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No capítulo anterior...

-Parece que estou sendo liberada da prisão e terei de seguir uma condicional. – Bufo olhando alguns termos ou precauções que teria de seguir após a minha alta.

-Essa é a ideia. – Diz finalizando a última assinatura. -Pronta para voltar à vida civilizada? – Sorri estendendo o braço para mim.

-Cala a boca e me leve para comer uma refeição de verdade. – Sorrio beijando sua bochecha. – Obrigada Kank, sabia que conseguiria. Gaara não deve estar nada satisfeito com isso.

-Com certeza não, mas ele recuou após ver os papéis que precisaria de minha permissão também, e que se houvesse algo que burlasse os protocolos de internação causaria sérios para ele, enfim, tudo nos conformes. -Sorri grande.

-Ele veio me visitar algumas semanas atrás...

-Ele comentou, disse que foi áspera. Não exagerou né? -Ergue uma sobrancelha.

-Ele me chamou de Temi.

-Você definitivamente não exagerou e espero que tenha dado um cascudo no sem sobrancelhas! Que abuso, usando meus apelidos super incríveis, tudo porque não consegue criar um. – Fez drama.

Sorrio tão verdadeiramente quanto possível, como senti falta disso...

Nos sentamos num restaurante e fizemos nossos pedidos.

-Alguma novidade de Shikamaru? – Pergunto.

-Não, a figura suspeita desapareceu novamente no deserto, mas parecia que ia em outra direção, não tenho mais nenhuma pista.

-Eles estavam mudando de esconderijo. – Afirmo.

-Como sabe?

-Bem, eu não contei, mas vou explicar algumas coisas que aconteceram durante minha estadia naquele lugar maldito.

-Está me assustando.

-Não é um conto de fadas Kank. Bem, talvez eu tenha mencionado o bastardo que pegava a maioria dos turnos para me vigiar e, bem... Tinha toda uma razão e um plano arquitetado para isso. Ele tem influência e dedos em toda parte no esquema sujo dele e de seus aliados. Bom, o bastardo fez com que eu fosse diagnosticada perigosa para os outros e me colocaram na ala vermelha, tirando meus banhos de Sol e tempo livre, ar puro e...-

-Mas que idiota! Eu vou matar ele! – Aumenta o tom de voz.

-Me deixe terminar Kankuro, por favor, isso não foi o pior.

-Mas que...-

-Sim, bem... Depois de umas semanas trancada sozinha, bem tarde da noite ele veio ao meu cubículo e me dopou, eu tentei manter o comprimido firme na garganta para ele não descer, como sempre fazia, mas acabei não aguentando e o engoli. Me senti entorpecida, dopada, como nunca antes, Kank... Um tempo depois ele veio novamente e tentou me estuprar.

-Temi! Mas...-

-Me deixe terminar Kank, por sorte ele passou muito tempo falando um monte de baboseiras que não valem a pena serem reproduzidas novamente, mas bem, me injetou alguma droga – que ele sabia que não seria detectada no meu exame, então não adiantaria pedir ajuda- e eu paralisei, não conseguia me mover e quase não conseguia respirar, mas, antes que ele pudesse realmente me fazer algo, eu senti uma pontada de dor absurda, aqui de dentro – Aponto para meu peito – E eu o senti, senti Shikamaru, assim como senti na vez em que morreu. – Explico.

-Achei que a conexão de vocês estava mais fraca.

-Sim, mas bem, ele morreu novamente.

-O quê?! – Grita assustando algumas pessoas.

Um Preguiçoso e uma Problemática - 2ª TemporadaWhere stories live. Discover now