Beyond Time - Zayn Malik

Capítulo 38: Por Favor...

Boa Leitura, xoxo

A R I A

Pronta e plena, saímos do hotel, indo em direção aos dois carros que estavam nos esperando.

- Motoristas porque vamos chumbar. - Louis explica, me puxando em direção a um carro. - Pode ir, Tyler. - Sendo assim, os outros vão no outro carro e Louis se vira pra mim. - Okay, vamos aos planos.

- Planos? - Pergunto confusa e Louis olha o celular que apitou, soltando um sorriso malicioso quando olha a tela.

- Isso está melhor do que eu pensava. - Como ele continuava me ignorando e não falava logo o que queria, eu pego meu próprio celular e fuçar nas coisas, ficando chocada com o tanto de menção no insta. A foto estava fazendo um sucesso. - Olha. - Tiro a atenção do meu celular e olho pro do Louis, onde se lia:

Payno Cu:

|| Z tá perguntando se você e a Aria tão tendo algo. || - Recebido.

|| "Curiosidade" segundo ele. Mas como a gente gosta de falar, curiosidade meu cacete.|| - Recebido.

|| Mas tenho que te falar sobre uma conversa que tive com o Z hoje. Assunto sério. Mas esquecendo isso agora, diz ae o que eu respondo. || - Recebido.

Enviado. - || Responde nada não. ||

Enviado. - || Fala que não sabe e deixa o assunto morrer. ||

Enviado. - || Quero saber essa história de conversa ai. ||

Então ele pega o celular de volta e não vejo a resposta de Liam.

- Ah, Lou, não vejo nada demais. Ele só deve ter ficado curioso pelo jeito que a gente se trata, só isso. - Louis me olha com a maior cara de "aham, senta lá, Claúdia". E volta a digitar no celular.

- Dois tapados. É o que vocês são. Dois tapados. - Não discordo. - Agora eu tô curioso pra saber que conversa foi essa. O miserávi do Liam não quer me dizer por mensagem.

- Não dever ser nada n...

- Shiu, sua opinião no momento está sendo péssima, já que você não percebe nada. Nem quando o cara tá dando todos os sinais possíveis de "eu quero você." - Rolo os olhos.

- Você tem que admitir que é um jeito estranho de demonstrar isso. Além de quê, senhor Aluísio Tomlinson, você não está contando na equação a relação dele com a Gigi. - Louis bufa.

- Que relação, mulher? Você nunca viu eles juntos, sorte a sua, no inicio eram lindos. O casal que você olhava e falava "meta". Agora é como ver dois estranhos tentando ficar juntos no mesmo cômodo e fingindo intimidade. - Disso eu duvidava. - Ou melhor, dois amigos.

- Bem, se você diz. - Dou de ombros.

- Senhor Tomlinson, senhorita, chegamos. - Louis mal esperava o "chegamos" e já pula do carro. O acompanho e chegamos sem nenhum flash dentro da boate, o que eu achei que seria impossível. O resto dos meninos tinham chegado um tiquinho mais cedo e já estavam acomodados.

- Se tivessem demorado mais um pouco eu já ia estar com ciúmes. - Harry brinca e eu e Louis sentamos na mesa, entrando na conversa que estava tendo.

Z A Y N

- Zayn, para de me encher, cara. - Liam fala e eu suspiro. Eu só tinha perguntado duas vezes. - Eu não sei o que eles estão fazendo, eu não sei que horas chegam e principalmente, depois da nossa conversa, eu não sei porquê você sequer dá a miníma por isso! - Meus olhos ficam maiores pelo susto desse surto dele.

- Meu Deus, homem, relaxe. Eu só estou curioso, só isso. Nada mudou. - Ele rola os olhos e me ignora, nos juntamos a mesa com Niall e Harry. Logo após uns minutos, Aria e Louis chegam. Porque demoraram tanto, é o mistério.

- Se tivessem demorado mais um pouco eu já ia estar com ciúmes. - O Harry tava pedindo.

Pedindo pelo quê?! Minha consciência grita. Se eu tinha tomado a minha decisão, deveria me manter firme a ela e continuar com o lance de só amigos. Amigos não sentiam tanto ciúmes um do outro. Não que eu estivesse sentindo.

- Certo, vamos beber! - Liam anuncia e segue pro bar, sem nem perguntar o que vamos querer, ele volta com vários shots.

- Virem. - Louis usou um tom de ordem tão forte que ninguém ousou desobedecer. Desceu fácil.

- Vamos fazer assim, cada rodada um vai pegar. - Harry propõe e já levanta pra ir pegar a próxima. O ritmo tava foda.

- Vamos ficar olhando um pra cara do outro? - Niall fala divertido e negamos. Mas o que vamos fazer?

- Eu aconselho terapia. - Aria brinca e Harry volta com os copos.

- Já te disse, amor. Hoje eu vou. - Rolo os olhos, pegando meu copo e virando de vez, notando só depois que era tequila. Enquanto todos estavam no sal e limão, eu tava morrendo.

- Nossa, Malik, vai com calma. - Mostro o dedo pro Tomlinson e chupo meu limão, pra ver se o ardor passa. A lógica não bate, mas funcionou muito bem até.

Mal percebo quando a mesa vai ficando vazia, o álcool já estava bastante presente no meu sistema, mas nada que eu não conseguisse aguentar. Não tinha passado do limite, estava bem, mas não sóbrio. Agradeço quando alguém me oferece uma água.

- Por que você não vai dançar ou sei lá? - Quase rio quando Aria me pergunta isso e percebo que só tinha sobrado eu e ela na mesa.

- Eu poderia perguntar o mesmo pra você. - Contra argumento e ela dá de ombros.

- Bem, então eu te responderia que é porquê eu não sei e iria precisar de bem mais álcool no sistema para sequer pensar em tentar. - Sorrio e brindo meu copo em sua direção.

- Eu mesmo não poderia ter descrito melhor. - Viro a minha água, percebendo estar com bastante sede.

- Eu sei que não é uma boa hora ou local, mas se você quiser continuar a conversa... - Ou sessão no caso.

- Você realmente está empenhada em me dar sessões de terapia, né, amor? - Pergunto divertido. Ela não desistia.

- Se fosse só isso que eu quisesse... - Me viro pra ela, achando que não tinha escutado direito.

- Como? - Ela fica vermelha e desvia o olhar.

- Eu disse que é o meu trabalho. Não me sinto bem não cumprido-o e ficando recebendo para me divertir. - Tenho muita certeza que não foi isso que ela disse, mas deixo passar. Abro a boca para responder, porém ambos avistamos Louis acenando para um cara alto e forte do seu lado.

Seu celular vibra e ela pega.

- Bem, ele está me chamando pra ir conhecer o amigo. Se você realmente não quiser, eu vou lá. - Ela avisa e de novo o mesmo sentimento que está me cercando a dias aparece. Eu queria aquela mulher, eu a desejava, mas eu tinha medo do tamanho da força desse sentimento.

Enquanto observo ela se levantar da mesa, percebo que meu corpo agiu inconscientemente e agarrou seu pulso. Solto imediatamente, quando ela se vira confusa.

- Por favor... - Por favor o que? O que eu poderia pedir pra ela? Antes que eu possa pensar, as palavras saem da minha boca. - Não vá.