11. [AELLA] ENCONTRO FORTUITO

580 73 30
                                    

As estações passaram depressa, Sirius ficou para trás, assim como os sussurros do abismo

Ups! Gambar ini tidak mengikuti Pedoman Konten kami. Untuk melanjutkan publikasi, hapuslah gambar ini atau unggah gambar lain.

As estações passaram depressa, Sirius ficou para trás, assim como os sussurros do abismo.

Nisso parecíamos com os humanos, não importava quão grande parecesse o perigo, depois de um longo período de silêncio, migalhas de paz, relaxávamos.

A quietude nos deixou entediados e o grupo se dividiu à procura de novidades.

Resolvi perseguir os rumores sobre o coração do mundo e nadar para Sion. A região era tida como pacífica, era banhada pelo mar e assim como o templo de Soline o bairro principal era cercado, mas sem a extensa faixa de terra.

O espanto foi imediato, não conseguia mais associar os humanos à imagem de frágeis ou tolos.

As construções sólidas se elevavam a muitos pés, tinham paredes grossas, diferente das outras aldeias, instáveis, aparentando desmoronar num sopro.

A edificação gigantesca beirando a costa chamavam de palácio, havia uma maior, no centro ficava o templo onde cultuavam Alon, deus dos rios.

Graças a posição estratégica a cidade prosperou, em virtude do solo fértil também não sofriam mais o flagelo da fome.

Nunca tinha visto tantos deles reunidos, a maioria trabalhando numa edificação esquisita, um muro cercando o que chamavam de fronteira para proteger a cidade de invasores.

As barracas de comida eram as melhores.

Enquanto as cidades que via no passado abrigava um tipo de especiarias em Sion era possível encontrar iguarias de toda parte, além de objetos de diferentes destinos.

Havia até uma espécie de bolo cozido no vapor recheado de carne e vegetais que alegavam ser da terra dos exilados, isso quando ainda estavam no ápice de sua glória.

De uma extremidade à outra pude contemplar um número enorme de homens andando em grupos, caminhavam em perfeita sincronia empunhando armas, tochas e trajando as mesmas vestes.

Vi esses mesmos soldados uma noite depois, na estalagem, enquanto bebia com um par de artistas.

Não era mais tão desafiador, e ao contrário do que Sirius dizia, que os humanos adorariam me ver de joelhos, acontecia justamente ao contrário.

Estava de costas, e só me virei ao ter o pulso tocado por alguém enquanto tentava apanhar uma nova caneca de vinho aquecido com ervas, exatamente ao lado da que provavelmente era a dele.

—Sempre soube que não havia sido má ideia deixar o amuleto em suas mãos, os deuses foram bondosos e a trouxeram até aqui. —

A voz grossa, desconhecida e familiar ao mesmo tempo perfurou meus ouvidos, mas não foi ela responsável por me fazer recordar, e sim o cheiro fraco de cravo e sabonete, senti vontade de pedir para que se aproximasse mais um pouco só para ter certeza.

Continuava esguio, os músculos aumentaram, era evidente mesmo por baixo da couraça usada pelos soldados. Os cabelos úmidos, recém lavados, caíam de forma displicente na tez bronzeada, além de ter a face coberta por uma barba bem aparada que em nada desvalorizava seus atributos.

Naquela noite o mar lavou nossas lágrimasTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang