O DONO DA PORRA TODA *EM ATUALIZAÇÃO*

Capítulo 19.

Rafaela: Quer suco ou café?
Gringo: Os dois, tem torrada?
Rafaela: Aqui. —coloquei na mesa.
Gringo: Vai visitar tua prima?
Rafaela: Na verdade eu combinei com a Livia de irmos ao shopping.
Gringo: Não gosto muito da ideia, não quero que vá.
Rafaela: Luan, eu irei, eu combinei com ela.
Gringo: Então toma... —tirou do bolso um bolo de dinheiro e colocou na mesa.
Rafaela: Não preciso e não quero seu dinheiro, eu tenho guardado.
O deixo tomando café e subo para meu quarto, ajeito meu cabelo e pego uma bolsa pequena com algumas coisas, eu precisava lembrar de pegar o numero da Livia, quando desci ele não tava mais, melhor assim. Ouço uma buzina do lado de fora e era ela, graças a deus, pelo menos eu não ficaria a esperando. No shopping compramos algumas roupas, sapatos e eu decidi comprar um presente pro Luan.
Livia: Tu ama ele né?
Rafaela: O que?
Livia: O jeito que sorriu quando viu esse presente ...
Rafaela: É só um presente.
Digo e ela ri, depois fomos ao salão, resolvi cortar os cabelos, fiz tudo o que tinha direito.
Livia: Você está ótima.
Rafaela: Já está tarde—olho para meu relógio—melhor irmos.
Ela concorda e me deixa em casa, quando cheguei ele não estava, peguei as roupas que estavam na máquina de lavar e as estendi, fiz um sanduiche e comi, quando termino de lavar o prato me assusto com sua presença atrás de mim.
Rafaela: Me assustou. —o encaro e vejo seus olhos avermelhados—tudo bem?
Gringo: Chegou que horas?
Rafaela: Faz pouco tempo.
Gringo: Achou o que tava procurando? —perguntou sarcástico.
Rafaela: Como?
Ele gargalha e se aproxima, me encosto na pia.
Gringo: TU NÃO ME TIRA DE OTARIO NÃO, DE PUTA JÁ BASTA AS QUE EU TENHO AQUI.
 As palavras dele me machucam, fecho os olhos e sinto as lagrimas rolarem.
Rafaela: Por favor me deixa passar...
Ele não se move e eu acabo o empurrado e antes que pudesse sair ele agarra meu braço forte.
Gringo: TU OUVIU BEM NÃO É? TU SE LIGA PORQUE SE NÃO EU ACABO CONTIGO.
Rafaela: Tá me machucando Luan... —digo e ele me empurra no chão.
Me levanto e passo por ele sem o olhar, subo para meu quarto e tranco a porta, passei o dia hoje tão bem e agora isso acontece, porque ele era assim?
Não sei onde estava com a cabeça em me envolver com ele, não sei porque me entreguei a ele.
Gringo: ABRE ESSA PORTA. —Grita e eu me sento na cama.
Rafaela: SAI DAQUI ME DEIXA EM PAZ.
Gringo: ABRE. —gritou mais alto e chutou a porta.
Me levanto e abro a porta.
Rafaela: Eu quero dormir.
Gringo: Tu sabe muito bem que o teu quarto não é esse.
Rafaela: —respirei fundo— eu quero ficar aqui Luan e ... —ele não me deixou terminar e pegou pelo meu braço me arrastando pro quarto dele e me jogando com violência na cama.
Gringo: É AQUI QUE TU VAI DORMIR PORRA ENTENDEU? —disse alterado novamente.
Eu não disse nada e apenas me virei para o lado, engoli o choro, mais que merda. Sinto meu corpo tremer, ele se aproxima e me aperta contra o corpo me virando de frente pra ele, ele ficou por cima de mim.
Gringo: Eu quero te comer. —foi curto e grosso.
Rafaela: Mas eu não quero.
Gringo: Desde quando tu tem que querer alguma coisa? Eu mando nessa casa e em tudo que tem dentro dela inclusive em tu.
Rafaela: Por favor...
Gringo: AGORA TU ME VEM COM UMA DE POR FAVOR NÉ? TU NÃO GOSTA DE ME DESAFIAR VADIA?
Rafaela: ME SOLTA LUAN.
Ele solta minha mão e rasga minha roupa. Eu não tive a chance de dizer nada, ele me toma com força e me deixa marcas de chupões, aperta meu corpo com tanta força que sinto que ele vai me quebrar, sinto minha buceta ficar dolorida com as estocadas que ele dá, quando penso que tudo acabou ele me vira de costas e enfia seu pênis novamente em mim, me fazendo gritar por sentir um desconforto enorme depois de gozar ele deita ao meu lado e por ali fica.
Me sinto um lixo, incapaz de fazer qualquer coisa, porque estou aqui? Porque isso tinha que acontecer? Era uma provação ou um sinal de que eu não deveria nunca ter ido para aquela casa? Confiei no que eu sentia, confiei nele, eu conheci um lado dele que jamais imaginei que existisse, eu prometi não o abandonar e que seria dele, mas agora eu não sei se ainda lhe pertenço ou se ainda me tem.
| Luan — Gringo |
Acordo com uma puta dor de cabeça, do lado da cama estava tudo bagunçado, olho pro chão e vejo uma roupa rasgada, mais que merda o que eu fiz?