Capítulo 12

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Juanita Narrando.

Como eu pude ser tão burra? Não é possível que acreditei em um americano de merda e me deixei ser enganada por ele, fodi um traidor e eu estou muito puta por isso

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Como eu pude ser tão burra? Não é possível que acreditei em um americano de merda e me deixei ser enganada por ele, fodi um traidor e eu estou muito puta por isso.

Hoje serei transferida para um presídio de segurança mínima até o dia da minha audiência. Na frente do presídio tem vários repórteres com seus microfones e câmeras apontadas para mim. Pois é eu sou uma pessoa famosa no México eu tenho uma rede de boates conceituada e sou uma mulher de respeito por isso não estou algemada e sigo maravilhosa, com um super batom vermelho, óculos escuros e cabelo partido ao meio e preso em um coque baixo na nuca.

— Senhora Zénon, poderia nos falar um pouco sobre sua prisão? É verdade que a senhora é uma narcotraficante?

— Quantas pessoas você já assassinou?

— O Agente Will nos informou que foi encontrado em um porão vários reféns que a senhorita usava como "Mula" isso é verdade? — Várias perguntas são metralhadas em minha direção, eu paro por um momento e respiro fundo.

— Eu sou inocente, pago os meus impostos e sou uma cidadã de bem isso deve ser um mal entendido. — Digo da forma mais cínica que consigo ser e posso ouvir os polícias bufarem e me levarem para dentro rapidamente me protegendo das perguntas diretas dos abutres dos repórteres.

— Vamos Zénon. — Uma policial diz e eu a sigo.

Paro em um balcão e uma carcereira me entrega uma prancheta com uma ficha.

— Preencha isso e coloque seus pertences aqui. — Ela bota um pote ao meu lado e eu me encosto no balcão para ler o que está escrito na ficha.

— Assine logo isso.

— Será que não te ensinaram que não se pode assinar nada sem antes ler? — Ela bufa e eu continuo a leitura e depois de uns dez minutos de enrolação eu assino aquela porcaria e começo a me despir das minhas jóias.

— Você consegue ver essa gargantilha? Ela custa três vezes mais que esse seu salário de merda, então quando eu sair quero que ela e minhas outras jóias estejam aqui no mesmo lugar. — Ela puxa o pote e enfia na prateleira junto com outros pertences cada um com sua descrição.

— Depois de cinco anos presa, você já vai ter esquecido de tudo que está aqui. Podem leva-la. — Como se eu fosse ficar aqui por cinco anos.

Agora entro em uma outra sala nessa tem outras três presas, uma negra com cabelo de trança, uma loira dos olhos azuis e uma menina que parece ser bem nova para estar aqui.

Senhora da Máfia Where stories live. Discover now