Capítulo- 10. (Penúltimo)

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Notas: Olá meus amores, e como eu disse no capítulo passado agora sim nós vamos de drama realmente, então vocês não esperem que coisas boas aconteçam por enquanto, e entendam também as reações dos personagens, porque elas são compreensíveis sim, ainda que passiveis de criticas, mas no final tudo se acerta.

Obs: Capítulo corrigido, mas caso encontrem algum erro, por favor, me avisem.

Obs: A música que aparece nesse capítulo é "En Donde Estas" - (Christian Chávez)

Boa Leitura!

(x)

O mais jovem tinha sua visão tão embaçada por conta das lágrimas acumulando-se nos cantos inferiores das orbes escuras, que nem percebeu quando seus dedos procuraram apoio contra uma pequena prateleira de vidro derrubando um vaso decorativo qualquer, que produziu um baque sonoro reverberante em todo ambiente - fazendo os dois jovens anteriormente adormecidos despertarem visivelmente confusos pelo barulho.

Wuxian apertou suas pálpebras ainda um tanto pesadas pela sonolência atípica, querendo entender o motivo de tanto alarde, foi naquele momento que seus olhos encontraram os irmãos paralisados na porta do quarto lhes encarando como se tivessem acabado de presenciar um crime de homicídio extremamente violento, ele e o Xue, agora mais despertos, finalmente notaram como encontravam-se – praticamente nus, deitados na cama -, no entanto, nenhum deles faziam a menor ideia de como haviam chegada dentro do cômodo, porque aparentemente dormiram no sofá da sala.

— Como vocês tiveram coragem? — Wangji questionou deixando sua voz sair embargada, nunca sentira uma dor tão intensa feito aquela, pelos céus aquilo era traição do mais baixo nível, parecia que estava recebendo uma punhalada pelas costas de maneira estupidamente covarde - deixando uma marca dilacerante que jamais seria cicatrizada. O acastanhado sentia suas iris ficando umedecidas, desejando nunca ter vindo procurar-los, seria melhor caso não tivesse visto nada daquilo.

— O que vocês estão pensando que aconteceu? Xingchen... — A voz chorosa do designe saiu meio falhada enquanto seu menino retirava-se do quarto aos prantos, e esforçando-se muito para abafar ao máximo seu próprio choro, pois tinha esticado sua mão na direção do estudante, que preferiu sair dali o mais rápido possível.

— Não aconteceu nada do que você está pensando, nem sabemos como viemos parar aqui, precisa acreditar na gente! — O moreno explicou-se soando desesperado, repassando incansavelmente os últimos acontecimentos da noite anterior, procurando uma justificativa que fizesse sentindo, deveria existir alguma explicação.

— Eu não preciso acreditar em nada, porque estou vendo o suficiente acontecer diante dos meus olhos... Como eu pude ser tão cego ao ponto de não enxergar essa aproximação exagerada entre vocês? — Indagou-se, permitindo gritar para extravasar pelo menos um terço da raiva que sentia, deixando-o assustado, queria bater em ambos os rapazes até eles pedirem por clemência, entretanto, machucar um dos seus melhores amigos parecia-lhe errado, e apenas imaginar Wuxian também machucado cortava seu coração por dentro em vários pedaços, então respirou profundamente passando suas mãos nos cabelos castanhos, tentando se acalmar. — Deveria ter percebido antes... — Comentou recriminando-se por sua falta de perspicácia, assistindo de relance o designe vestindo apressadamente uma roupa que encontrara primeiro. Wei imitou seus movimentos, encobrindo sua parcial nudez com um moletom emprestado pelo Xue.

— Eu vou falar com o Xingchen! — Avisou passando porta afora feito um furacão, o publicitário até tentou impedir sua passagem, mas foi empurrado pelo amigo, sendo ignorado, demonstrando que ninguém ficaria em seu caminho. — Sai da frente, ele é meu namorando e eu estou na minha casa.

— Droga... — Wangji praguejou dando-se por vencido, afinal não poderia impedir nada, estavam no apartamento alheio, então o proprietário do imóvel era quem mandava.

O Padrasto (WangXian)Where stories live. Discover now