Conversation and understanding

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Rosé

Não posso dizer que fiquei bem quando vi Lisa segurando a mão daquela ômega, mas também senti um alívio tão grande quando elas falaram que não namoravam. Minha paixão por Lisa voltou com o passar desse tempo e veio mais forte. Lisa se mostrou arrependida, mostrou que se importa realmente comigo, pois quando fiquei doente, a alfa quis ir para os Estados Unidos, em tempo de prova, só para ficar comigo. Passei uma hora dizendo que não precisava e que eu estava bem, ela não precisava entrar em pânico por pouca coisa, mas não adiantou de nada, porque ela falou com a Jisoo, que até então não sabia, e fez ela cuidar de mim como se eu fosse uma bebê. Fiquei com raiva e só voltei a falar com ela quando chegou um buquê de flores na minha casa e ela dizendo várias coisas fofas em um cartão.

Na volta para casa, eu fui no mesmo carro que ela e aquela ômega, que até então eu não sei o nome. Ela duas são muito próximas, Lisa demonstra qualquer tipo de nervosismo e ela segura a sua mão e, pra agradecer, Lisa beija a sua bochecha e sorri. Ela nunca sorriu assim comigo.

Assim que chegamos no castelo, eu fui a primeira a descer do carro, eu estava incomodada e meu cheiro começava a ficar cítrico e pelo visto Lisa percebeu, pois assim que corri para o meu antigo quarto, ela veio atrás de mim.

— Você está chateada com algo? — Ela perguntou assim que se encostou no batente da porta. — Seu cheiro tá cítrico!

— Não, eu estou bem! — Me joguei na cama e fiquei olhando para o teto.

— Certo. — Ela se aproximou e sentou na ponta da cama, quando eu pensei que ela ia embora.

Suspirei pesadamente e virei meu rosto em sua direção, olhei em seus olhos. Ela não ia desistir até eu falar.

Sabe, é complicado falar sobre seus sentimentos. É tao complicado que chegamos a dizer que ele não significa nada, pagamos de conselheira dos outros, falamos que é para colocar para fora o que os causam mal, mas não colocamos o que sentimos pra fora, porque achamos, que perto dos problemas dos outros, os nossos são algo insignificante. Aconselhamos os outros a perder o medo e dizer o que sentem, mas presta atenção para ver se colocamos os nossos para fora? Não, não colocamos! Nós deixamos eles nos corroer, nos consumir e não falamos nada, choramos nos cantos, fingimos e dizemos não ser nada, é mais fácil assim.

O que me chatea é algo pequeno e não quero ser motivo de briga ou causar uma.

— Não tem nada me chateando! — Reforcei.

— Mas eu não falei nada. — Ela franziu as sobrancelhas.

— Mas pensou. — Fechei os olhos.

— Liv é uma amiga, uma ótima por falar e também, ela está gostando da irmã da Ana, mas não conta a ela, pelo amor, não tô afim de participar de uma briga. — Eu soltei uma leve risada, porém não foi muito, já que ela tinha tanta intimidade com essa garota.

— Eu sempre gostei de você. — Soltei sem pensar e ela me olhou surpresa, talvez me arrependa depois, mas quem se importa com o futuro, quando o presente te dá uma oportunidade perfeita? — E acho que foi isso que fez com que eu me afastasse de você, porque eu tinha medo de não ser recíproco. — Eu fiz uma pequena pausa e tentei decifrar a sua expressão, mas era indecifrável. — Aí começamos a ter brigas, nos afastamos e quebramos a promessa que fizemos quando pequena. Aí toda vez que te via queria te bater.

— Eu também! — Arregalei meus olhos.

— Queria me bater? — Perguntei, já que ela é uma alfa e não pode bater em ômegas.

— Também gostava de você, quer dizer, gosto! — Ela respondeu e eu fiquei surpresa.

— G-gosta? — Droga, não era pra ter gaguejado.

— Sim! — Ela ficou envergonhada.

Me aproximei dela, devagar, estava com receio de fazer aquilo, eu fazia ou não? Porém, quando vi, ela também estava se aproximando!

E.....

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Parara tibum parara tibum
Eu vou, eu vou, eu vou, eu vou parar aqui eu vou
Parara tibum parara tibum

Bjs babes😗

Até mais tarde.

my family wolf// jjk | pjm (continuação de MAMO)Onde histórias criam vida. Descubra agora