Capítulo 3

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Sconse.

Vejo ele parar na frente de uma padaria pequena e bonita, então ele desce e vai para a parte de trás, sorrateiramente saio do meu carro e tento correr o mais rápido possível em cima de meus saltos quinze, me esgueiro contra a parede e vejo ele abrir uma porta, tento olhar dentro, mas droga, nada.

Resmungo decepcionada, e anoto o endereço. - Amanhã estarei de volta querido, se prepare para conhecer sua futura esposa. - Resmungo sorrindo e mordo o lábio, eu peguei um deslumbre do mastro entre suas pernas, oh sim! Suculento. Sorrio animada e vou até meu carro saltitando.

Amanhã, Sconse. Amanhã.

***

Acordo no domingo às cinco da manhã, tomo meu banho cheio de pétalas e me arrumo o melhor possível, eu tenho que estar perfeita!

Hoje, aquele doce pedaço de pão quente, não me escapa!

Chego a padaria as sete da manhã e vejo que não tem ninguém ainda, sorrio animada e saio do meu carro, com toda minha confiança, caminho até a entrada, assim que entro, vejo Kalleu amassando uma massa macia, mordo o lábio vendo seus braços socarem a massa, o suor em sua testa, e seu olhar de determinação. Ele usa uma toquinha para proteger a comida de seus cabelos claros.

- Eu nunca quis tanto ser uma massa de pão. - Digo e ele se assustar, me olhando com os olhos arragalados. - Bom dia querido, dormiu bem? Sonhou comigo? - Me sento na cadeira e apoio meu rosto contra minhas mãos sorrindo, como uma garotinha olhando se herói trabalhar.

Bem, uma garotinha adulta, que quer muito ter a baguete do padeiro sendo socada dentro dela.

Kalleu não para de me olhar, ele nem pisca, a porta atrás de mim, se abre novamente e então, ele volta a realidade.

- Bom dia, Kalleu. - A voz feminina ao meu lado, me faz virar, meu sorriso escorrega ao ver seu olhar sobre meu homem.

- Bom dia, senhora Rubens. - Kalleu diz e parece sem graça, mas eu não tiro os olhos da fêmea sorrindo para ele.

- O de sempre por favor, querido.

Rosno. Eu realmente rosno, e isso deixa até eu surpresa.

Oh Deus! Eu caí feio aqui.

Kalleu me olha feio, e eu disparo meu beicinho. Não gosto desse olhar dirijo a mim.

Ele entrega a sacola e a mulher paga, me dando um último olhar surpresa, ela sai, a acompanho com os olhos.

- O que está fazendo? - Escuto Kalleu e me viro.

- Ela te chamou de querido. - Falo como se fosse o óbvio, era, até eu dizer voz alta.

Nossa, eu nunca fui tão possessiva assim.

- Ela é casada há vinte anos, Sconse. - Ele coloca as mãos na cintura e me olha bravo.

Mordo o lábio e o olho suplicante. - Vai me dar algumas palmadas? - Suplico em contorcendo na cadeira. Seus olhos se arregalam, e suas bochechas ficam vermelhas.

- Você é maluca! - Ele parece atrapalhado e se vira, voltamos a amassar e cortar a massa.

- Bem, talvez. - Fico olhando sua bunda gorda, e Deus, quente. - Quer jantar comigo hoje? Eu posso cozinhar. Sabe, minha casa, vinho, nos dois no sofá assistindo alguma coisa, beijos... - Sussurro a última parte sedutora.

Vamos la homem, me tome!

Kalleu se vira e mesmo com as bochechas ardentes num tom de vermelho vivo, ele caminha até onde estou, para na minha frente e rosna.

- O que você quer comigo? Acho que isso é algum tipo de piada engraçada? Eu não sei que jogo é esse, mas acabou! - Ele está ofegante, e nossa... Sexy.

Suspiro me sentindo abandonada.

- Eu quero você. Todo você, baby. Vamos lá, seria mais fácil se você apenas aceitasse. Eu prometo ser boa pra você. - Sorrio largo.

