12 - Escola

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Oi amores! Tudo bem? Saudades desse plot que reviveu, né? Eu também.

Como supôs, seria uma missão mais complexa do que inicialmente julgara

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Como supôs, seria uma missão mais complexa do que inicialmente julgara. 

— Eijiro, pelo amor de Deus, eles vão ficar bem! — segurou o braço do esposo que chorava compulsivamente tentando fazê-lo se mover. Era o mesmo que tentar empurrar uma montanha.

— Mas eles ainda são tão pequenininhos, Suki!Eu tenho medo de acontecer algo. — Havia medo e tensão real em sua voz, como se fosse uma estivesse a ponto de largar as crianças na floresta à própria sorte.

Katsuki revirou os olhos e grunhiu, afastando-se dele antes de iniciar as explosões. Amava aquele homem estúpido e gentil que se sabia ser maleável com os filhos e corajoso no campo de batalha — uma combinação maravilhosa —, porém detestava o quão teimoso ele podia ser em algumas ocasiões.

— Não torne tudo mais difícil, Eiji, você é o adulto aqui, se recomponha!

Já estavam naquela peleja há mais de dez minutos, com o ruivo agarrado aos gêmeos sem querer se afastar. Os dois pareciam bem com a ideia de sair de casa para ficar na creche, sorriam ansiosos para se misturar aos demais e até lutavam para sair do agarre do pai sem muito sucesso.

— Nós vamos nos atrasar desse jeito. — Katsuki tornou a repetir, contando mentalmente quantos minutos ainda seria capaz de lutar aquela batalha inútil.

Ora, porra, ele não era o único assustado com a possibilidade de deixar seus bebês, porém Katsuki era racional.

— Eu não ligo, os nossos bebês vem em primeiro lugar, sabe disso! — protestou, esfregando o nariz no pescoço de Hideki que riu de cócegas, afastando-o com dedinhos vacilantes.

Katsuki suspirou, momentaneamente desistindo de tentar convencê-lo a deixar os filhos se afastarem. Haviam concordado que aos dois anos eles frequentariam uma escola que modo que pudessem voltar a trabalhar no mesmo turno, era uma discussão que considerava encerrada. Apenas Naomi ficaria com os avós por conta de seu problema respiratório. Pesquisaram muito até encontrar uma escola cuja grade curricular ofertasse o que Katsuki considerava essencial, afinal não importava se os filhos tinham apenas dois anos, era óbvio que não desejava que eles aprendessem apenas a brincar com as demais crianças, ainda mais sendo Hikari e Hideki meio lentos para aprender. 

De manhã Eijiro já dava seus primeiros sinais de desistência, iniciando uma conversa sobre ser muito cedo e eles poderem adiar por mais um ano. Ao vê-los de uniforme, tão gordinhos com os tênis temáticos do Red Riot e Ground Zero ( Katsuki escondera as crocs amarelas) ele chorou como se tivesse sido atingido por um chute no saco. Hikari resmungou mexendo na jaqueta, a barriga estufada e as bochechas balançando enquanto se ocupava em observar o zíper. Hideki mastigava um biscoito e compartilhou com o irmão, oferecendo com resmungos de "que, bicoito".

Nosso Segredo (livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora