Capítulo 8

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Julian Campbell

Diogo disse que elas foram para rodoviária, mas ainda não acredito que a bonequinha havia fugido de mim mas não por muito tempo.

Emma já tinha embarcado, procuro por algo naquela rodoviária só vejo pessoas embarcando e desembarcando, mandei meus homens mostrarem a foto dela e perguntar para as pessoas, e se for possível ver as câmeras.
Muito tempo havia passado até que avisto Diogo vindo.

- Descobrimos que ela foi para Califórnia.

- Mande preparar meu jatinho.

Você vai pagar muito caro por ter fugido de mim, Emma.

Fui direto para o aeroporto, o jatinho já estava pronto em uma área para minha chegada e logo após decolaria.

Eu imaginaria para onde ela iria, mas ela não estava lá na casa em que morava com seu tio, talvez ela ainda não tenha chegado na Califórnia. Fui para um hotel onde havia feito uma reserva, amanhã irei para uma das minhas residências aqui na Califórnia. Mandei Diogo selecionar um dos melhores homens para ficar na casa onde Emma morava, não iriam ficar visíveis para que ela percebesse.
Entrei no quarto frustado só ela me satisfaz nenhuma outra conseguia depois da morte de Catalina. Peguei um copo coloquei gelo e uísque e acendi meu charuto, ela vai ser castigada e começarei pelo nosso casamento onde ela ficará presa a mim pelo resto de sua vida e ela não fugirá por nada!
Tomo um banho deito na cama e durmo. Acordo com Diogo ligando falando que ela esteve na casa onde morava antes com uma mala, mandei seguir ela caso saísse.

— Senhor ela está saindo já estamos a seguindo.

— Já estou a caminho.

Tomei um banho rápido e vesti meu paletó, na entrada do hotel já tinha um carro a minha espera para me levar até a casa onde Emma morava com seu tio.
Havia passado horas desde que tinha chegado em sua casa, e ela não chegava Jhonatan, um dos seguranças que fica no lugar de Diogo, avisou que ela estava saindo do cemitério e já estava voltando.

Reparo cada detalhe dessa casa, não é grande mas não tão pequena entro em um corredor que dá em direção ao banheiro e três quartos, entro em uma porta e deduzo ser o quarto de Emma por ter cores neutras com ar feminino. Sento na cama e fico a esperando chegar. A casa estava silenciosa ouço um barulho de uma porta sendo aberta, segundos depois passos apressados em direção ao quarto.
Ao abrir a porta a vejo assustada olhando para mim, como eu disse, você não ficaria longe de mim por muito tempo. Você é minha!

— Olá, bonequinha.

— Isso não é verdade.— diz apertando os olhos.

Caminho até ela quando abre os olhos assustada tentando correr, sou mais rápido e a seguro jogando-a na cama, subo em cima dela e começo beijá-la e sinto uma forte mordida em meus lábios. Maldita, ela me mordeu de novo.

— Sai de cima de mim!

— Maldita!

Desferi um tapa em seu rosto, e puxo sua nuca para trás.

— Você vai voltar comigo, e se fizer qualquer gracinha vai sofrer mais ainda. Entendeu?

— Seu monstro quero que você morra!

Sorrir irônico para ela, puxei seu braço e fomos para o carro direto para minha residência, hoje a noite iremos para Nova York.
Chegando na casa vou direto para a suíte da casa com Emma.

— Tome um banho e descansa, iremos partir hoje à noite!

— Eu vou fugir de novo e você não vai mais me encontrar, vou ir para muito longe de você, desgraçado.

A raiva me consumiu dei tapas em seu rosto fazendo a mesma cair no chão e saio do quarto para mandar Jhonatan preparar o jatinho para que pudéssemos partir para Nova York, e mando comprar maquiagens para esconder os hematomas em Emma, e roupas para a mesma vestir.

Emma Swan.

Minha vida a partir desse momento se transformou em um inferno ao lado dele, o odeio com todas as minhas forças eu preciso fugir de novo dele não posso apanhar todos os dias, meu corpo dói pelo tapa que ele me deu e a maneira em que o impacto do tapa me fez cair, não consigo levantar para tomar banho, sentia um incomodo no pé e sem forças desisto de lutar ficando jogada no chão frio.
Um tempo depois vejo ele entrar com sacolas nas mãos as colocando em uma cadeira e vindo em minha direção, tento me encolher mas meu corpo dói ele me pega no colo e me coloca na cama e vai em direção ao banheiro e depois volta me despindo.

— Eu mesma posso fazer isso, ou você vai me violentar novamente?

— Calada!

Ele me pega de novo no colo e me leva para o banheiro me pondo na banheira, a água estava bem quentinha. O vejo se despindo também e encaro a parede, ele entra na banheira atrás de mim e começa molhar meu corpo, de canto de olho vejo Julian pegar uma bucha e sabonete em líquido e passar em meu corpo cuidadosamente, ele me deita em seu peito e vai passando a bucha em minha barriga, ele põe um pouco de sabão na mão e vai descendo até minha vagina ensaboando a mesma, senti um incomodo mas continuo calada, ele tirou o sabão do meu corpo levantou da banheira vestiu um roupão e colocou outro em mim e me levou para cama, e voltou para o banheiro. Estava muito cansada e acabei dormindo, Julian me acordou e me obrigou a comer e sem delongas eu comi, estava com muita fome.
Depois de comer voltei a dormir novamente.

Acordei e já era noite, o quarto estava vazio olhei ao redor e havia um bilhete em uma cadeira onde estavam as sacolas.

"Vista as roupas de frio que tem em umas dessas sacolas, em outra há maquiagem. Esteja prontas as 21h."

Procurei por um relógio naquela suíte e marcava 20:15, rapidamente comecei a me trocar passei apenas uma base no rosto para não ficar sobrecarregado.
Já era quase 21h quando Julian apareceu no quarto apenas me encarando, secamente falou para irmos se não chegaríamos atrasados para o vôo.

— Para onde estamos indo?— perguntando esperando por uma resposta a minha pergunta.

— Não é da sua conta.

— Se não fosse eu não perguntaria.

— Cale a boca.

— Só quero saber para onde estamos indo.

— Saberá quando chegar.

Não falei mais nada durante o trajeto, mas estava curiosa para saber onde estava indo.
Eu prefiro ir de ônibus, desde que meus pais morreram eu não gosto de aviões sinto medo.

Já estava no jatinho eu e Julian, eu estava inquieta por estar dentro de um jatinho prestes a decolar, não parava de me mexer quando o piloto anuncia que iremos decolar meu olhos arregalam e começo suar frio.
Julian aperta o cinto em mim e percebe minha inquietação.

— Pare quieta, já está me irritando!

— Eu tenho medo de avião.

Ele me observa por um tempo.

— Não vai acontecer nada, só fica quieta.

Logo após de decolarmos, foi até tranquilo mas ainda tive medo. Durante todo o vôo eu fui dormindo tentando evitar ao máximo o medo que estava sentindo.




























Não faço idéia do que esteja acontecendo com o wattpad que está apagando as fotos em todos os capítulos 🤦🏽‍♀️.

Nas Mãos Do Mafioso ( -PAUSADO- RETIRADO PARA REVISÃO E VERSÃO ORIGINAL)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora