BRASS - FANFIC NEW SPECIES

Capítulo 17

Ciente que a humana estava frustrada, Brass pediu para lidar com crise dela sozinho, sendo logo atendido por Justice que antes de sair o diz algo que surpreende por completo:

— Destiny afirma que acasalou com uma humana com o cheiro parecido ao dela. Se houverem mais humanas usadas por Mercile, certifique-se que ela o diga... — pediu com educação antes de sumir de vista.

Escutando ela fechar as portas do armário que usava, ele subiu apressado as escadas, entrou no quarto e fechou a porta, recebendo um olhar furioso da mulher.

— Sai da minha frente — Rachel diz pausadamente numa clara ameaça, segurando sua bolsa.

Em resposta o macho tirou sua camisa e abriu os braços mostrando estar desarmado.

— Só quero conversar com você... — devolvendo em tom sério, sorri ao cheirar a raiva da mulher se dissipar.

Uma vez que ela já focava no corpo dele exposto e seu corpo reagia de maneira positiva ao que via, deixando Brass contente pelo resultado eficaz de sua ideia despretensiosa, mas eficiente.

— Eu não quero conversar com você! Sai daqui! — espernou como uma criança, fazendo o macho tomar uma iniciativa.

Para ajudá-la a relaxar, pois a humana precisava mais do que nunca ser montada naquele momento, tirou as malas dela que rosnou em resposta.

Recebendo um rosnando dele também, que não a assustou, uma vez que Rachel tentou empurrá-lo, dando um tapa no homem que puxou para perto, dando um beijo rápido e ansioso. Os dois queriam. Precisavam daquilo e não poderia esperar mais pelo que viria a seguir.

Rasgando as peças que a mulher usava, a guiou para cama, onde a deitou e quase caiu sobre a mulher que o puxou pelo ombro.

— Rae... — tenta a repreender, sendo cortado por ela que o beijou.

Tirando sua bermuda com pressa, ele se move até o meio da cama, onde já estava entre as pernas da mulher que as cruzou em torno da cintura dele.

— Só um minuto... — ele pedindo a ela é pego de surpresa pela humana que sem maiores problemas inverteu as posições ficando por cima.

Precisavam de camisinha para não correrem riscos de terem um bebê, ainda sim, sobre ele, Rachel Grayson deu início a beijos rápidos, que diminuíam o ritmo conforme ele tentava inverter as posições, o forçando a manter-se no lugar, sob ela e todas suas vontades.

Sua amiga Trisha havia o dito sobre mulheres que gostavam do controle, mas nunca pensou que Rae fosse uma delas. Isso até ela retomar os beijos rápidos, enquanto usava uma mão para massagear a ereção de Brass, que ao tentar se mover foi puxado pelo cabelo para deitar na cama, quando ela finalmente sentou-se sobre o membro dele.

— Rachel... — gemeu baixo, recebendo um selinho da humana que se põe a respirar fundo e dizer sim palavrão quase inaudível.

Sim, ele era grande para uma humana qualquer. Ia sugerir que a mulher fosse mais devagar, contudo ela se pôs a mover-se o deixando louco pela sensação que era estar dentro dela.

A mulher era tão apertada quanto ele pensou que fosse e quase impossível de não se descontrolar.

Reunindo toda suas forças, o macho a ajuda com as mãos na cintura de Rachel Grayson a ir mais depressa, esquecendo por alguns segundos que era o submisso dela naquele momento.

Situação que obviamente ajudou a mulher a ir mais rápido ao seu ápice, ele observa ao ela chegar ao seu orgasmo gemendo baixo, enquanto que ele não conseguiu evitar de rosnar alto, a assustando por alguns segundos.

Só então o fazendo lembrar que não estava acasalando com uma fêmea espécie, sim com uma humana que poderia ter um bebê se não tomasse as precauções devidas.

— Isso foi muito bom. Mesmo — Rae contando tenta sair de cima dele, que a impede.

Quem ela achava que ele era? Precisava aguardar algum tempo para que ele desinchasse e ela saísse sem se machucar.

— Você não está sentindo dor? — perguntou a mulher que o olhou nos olhos pela primeira vez desde que ela o montou.

Seu olhos estavam ambos laranjas e apesar disso a única mudança no seu rosto a se considerar eram as veias vermelhas em seu pescoço, que pareciam prestes a explodir.

— Não! Sempre disseram de vocês serem grandes e até mesmo machucarem, mas! Meu Deus! Foi incrível! E olha que eu sempre achei que tivesse algo de errado comigo quando... — ela falando sem parar não vê ele a analisando a espera de outras anomalias.

Deveria ligar para Justice? Ou talvez Trisha? Os dois? Destiny havia montado outra como ela. Havia alguma chance dele saber o que fazer? Estaria sua Rachel Grayson morrendo?

— Você está bem? — insiste em perguntar em tom preocupado.

O corpo dela estava muito mais quente que o de uma humana normal. Teria feito errado em montar na mulher?

— Incrível! Vamos de novo? — sugerindo animada é impedida pelo macho.

Ia pegar seu telefone, ligar para Justice e pedir a ele que trouxesse Trisha e... Bem, perdeu o raciocínio. A mulher o beijava manhosa, tão doce e meiga quanto uma fêmea presente no cio, descendo seus lábios para o pescoço dele, que chupou, lambeu e mordeu por fim. Tirando o homem de si.

Ela fez. Rachel Grayson voluntariamente se tornou dele sem que Brass pedisse. Com isso ele não pensa mais antes de inverter as posições, ficando por cima dela, que até tentou o distrair mais sem sucesso.

Precisava ver de perto os olhos dela mudando, além de ver onde mais no corpo de Rae as veias apareciam.

— Eu montá-la olhando nos meus olhos e depois de costas. Algum problema nisso? — pergunta Brass com calma a olhando nos olhos que voltaram ao seu normal.

Dando de ombros, põe seus braços no pescoço do macho, que tentando não forçá-la muito retoma os beijos a acariando para sentir se mais alguma veia saltava ou se comportava como as do pescoço dela.

— Mais forte! — Rachel pediu no ouvido do macho que atende e se põe a forçasse um pouco mais.

Ela era humana, não podia a montar como uma fêmea presente. Ao menos foi o que pensou ao sentir a mulher ficar frustrada.

— Brass. Por favor. Me foda... — implorando no ouvido dele o faz respirar fundo.

De qualquer forma precisava ir mais longe e saber até quanto ela aguentava. Com isso se põe a mover-se rápido e forte, o que a surpreende, mas faz a mulher feliz, que geme o nome dele manhosa e satisfeita até alcançar seu orgasmo mais rápido que da primeira vez.

Algo que, próximo de alcançar fez Rachel Grayson mudar  seus olhos e novamente exibir as marcas de veias no pescoço.

O que não era comum, pois Trisha já havia o deixado a par da dificuldades de humanas em terem orgasmos com seus parceiros. E não o disse nada sobre elas mudarem a cor dos olhos e acrescentarem veias ao pescoço.

Ainda sim, ele não demorou muito chegando próximo ao seu orgasmo, saiu de dentro dela, a sujando nas pernas o que a fez rir.

— Relaxa, cara! Eu sou estéril — avisa a ele que a encara incrédulo.

Assim como um espécie, a mulher era incapaz de gerar crianças. O que fazia dela uma fêmea espécie, não humana.

Decido a ir mais longe ainda e testar o quanto ela poderia aguentar, Brass a deu um beijo feliz pela notícia e mandou que ela ficasse de quatro. Aquela noite iria ser longa e iam se divertir muito.