capítulo 6

2.1K 283 54
                                    

Kayla Cooper:

Fomos para um cemitério, mas perto da casa, paguei o táxis e entrei no lugar que me dava calafrios:

- é a aqui mesmo?

- é, eu conheço Paris como a palma da minha mão, só tô meio ruim da cabeça, mas sei...

- aiai. - suspiro.

- vamos prestar atenção nos túmulos tá?

- era bom se informar é mais fácil. - parei olhando pra o administrador do cemitério.

- é verdade! Vamos sua gênia

Ele sai correndo e eu também corro.

[...]

Com ajuda de Jungkook mesmo o meu francês sendo péssimo consegui pedi que ele me levasse a um túmulo ou me informasse se algum rapaz com nome Jungkook ou com dita imagem que imprimir estava aqui. Bem não estava. Saímos dali e peguei um táxi:

- bem não está. - comentei baixo e disfarçadamente.

- Amém, mas ruim porque agora eu não tenho idéia de onde possa está..

- podemos falar com Francine ou tentar entrar em contato com SeokJin. - sugestive.

- faremos os dois. - muxei desgostosa.

Cheguei em casa e fui tomar um banho eu precisava. Depois fui jantar e um vazio tomava a casa, liguei a tv e passava um programa de culinária chato também, suspiro. Meu pai só mandava mensagem avisando que ia me buscar, sobre o trabalho e um simples boa noite. A família dele estava formada, acabei deixando uma lágrima escapar:

- por que está chorando? - Jungkook que estava sentado a minha frente questionou.

- não estou, foi um cisco que caiu no olho

- eu sinto suas vibrações negativas meu bem. - ele sorri ladino. - qual é problema?

- meu pai.. - dou de ombros. - ele não é o mesmo de antes

- hum

- ele.. ele era um pai presente, carinhoso, atencioso. - encarei Jungkook com os olhos marejados. - mas antes de vim pra França briguei com minha mãe, ela disse que eu não sei valorizar ela e que eu ia conhecer quem era meu pai de verdade.. meus pais são divorciados sabe. - abaixo a cabeça e fungo nariz. - minha mãe tem razão, ele não é mais o mesmo, ele me trata como se fosse uma de suas funcionárias de ouro.. - suspiro. - que raios eu tô desabafando com um.. - olhei pra frente ele não estava mais lá. - Jungkook?

[...]

Meu despertador tocou mais alto do que eu imaginei. Me levantei indisposta, mas fui me animar para mais um dia de trabalho. Me arrumei usando uma blusa xadrez, calça jeans escura, botas pretas lustradas e um casaco de frio com pelagem branca nas golas. Jungkook sumiu e eu achei estranho pela primeira vez. Não! Eu não posso me acostumar com fantasma em minha casa. Quando abri a porta o mesmo estava na porta e adentrou a casa:

- Kayla, me lembrei de algo! Pode nos ajudar

- o que? - me viro o olhando.

- eu acho que eu fui morto a mandato de meus pais e temos vários suspeitos que podem ter interesso meu corpo em algum lugar

- como assim? - pisco algumas vezes pra tentar absorver o que ele dizia.

- e se eu tiver sido assassinado?

- aí minha nossa. - coloco a mão na boca.

- SeokJin pode ter mandado me matarem, pra ele ficar com restaurante só pra ele, meus pais pra ficar com a casa dos Estados Unidos e essa casa foi só uma distração ou Francine tenha me matado e disse que foi acidente, tudo pra ela faturar.. uh? Gostou

- isso é sério Jungkook

- precisa ficar na cola da Francine e do SeokJin, aliás fique na cola desse vizinho ele me parece suspeito, aliás pergunta sobre se ele me conhece

- tá legal, tá calma! - respiro fundo.

Saímos de casa e esperei em frente ela como sempre pelo meu pai:

- você sumiu de repente, onde estava?

- não sei, não lembro, você tava chorando.. por quê?

- não nada, deixa pra lá

- tá legal. - dá de ombros.

- bom dia. - passa o rapaz ciclista.

- Lucas! - o chamo e ele para. - isso espera aí. - me aproximo dele. - bom dia. - sorri.

- bom dia.. - ele sorri. - você tá melhor?

- estou ótima. - coloquei as mãos na cintura. - então podemos conversar é que precisa ser em particular não na calçada?

- ah.. claro, sobe aqui na bicicleta que te levo no jardim aqui perto

Eu e Jungkook se entreolhamos e ele deu de ombros. Me virei para o mesmo:

- vamos

————(👻)————

Mandei mensagem para o meu pai avisando que fui lanchar de lá ia pegar uma carona com uma vizinha. Estávamos sentados no jardim, pude perceber que Lucas era muito bonito, ele tinha traços orientais misturados com ocidentais:

- bem, não sei se estou tomando seu tempo

- ah não, fica tranquila. - ele repousa sua mão em minha coxa e retira rapidamente.

- hum que bom.. - respiro fundo. - é que eu moro na quela casa e está acontecendo coisas estranhas. - ele me encara atentamente.  - alguém já morou ali?

- sim umas três pessoas que eu me lembre. - ele sorrio sem mostrar os dentes.

- quem exatamente? Quanto tempo?

- bem, a primeira pessoa foi um rapaz chamado Jungkook ele passou uns conselhos dois anos morando nessa casa até eu nunca mais ver ele saindo de casa, não sei exatamente o que aconteceu, mas parece que foi sério porquê foi um casal de coreanos e uma mulher que parecia uma empresária

Deve ser a Francine

- depois os outros dois morados foram um homem e uma mulher não duraram nem cinco dias ali, boatos que tem um fantasma. - ele dá um curto riso soprado.

E tem, e ele é super irritante

- esse tal de Jungkook você não sabe mais nada?

- bem.. ele é bem esnobe. - arqueio a sobrancelha com sua sinceridade.

- esnobe?

- sim, eu falei várias vezes bom dia e ele me ignorava, sempre subia na quela moto estranha dele e saía igual um louco nela, acho que ele é um mal amado só pode vivia só

De qualquer forma, aquilo parecia um pouco comigo. Vivia só, resmungava das coisas, estava frequentemente indisposta e de mal humor. As pessoas devem pensar quão sou mal amada, realmente, sou mal amada. Fui amada até um certo limite da vida e olha hoje:

- Bon Jur! Está aqui na terra? - ele sorri acenando.

- sim estou, só sabe disso sobre ele?

- sim somente

- eu acho que vou precisar de sua ajuda...

Ele tombou a cabeça para o lado me olhando confuso, sua testa levemente franzida é a prova de sua curiosidade.

Ghost •Jk•Onde as histórias ganham vida. Descobre agora