Kalleu continua me olhando, seus olhos parecem não acreditar em mim, mas antes que ele possa pensar, eu o beijo. Lentamente, movo meus lábios sobre os dele, hum... Ele tem gosto de chocolate. Devagar movo minhas mãos para seu pescoço, ele é grande, mesmo comigo sentada no banco alto, eu mal chego em seu queixo. Minhas mãos se prender na toca que ele usa, arrancando ela, e segurando os fios grossos de seus cabelos. Gemo quando sinto suas mãos na minha cintura, então ele está me apertando contra seu corpo, me puxando para mais perto. Rodeio sua cintura com minhas pernas, e começo a me esfregar contra seu corpo.

Minha saia sobe quase aí ponto de mostrar o fim da minha meia calça, seus dedos apertam a pele da minha coxa, e eu gemo mais, mordo seu lábio, e ele começa a devorar minha boca, realmente me consumindo.

- É... Com licença! - Paramos de nós esfregar um no outro, eu me pressionando contra seu grande e gordo pau, ele com as mãos nas minhas coxas, me apertando, e nossos lábios vermelhos. Olhamos para o lado, e vemos quase cinco pessoas nos olhando, sorrio ao sentir Kalleu tenso contra mim.

- Desculpa senhoras e senhores, estava apenas dando bom dia ao meu homem. - Sorrio grande e me viro para ver Kalleu me olhando em puro choque. - Me coloque no chão, baby, por favor. - Rapidamente Kalleu me coloca no chão, e se vira de costas para o público. Sorrio e me arrumo. - Bem, tenham um bom dia. Até a noite querido, para nosso jantar. - Saio deixando todos paralisados.

Sorrio pensando em como mudar de cidade, mudou minha vida.

***

Animada salto do meu carro as sete da noite, já que descobri que a padaria fecha a seis, então caminho até a porta atrás da padaria, equilibrando todos os recipientes que eu mantenho nas minhas mãos, eu bato na porta. Ela se abre e um todo confuso e delicioso Kalleu abre para mim, ele usa uma calça de moletom folgada e camisas para dormir.

Doce e sexy.

- Boa noite, baby. Eu fiz o jantar. - Entro na casa dele e olho aí redor, é um espaço amplo e confortável, sala e cozinha juntos, e mais duas portas no corredor, o que parece ser um banheiro e quarto. Perfeito para alguém solteiro. Ruim para uma família. - Eu não sou muito boa, mas posso sobreviver, e manter alguns vivos também. - Sorrio e coloco os recipientes na mesa e começo a tirar tudo. - Eu tenho costelas assadas, purê de abóbora, e batatas na manteiga. Se não gostar de algo, eu também fiz bifes e hambúrguer. - Me viro e vejo que Kalleu não saiu da porta, ainda me olhando em choque. - Feche a porta e venha comer, baby. Onde você guarda os pratos?

- O que está fazendo aqui? - Ele fecha a porta e vem até a cozinha, me olhando confuso.

- Eu te convidei para jantar, e então você me beijou, e eu aceitei isso como um sim.

- Wow! Você me beijou. - Ele aponta para mim.

- Você parecia bem animado. - Coloco minhas mãos na cintura e olho para seu pau, que parece que está começando a ficar animado com a minha visita. Sorrio.

- Você simplesmente entra na minha vida, e começa a ocupar todo o espaço. Eu não faço a mínima ideia do que está acontecendo.

Ele parece chateado, então eu fico mais chateada, porque não quero ele chateado. Nunca. Então em sento na mesa, e o encaro.

- No primeiro segundo em que coloquei os olhos em você, eu soube que o queria. Eu vejo seus olhos em mim, você me deseja, eu te desejo, porque não tentar?

- Porque somos o oposto do outro, as pessoas vão olhar para nós dois e se perguntarem o que você tem na cabeça em andar por aí com alguém como eu.

- Alguém como você? - Isso está começando a me deixar irritada.

- Alguém gordo, feio, acabado, cheio de marcas de gordura. - Ele grita me olhando como se eu fosse louca.

No Conforto De Seus Braços Where stories live. Discover now