24- Sábado

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By: Natalie Smith

Acordei pela manhã me sentindo tão bem como nunca, dormir e acordar ao lado da mulher que amo não tem preço, nunca pensei que seria tão bom. Me estiquei na cama me espreguiçando e passei a mão sobre o colchão do lado que Priscila dorme, mas estava vazio. Poxa, gosto tanto quando acordo com ela do meu lado. Bateu um frio, então me aconcheguei mais no edredom para me aquecer, ela não estava aqui, mas o cheiro dela se fazia presente, peguei seu travesseiro e me envolvi nele sentindo ainda mais o cheiro. Minha nossa como esse cheiro me acalma, dá-me tanta paz e... tanta saudade, mesmo que tenha passado a noite inteira ao lado dela. Fiquei lembrando da noite passada, do como sabemos fazer cada comento nosso inesquecível, fiquei rindo abobalhada com as lembranças. Eu sinto tanto amor, tanto amor que eu seria capaz de tudo só para vê-la feliz. Fechei meus olhos e tentava lembrar das mãos dela no meu corpo, sua boca na minha pele, as unhas me arranhando, seu beijo...

Sai dos meus devaneios quando ouvi o barulho da porta se abrindo e olhei minha mulher entrando para o quarto toda fofinha vestida em um pijama de calça cumpria, com uma bandeja na mão e sorrindo para mim. Me derreti inteira. Ela apoiou a bandeja na mesa de cabeceira, sentou na cama passando a mão nos meus cabelos e me dando um beijo na testa, amo quando ela fica toda carinhosa comigo. Fechei meus olhos para aproveitar seu toque.

Acho que um dos melhores carinhos afetivos de todos é beijo na testa, não sei, mas acho muito fofo, seja entre casais, amigos, família.

Priscila: bom dia, amor. – Falou toda carinhosa e depois se aconchegou comigo em baixo do edredom me abraçando.

Natalie: bom dia, meu amor – falou com a voz arrastada e rouca.

Priscila: dormiu bem?

Natalie: muito... como sempre quando durmo ao seu lado – sorri.

Priscila: aí como eu te amo – ela me apertou mais ainda.

Natalie: também te amo muito – apoiei minha cabeça na volta do seu pescoço, por baixo da coberta ela fazia carinho em minhas costas nua, subindo e descendo com as pontas dos dedos ao longo da coluna me fazendo arrepiar.

Priscila: trouxe nosso café, deve estar uma delícia, como tudo que eu faço – nós rimos.

Natalie: não tenho a mínima dúvida disso – falei maliciosa – mas, não precisava se levantar cedo para isso, tinha ficado aqui agarradinha comigo nesse friozinho maravilhoso.

Priscila: não é tão cedo assim, já passa das nove horas e hoje é dia de jogooo. – ela falou empolgada.

Natalie: a não Priscila, vai me trocar de novo por causa de futebol?! – fiz bico manhosa.

Priscila: Óbvio que não, você vai ficar do meu lado, vou ficar agarradinha contigo e te dar muito carinho.

Natalie: duvido! Você quando assiste não tira os olhos da TV e fica só xingando os jogadores inquieta.

Priscila: dessa vez prometo que não.

Natalie: sei não viu... – escutei a barriga dela roncar alto e eu ri – parece que tem um monstrinho aí querendo ser alimentado amor – falei em um tom esgarçado passando a mão na barriga dela;

Priscila: eu estou morta de fome, esqueceu que nem jantamos ontem? Quer dizer... não com algo que enchesse nossa barriga. - Rimos. Realmente eu também estava morrendo de fome, havíamos só bebido e comido alguns petiscos na mesa.

Natalie: um... bem que meu jantar ontem foi uma delícia – passei a língua no pescoço dela e percebi ela arrepiar.

Priscila: safada! Mas, é sério amor levanta logo, daqui a pouco vou desmaiar de fome.

MINHA PEQUENAWhere stories live. Discover now