𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝙾𝚗𝚎

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Louis William Tomlinson. Ou simplesmente Louis, como todos os chamavam, exceto algumas pessoas intimas que lhe davam apelidos. Louis tinha 17 anos, era um dos poucos ômegas machos de Holmes Chapel, que era de fato uma cidade pequena, bastante familiar, pacata e conservadora. Louis era bastante popular, tinha uma das famílias mais conhecidas da cidade pela presença de ômegas, todos conheciam os ômegas Tomlinson, por serem atraentes, até mesmo no cheiro. No colégio, Louis tinha suas conquistas, era um excelente aluno, menor índice de faltas, sua foto era uma das primeiras folhas do anuário, sempre concorria a príncipe do baile. Louis tinha honra ao mérito, era tutor dos outros alunos, fazia parte do comitê de festividades, ele participava do programa de boas-vindas, para recepcionar os calouros e alunos estrangeiros, ganhador consecutivo das competições interestaduais de matemática.

Louis tinha belíssimos olhos azuis, os mais hipnotizantes de Holmes, de duvidar da Inglaterra. Lábios bem desenhados, nariz empinado. E aquilo não era o melhor, Louis sabia como ser gentil, algumas pessoas simplesmente o odiavam, por nenhum motivo aparente, mas o que ele poderia fazer? Louis tinha um cérebro invejável, era bem articulado, insubordinável - o que poderia ser um problema -, sabia falar, conquistava muitas coisas apenas com seu carisma. E definitivamente, ele tinha um corpo tentador, fazia muitos alfas terem paixões por ele, e betas também. Louis tinha o traseiro mais comentado de todo o colégio, era redondo pra caralho, e ele usava jeans skinny que mantavam qualquer um. Mas ele não era inocente, Louis sabia bem tudo que ele era, porém, se orgulhava principalmente de ser um bom aluno, amigo e filho. De qualquer forma, ele não era a pessoa mais amada do colégio...definitivamente não.

Existiam Harry Edward Styles. Ou Harry, alguns preferiam somente Styles. Harry era o ápice da popularidade. Harry tinha muitos méritos também, ele era a pessoa que mais recebia cartões no dia dos namorados, sem sequer enviar pra alguém - não assinado com seu nome -, ele era eleito o príncipe do baile desde a oitava série. Era o capitão do time de futebol, mesmo na Inglaterra eles jogavam futebol americano, por algum motivo, mas Harry era realmente muito bom. A primeira foto no anuário, era Harry. Ele tinha privilégios, quer dizer, Harry sequer era de fato estudioso, mas estava sempre nas competições acadêmicas para atrair alunos. Além de tudo, Harry estava no clube de música, o que poderia ser pior do que um galã que canta e toca violão? Nada! E se arriscava como fotografo entre os amigos, tendo o próprio blog de fotos.

Harry desfilava pelos corredores como um rei, de fato falava somente a coroa, ele já exibia-se com a jaqueta do time, como um grande cliché, quando Harry estava faltava somente uma trilha sonora de Right Round de fundo. Ele tinha um amplo sorriso, de grandiosos dentes, nem mesmo quando ele usou aparelho perdeu o charme, porque o sorriso estava sempre acompanhado pelas covinhas mais charmosas que existiam. Um olhar ambicioso, olhos verdes que atraiam a todos. Um corpo forte, não somente pelo porte de alfa, mas também por praticar muitos exercícios, ombros largos, costas bem amplas, barriga solida, músculos entalhados, pernas esguias, e tatuagens. E apesar de não ser um dos melhores, Harry era um aluno esforçado, estudava bastante, ele surpreendentemente era caseiro, um amigo fiel, nunca antes namorado, mas todos gostariam de estrear aquela posição. Harry até mesmo tinha um fã clube, com quase quintos integrantes no facebook. "Eu adoro Harry Styles" era o nome.

Louis e Harry seriam a dupla perfeita. Mas na verdade, o ódio foi distintivo. Eles sequer sabiam quando começou, mas um belo dia eles acordaram se odiando. Desde bem pequenos, Harry provocava Louis todas as vezes que suas famílias se reuniam, sem esforço, e Louis borbulhava de raiva, o rosto corava, e ele apertava um bico. Algumas cruéis discussões saíram disso. Nenhum deles nunca se desculpou, Harry de Louis podiam ser bem rancorosos, e quando as discussões aconteciam ninguém conseguia intervir, os olhos dos dois flamejavam de uma maneira desconhecida quando se encaravam. Depois de alguns anos, as discussões foram diminuindo, mas o desprezo somente aumentava, quando estavam no mesmo ambiente, Harry quem começava aquelas provocações, cutucava Louis, ou dizia algo inconveniente. Feito duas crianças birrentas. Anne e Johannah não sabiam o que fazer a respeito daquilo.

⋆ How Things Happen ➢ (l.s)  •  shortficWhere stories live. Discover now