Capítulo XXV

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Coloco minha máscara e faço um rabo de cavalo. Bato na porta e um "entre" é ouvido. Ao entrar, me ajoelho em frente ao Hokage. Ouço Kakashi se arrumar na cadeira, e sinto mais um chackra ali.

Aí merda...

— Kiyomi, pode tirar essa máscara e se levantar. - Diz e provavelmente estava sorrindo. Levanto-me tirando e máscara, e meu olhar se encontra com o de Naruto.

Gomen'asai, Rokudaime-sama. - Sorrio sem graça, e ele faz uma careta.

— Não seja tão formal comigo, Kiyomi. Isso me dá nos nervos. - Massageia as têmporas. - Pode me chamar de Kakashi.

Tem certeza? Quer dizer, é o procedimento. - Digo baixinho para mim e sacudi a cabeça. - Bom, que seja. Por que me chamou aqui, Kakashi-sama?

— Bem... Tem uma movimentação de chackra estranha ao nordeste daqui. Nossos informantes disseram que um ninja poderoso, e com a bandana de Konoha, está amedontrando pessoas. Eu quero que você e uma unidade da ANBU analisem. - Eu assento. - Patrtam o mais cedo possível. - Assobio e Kōhei entra pela janela. Escrevo um bilhete para Kanae reunir a todos.

— Entregue a Kanae, Kōhei! - Ele pia alto e sai voando. - Iremos ainda essa noite, Kakashi-sama. - Digo e seus olhos cerram.

— Tão cedo?

— Temos que pegar o bandido desprevenido. Estamos com dois membros a menos.

— Como assim?

— Lembra-se do relatório que mandei sobre a missão de captura dos nukeninns Rank-A? - Ele assente. - Um de meus homens foi ferido, e uma das nossas irá ficar com ele. - Suspiro cruzando os braços. - E Kanae foi espancado hoje no centro.

— Ele está bem? Por que foi espancado? - Pergunta o platinado preocupado.

— Ele estava protegendo uma garotinha de "homens maus", como ela disse. - Faço as aspas com os dedos. - Eu o levei para casa e cuidei dele, já está melhor. Deixei a menininha sob responsabilidade de Ino, até acharmos os pais dela. - Sorrio minimamente, encarando Naruto.

— Obrigado, Kiyomi. Sabia que seria ótimo lhe colocar na ANBU. Dispensada. - Diz suspirando e saio da sala. O loiro vem atrás de mim, e segura meu pulso.

— Sim?

— Kiyomi, eu... Desculpe. - Cerro meus olhos. - Tirei conclusões precipitadas. Você estava certa, me desculpe...

— O ponto não é estar certo ou não. E sim, é que você pensou que eu estava te traindo. - Solto-me dele. - Eu não sei mais o que pensar.

— Kiyomi, desculpe... Você deve ter percebido, mas aquele dia eu saí para beber. Você ficou a madrugada inteira fora de casa, e quando eu volto, tem um homem seminu na nossa cama. O que quer que eu pense?

— Qualquer coisa menos que eu te traí. - Suspiro e ele aperta os punhos. - Não pensou em nenhuma outra explicação? - Ele fica quieto. - Se fosse te trair, por que raios eu estaria com você? - Como um estopim, ele me prensa na parede e me beija.

— Eu... Eu errei, anata... Eu deveria ter confiado mais em você. - Abraça-me e suspira. - Eu amo você, Kiyomi, me perdoe... - Pede e suspiro pesadamente.

— Eu lhe perdôo, Naruto. - Ele ergue a cabeça sorrindo minimamente. - Não se anime muito, ainda estou zangada. - O loiro sorri maliciosamente.

— Então, quando voltar da sua missão, vou arrancar essa raiva de você com gritos de prazer. - Lambe minha orelha e me arrepio, mas logo sorrio como ele.

𝕿𝖍𝖊 𝖀𝖈𝖍𝖎𝖍𝖆 𝕹𝖎𝖌𝖍𝖙𝖋𝖆𝖑𝖑 𝕾𝖔𝖓𝖌Onde histórias criam vida. Descubra agora