- diz sua mãe.

- Eu não vou, e ninguém vai me obrigar. Eu quero me casar por amor.- diz ainda gritando.

- Não grite, Seokjin.- diz seu pai.

Eu somente observava tudo calado.

- O amor vem com o tempo, vocês podem se apaixonar depois que casar.- diz sua mãe indo colocando uma mão no ombro de seu filho mas foi impedida por um tapa na mesma.

- Eu não vou me casar com monstro como ele. Ele não sabe o que é ter sentimentos, eu tenho certeza, ele é um homem horrível. Vocês sabem o que falam sobre ele não sabem? O continente todo fala sobre isso.- diz ele começando a chorar.

Eu me mantinha sereno olhando aquela cena lamentável do meu irmão postiço mais novo fazendo aquele drama todo por um casamento.

- Filho, são só rumores, não deveria ligar para rumores.- diz sua mãe.

- Rumores sempre tem alguma verdade.- diz ele sacando sua adaga e colocando em seu pescoço para depois gritar chorando.- Eu prefiro morrer a me casar com um monstro igual ele.

- Seokjin, não faça isso.- sua majestade tentava se aproximar mas Seokjin se afastava e aproximava mais a adaga de seu pescoço.

- Se tentarem me obrigar eu tiro minha vida agora.

- Certo, certo, abaixe a adaga, você não precisa se casar.- diz seu pai suspirando com a sua mulher aos prantos grudada nele chorando falando que era pra ele não deixar seu filho casar com aquele homem, pois ela não queria que seu filho se matasse.

*Flashback off*

- Não. Não estou fazendo isso por ele, pai. Estou fazendo pelo reino e essa importante aliança.- respondo suspirando.

- Uh, certo... Você era viajar para o norte daqui dois dias, peça para as empregadas arrumarem suas coisas.- diz ele se levantando.- E amanhã tem a festa anual do reino, vá, por favor.

- Certo, pai.- digo me levantando e fazendo uma reverência.- Bençãos caíam sobre sua Majestade.- digo e saio.

Vou andando até a entrada do palácio e vejo minha mãe no jardim de rosas que ela amava cuidar e vou até ela, a abraçando por trás, a assustando.

- Você me assustou, garoto.- diz ela dando um tapa no meu braço me fazendo ir.

- Desculpe, mamãe.- digo descansando minha cabeça em seu ombro.

- Você vai mesmo se casar com o Duque Jeon, Taehyung?- diz ela se virando pra mim.

- Sim, ele não deve ser tão ruim quanto as pessoas pensam.

- Mas rumores sempre tem algo de verdade, filho.

Me afasto dela e a olho nos olhos.

- Então os rumores que espalham sobre mim e a senhora são verdades, mãe?- pergunto.

- Filho, não foi isso que....- a interrompi antes de terminar a frase.

- Eu sei o que quis dizer, mãe... Mas isso não vai mudar nada, eu vou me casar com ele e irei embora daqui.- digo indo me sentar na mesa que havia ali, sendo seguido pela minha mãe.

- Não há nada que eu posso fazer para mudar de idéia?- diz ela colocando um pouco de chá em duas xícaras que as empregadas acabaram de colocar e me entregou uma e pegou outra pra ela.

- Não mãe, mas a senhora pode ir me visitar lá quando quiser.- digo bebericando um pouco de chá.- Está ótimo como sempre.

- Eu vou sim, e vou no seu casamento também.

- Mãe, se a senhora for o rei e os outros vão querer ir também.- digo terminando de beber meu chá enquanto minha mãe acabara de começar a beber o dela.

- Mas filho, o que tem demais eles irem?

- Não quero que os rumores cheguem lá também mãe.

- Então vou tentar convencer o rei a ir sozinha, que tal?- diz ela terminando de beber o seu chá e sorrindo pra mim.

- Certo, mãe. Agora preciso ir, vou embora em dois dias.- digo me levantando e ela faz o mesmo e vem até mim, me abraçando.

- Você nem foi ainda e já estou morrendo de saudades.- diz ela me apertando contra ela.

- Não é o fim do mundo mãe, a senhora vai pode ir quando quiser lá.- digo fazendo carinho em seus cabelos castanhos lisos.

- Mas e se o duque não permitir?

- Então eu fujo e venho ver a senhora.- digo rindo levando um tapa fraco nas costas.- Ai mãe.

- Menino levado.- diz ela rindo.

- Foi a senhora que me ensinou ser assim.- digo a levantando e rodando ela no ar.

- Me solta, menino.- diz ela me batendo e rindo, e eu rindo junto com ela.

- Eu te amo mãe.- digo parando e me afastando dela pra olhar em seus olhos.

- Também amo você filho, espero que ela não seja como os rumores dizem.- diz colocando sua mão em meu rosto e acariciando com seu polegar.

- Eu também, mãe.

ESTÃO GOSTANDO? NÃO SEI SE VOU CONTINUAR COM A FIC. :(

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