~Capítulo 20~

2.5K 222 117
                                    

Seul, Corea do sul

"Pov Jennie"

Ah sim. Lalisa Manoban era uma assassina. E eu era casada com ela. Foi por esse motivo que tudo aquilo aconteceu.

Eu me sentia traída, por todas as mentiras que ela me contou, que em seis anos isso nunca acontecera. Só queria saber o porque? O porque de tantas mentiras, o porque daquilo tudo.

Fui girada na colchão fazendo minhas costas sentir o item macio e quente das cobertas. Sua mão tateava meu corpo em busca do zíper, então eu a ajudei, fazendo com que o meu vestido tivesse fora de alcance. Minhas mãos trataram de retirar sua camisa, e começaram a trabalhar um pouco desesperada no botão de sua calça.

Talvez aquela seria nossa última noite juntas.

Talvez tudo aquilo acabaria.

Talvez um divórcio séria assinado.

Ou talvez, eu a amaria, mesmo com tudo, eu a amaria.

Ela mesma fez o favor de retirar as últimas peças que ainda estavam em nossos corpos. Então ela parou, me encarou e correu os olhos por todo o meu corpo, e mesmo sabendo que depois que tudo aquilo acabasse, algo aconteceria, ela sorriu. Aquele sorriso que há muito eu não via. Ela estava um pouco corada, tinha um simples e pequeno sorriso nos lábios, era como se estivesse comigo pela primeira vez.

Talvez eu a amaria.

Seu corpo era perfeito, numa escala de um a dez, com certeza era cem. Cem porcento perfeito. Como se tivessem desenhado ela com exclusividade, dedicasse o seu tempo apenas para esculpir aquela mulher, ela era perfeita, até o último fio de cabelo de Lalisa era perfeito. Como pode isso?

Ela se inclinou com um pouco de receio de ser rejeitada, mas a única coisa que pude fazer, foi sorrir para ela. Puxei sua nuca e apertei os fios que ali tinham, o porque eu amar tanto aquela mulher? Nunca saberei e acho que nem é preciso. Sua língua me deixava entorpecida, em transe, como só existisse aquilo. Ela tinha o melhor beijo do universo. Calmo e sincronizado, ela tinha gosto suave de uva, e por mais que nossas salivas fossem trocadas, aquele gosto nunca sumia.

Então ela desceu até o meu pescoço, o chupando sem violência, aquilo não era preciso naquele momento, estávamos apenas lembrando uma da outra como casadas. Sentia suas mordidas calmas, e me arrepiava inteira.

Seus beijos doces foram para o meu colo, para logo sua boca tomar meu seio. Suspirei. Movimentos circulares em meu mamilo, enquanto mais embaixo, sua mão livre massageava meu clitóris com calma, como uma tortura. Porque ela queria me torturar mais? Não sabia. Mas gostava.

Ela repetiu o mesmo ato no outro seio, aumentando a pressão em meu clitóris. Gemidos entrecortados saiam de minha boca, e apenas aumentaram de volume quando nossos olhos se encontraram. Lalisa tinha seus olhos vidrados nos meus, e uma expressão de prazer e satisfação. Seu alvo agora era minha barriga, aonde agora deixara marcas vermelhas, roxas, mordidas, que levaria dias e até semanas para sair.

Sua boca em um movimento rápido se encontrava em minha intimidade, e as suas mãos em minhas coxas abrindo minhas pernas para ter melhor movimentação ali. Sua língua quente e ágil, ia de meu clitóris até minha entrada, brincando e me torturando. Ameaçava entrar, mas não entrava. A expectativa era tão alta, que eu entrelacei minhas mãos em seus fios e a empurrei o mais fundo possível, estimulando o que fazia. Aquilo era bom. Céus aquilo era ótimo.

Lalisa continuava seu trabalho ali, eu via o movimento de sua cabeça animada, esfomeada, seus olhos fechados, enquanto emitia sons de aprovação. Minhas costas arqueavam sobre o colchão, e meu quadril descia em sua direção enquanto eu empurrava sua cabeça. Gemidos meus que agora viraram gritos extasiados, chamando seu nome e querendo mais daquela sensação maravilhosa que apenas ela me proporcionava.

Talvez eu a amaria.

Até que eu simplesmente não aguentei, e explodi tudo que acumulava. Meu corpo tremeu e eu me contorci violentamente, sentindo meu líquido escorrer e ser suagado por ela, que ficou ali até que meus espasmos acabaram. Ela voltou, com a boca vermelha e melada, com uma gota de meu líquido escorrendo pelo o canto de seus lábios, que ela fez questão de limpar com a língua. Ela se deitou sobre o meu corpo, e sem qualquer aviso penetrou dois dedos ali. Resfoleguei e gemi por tamanha excitação que eu estava. Eles saiam e entravam facilmente, o barulho molhado deles ali, me fazia delirar, e querer aquilo pro resto da vida. Querer ela pelo o resto da vida. E eu sabia que podia tê-la. Eu a amava e ela também.

Por um momento nada de ruim havia acontecido. Só existia a Lalisa que eu conhecera. A menina do interior que me ensinou tudo sobre o amor.

Eu poderia amar ela novamente, não era um bicho de sete cabeças.

Seus dedos iam até o limite, tocando pontos que ela sabia aonde eu sentia mais prazer. Para facilitar, passei minhas pernas por sua cintura, e com uma força que eu não sei da onde eu teirei, retirei sua mão dali e posicionei os nossos corpos, que como água e açúcar virarm um só. Ela franziu o cenho e gemeu colocando o rosto na curva do meu pescoço, ela rebolou vagarosamente. Nossos dedos entrelaçados, tudo conectado. Seu corpo ondulando perfeitamente em cima do meu, nossos gemidos altos, misturados, e manhosos.

Senti que estava perto pela segunda vez na noite, porém Lalisa estava comigo. E apenas três investidas foi o suficiente para atingirmos um clímax maravilhoso e quente.

Suspirei ao pensar em tantas coisas. Mas afastei aqueles pensamentos e me concentrei apenas na mulher deitada sobre mim. Não era necessário quebrar o silêncio, ele era o nosso melhor amigo, em todos os momentos.

Apenas puxei a coberta para cima de nós e acariciei seus fios.

Talvez, eu posso amar ela de novo.

...

Ela Segunda Temporada (Jenlisa)Where stories live. Discover now