3- Viajantes

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— Vai ver ela só foi vendida para outra pessoa.

— Seria muita coincidência. - Barry encara o amigo.

— E seria impossível.

— Por quê? - Ele encara a doutora confuso.

— A mansão do Eobart é minha.

— Como assim ela é sua?

— Eobart não tinha parentes, como Cisco e eu éramos os únicos vinculados com a empresa recebemos boa parte das ações, e quanto aos seus bens materiais, ele deixou algumas coisas para a gente.

— Então você é dona da mansão do Thawne? - Cisco pergunta indignado. — A coisa mais cara dele que eu consegui foi uma TV.

— Eu meio que entrei na justiça pela mansão, ela iria ser leiloada, pensei que um dia poderíamos precisar dela para alguma coisa.

— Então ela está invadindo? - Barry pergunta se referindo a velocista.

— Acho que sim.

— E por acaso você não anda recebendo as contas da mansão?

— Minhas contas são pagas no automático, não aconteceu nenhuma diferença notável.

— Por que ela ficaria na antiga casa do Thawne?

(...)

Aquela era uma manhã realmente linda, o céu estava azul, e por mais estranho que pareça a velocista havia o visto poucas vezes assim.

— O que pensa em fazer agora que estamos no passado? Não precisamos nos esconder.

— Eu quero comer todas as coisas que não fazem mais em Central City no futuro. - A ruiva responde sorrindo. — Mas e você?

— Eu quero voar.

— Voar? - O loiro pergunta chegando no cômodo onde as duas amigas conversavam.

— O céu está tão lindo.

— Eu te levo pra voar. - Os olhos da velocista brilham.

— Sei que seria uma experiência incrível, mas poderiam nos ver. - A ruiva fala apreensiva. — É como sair de uma prisão para entrar em outra, mas essa é muito melhor.

— Cheguei gente. - O garoto despojado fala entrando no cômodo com um bebê no colo e várias sacolas. — Sabia que eu pude pegar a fila preferencial? Graças a essa miniaturinha de mim.

— O que trouxe? - A ruiva pega o bebê do colo dele.

— Oi pra você também Bella.

— O que trouxe? - Ela repete novamente a pergunta.

— Coisas normais e... - Ele tira algo da sacola. — Sorvete.

— Thomas é por isso que eu te amo. - Ela sorri dando um beijo no mesmo. — Até te abraçaria se não estivesse com um bebê no colo.

— Abre logo o sorvete. - O Loiro fala pegando a sacola da mão dele. — Já querem fazer outro bebê?

— Cala boca Nate.

Nós Somos do FuturoWhere stories live. Discover now