Capítulo 5

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Abro a porta um pouco nervoso. E lá estava ele, Alec com um ar um pouco envergonhado e com uma roupa que normalmente não usa. Usava na mesma roupa escura mas não o seu traje típico de shadowhunter mas sim uma camisa preta e umas calças clássicas também pretas. Também tinha trocado as suas botas por umas sapatilhas brancas com pormenores pretos.
Senti me um pouco envergonhado mas deixei esse sentimento logo.
- Muito bem! Muito melhor do que a vossa roupa de shadowhunters!- exclamei depois de o observar de cima a baixo
- O-Obrigado. Também não estás n-nada mal!- disse pondo a mão atrás da cabeça e ficando vermelho.
-Meu querido, eu nunca estou mal!- disse saindo pela porta e fechando-a- Vamos?
- S-Sim

Fomos andando até ao café. Durante o caminho falávamos de coisas sem sentido, por exemplo, o tempo, e de coisas um pouco mais importantes, como a batalha que tinha acontecido. Durante esse tempo pensei o que tinha escrito naquela carta e se iria acontecer alguma coisa nesse encontro.

Entretanto chegamos ao café, sentamos numa mesa e pedimos algo para beber. Eu como sempre pedi um Martini e Alec pediu uma bebida sem álcool, algo tipo um coquetel de pêssego. Durante esse tempo a conversa não era melhor da que tínhamos tido antes, apesar de aos poucos ir melhorando. Já tínhamos dito tudo que o outro precisava de saber de básico para qualquer tipo de relação. Estava a gostar da companhia mas a conversa já me aborrecia então abri outro tópico

- Porque é que decidiste convidar-me para vir cá contigo?- perguntei debruçando-me no meu braço
- Não sei- foi a resposta que obtive, nem mais nem menos.
- Não sabes? Isso é impossível!- respondi ficando um bocado chateado.
-Não sei mesmo - afirmou novamente

Não quiz mais falar desse assunto.
Já estávamos no café à uma hora então decidimos ir andando para casa. Alec iría me acompanhar até perto de minha casa e depois seguia para o Instituto.

Estávamos quase a chegar quando vários demónios começam a nossa atacar. Alec pegou rapidamente no seu arco e eu preparei me para o ataque.
Iam chegando mais e mais mas acabamos com todos eles.
Alec tinha se aleijado numa perna então eu curei-o.
- Obrigado mas não era necessário... Não te queiras incomodar com um arranhãozinho- disse levantando-se do banco em que estava sentado.
- Não tens de agradecer. Vamos embora- respondi ainda um pouco chateado com o que tinha se passado no café.

Depois de cinco minutos já nos nos íamos separar. Alec apenas agradeceu pelo tempo e disse que devíamos repetir. Eu despedi-me e continuei o meu caminho.

Durante o resto da noite pensei no que Alec tinha dito e pensei que aquilo não passaria de amizade.

Amar novamente Where stories live. Discover now