5- A festa

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By: Natalie Smith

Caindo a noite eu comecei a me preparar para a festa, eu não perdia uma, era minha distração de todos os dias cansativos de trabalho de todos os casos que atendia, além de que minha cabeça fervilhava com o caso do Montenegro e a ameaça que sofri. Mas tentava tirar isso do pensamento com boas festa, boas bebidas e mulheres. Eu vesti um vestido preto decotado que deixava praticamente toda as minhas costas a amostra e calcei uma sandália delicada com saltos pequenos. Me olhei no espelho e estava esplendorosa como sempre. "Vamos Rodrigo!" – exclamei abrindo a porta do apartamento.

Ao estacionar meu carro e descermos já dava para escutar as batidas da festa, Rô e eu entramos na porta da frente observando a festa, "vai ser bem interessante isso" – falei com um sorriso sarcástico no rosto.

Marcos: que bom que vocês estão aqui – nos cumprimentou com um beijo na bochecha - fiquem a vontade, as bebidas estão na adega podem escolher a que quiserem o garçom servirá.

Natalie: muito obrigada! – disse dando um sorriso.

Peguei uma bebida para começar a festa e comecei a explorar a procura talvez de alguém interessante o bastante para mim. Estava dançando com Rodrigo me divertindo, quando uma visão repentina e inesperada fez desmanchar meu sorriso. Rô havia percebido a mudança em meu semblante e focou em mim.

Rodrigo: o que houve?

Natalie: veja quem está aqui. – apontei com a cabeça para Priscila que havia chegado com aquele babaca da última festa. – você sabia que ela viria?

Rodrigo: lógico que não.

Priscila não havia percebido minha presença ainda e por Deus ela estava maravilhosa, que mulher linda, não merecia andar com aquele cara, não sei por que não fui com a cara dele. Ela parecia observar o ambiente quando seus olhos encontraram os meus que já a observava há um tempo. Notando minha presença e a de Rodrigo ela veio até nós.

Priscila: nossa! Vocês por aqui, não esperava encontrá-los. – disse nos cumprimentando com um abraço.

Natalie: também não esperava. – falei retribuindo o abraço a ela.

Eu nem ousei falar com aquele cara, estava com raiva dele e nem sabia pelo que. No mesmo instante ele já chamou Priscila para dançar e ela não recusou. Enquanto eles dançavam alegremente eu a observava de forma nenhum pouco discreta, o que fez Rodrigo perceber meus olhares sobre ela.

Rodrigo: para de secar a garota ela está acompanhada, não vê? – ele disse próximo aos meu ouvido.

Natalie: do que você está falando, eu nem estou olhando para ela.

Rodrigo: como não? Nem se quer tenta disfarçar.

Natalie: me deixa, Rodrigo.

Eu permanecia olhando para ela e as vezes ela me olhava também. Eu odiava ver aquele cara com ela, que raiva. Mas, eu queria também aproveitar a festa, já que ela estava acompanhada eu também arrumaria uma companhia. Quão tola eu estou sendo? Ela sempre foge de mim e aparece com aquele cara. Sou uma tapada mesmo, instante.

Eu fui buscar o meu quarto drink daquela noite já estava começando a ficar alterada, eu dançava muito mais solta e estava chateada por ainda não ter encontrado ninguém legal o bastante. Eu sentei numa poltrona que havia num canto escuro da sala daquela casa, quando eu virei meu rosto Priscila estava se beijando com aquele idiota e nossa aquilo me consumiu por dentro de uma forma incontrolável, mas, afinal o que estava acontecendo comigo? Que coisa chata eu sentia, algo que nunca havia sentido. Eu tentei não ver aquela sena que me consumia. Há alguns dias ela estava dormindo comigo e agora está com totalmente o oposto ali, se agarrando.

MINHA PEQUENAWhere stories live. Discover now