Cap 1

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OLÁ CARO LEITOR (A), ME CHAMO ANA E HOJE ESTROU TRAZENDO UMA OBRA DE MINHA AUTORIA PARA FALARMOS DE UM ASSUNTO SÉRIO.

TERÁ ALGUNS GATILHOS,PORTANTO SE VOCÊ É UMA PESSOA SENSÍVEL A ESSE ASSUNTO AQUI APRESENTADO,POR FAVOR NÃO LEIA.

RECADINHOS:

1- ADAPTAÇÃO ESTÁ PROÍBIDA, A NÃO SER QUE FALE COMIGO POR DIRECT.

2- PLÁGIO É CRIME.

3- A HISTÓRIA CONTÉM PERSONAGEM INTERSEXUAL, SE NÃO GOSTA NÃO LEIA. NÃO SEJA PRECONCEITUOSO E INTOLERANTE, GUARDE SEU ÓDIO PARA SI MESMO.

4- SE PERMITAM LER COISAS DIFERENTES.

5- NADA AQUI APRESENTADO (COM EXCESSÃO DO TEMA DA OBRA E DE ALGUMAS COISAS ) SÃO REAIS. E SIM ALUSÕES AOS PERSONAGENS.

6- DÊEM UM FEEDBACK POSITIVO. COMENTANDO,VOTANDO E COMPARTILHANDO A OBRA.

SEM MAIS DELONGAS,ESPERO QUE CURTAM.

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Sempre escutamos que um dia iriamos ficar com alguém que nos amasse,que fosse especial. Porém o que nunca contam é que poderíamos nos perder no caminho,acabar ficando com alguém totalmente contrário do que nos foi posto desde sempre. Muitas vezes não escolhemos esse alguém e tampouco sabemos quem ele/ela é de verdade.

Aquele dia em questão começou difícil para a jovem paulista de vinte e dois anos de idade. Assim como nos dois últimos anos,ela vinha enfrentando um relacionamento abusivo. Com direito a torturas físicas e psicológicas,violência,ameaças de morte,tentativas de homicídios e até estupro.

Até que Ana decidiu dar um basta e sair de casa. Sua mãe Cristiane a recebeu com muita felicidade e emoção,ficaria ali por algum tempo até conseguir um emprego e consequentemente seu próprio lar. Estavam ambas aliviadas por estarem juntas novamente. Devido ao seu relacionamento tóxico, a jovem era obrigada a cortar contato com todos que conhecia e amava,incluindo sua mãe.

Assim que chegaram em casa,foram logo desfazer as poucas malas de Ana em seu antigo quarto. Depois a ruiva tomou um banho e junto com a água que caia do chuveiro permitiu-se se livrar de toda energia negativa que estava impregnada em sua pele. Saiu e se olhou no espelho,lhe deu uma vontade de chorar,não reconhecia mais a si mesma,não tinha mais o brilho nos olhos. Porém mandou embora os pensamentos negativos na mesma hora. Se secou e trocou suas roupas,se sentindo novamente. O café da manhã com sua mãe fora tranquilo,vez ou outra se pegava pensando no seu pai biológico. E em como talvez fosse sua reação ao lhe ver como estava agora. Boa parte de sua genética havia herdado de sua mãe. O nariz fino e um pouco arrebitado,os lábios carnudos e rosados,o cabelo liso. Os olhos verde-esmeralda eram de seu pai,assim como seu cabelo ruivo-cobre,fazendo assim uma combinação perfeita.

As duas estavam na varanda,conversando banalidades quando a jovem decidiu voltar para a faculdade de jornalismo que havia trancado. Sua mãe por trabalhar na área ficou muito orgulhosa da filha,lhe dando todo apoio que precisava. Ali nos braços da mãe,Ana se sentiu feliz novamente,porém havia prometido a si mesma que jamais voltaria a se apaixonar.

Akai-ito G!PWhere stories live. Discover now