capítulo um

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*

— Acho melhor você tirar esse bico da cara Park Jimin — faço um bico maior ainda apertando meus braços cruzados sobre o peito.

— Já conversamos sobre isso, você vai passar um mês na casa da sua tia enquanto eu resolvo os problemas da Impresa no Japão — reviro os olhos voltando meu rosto para o lado encarando meu pai que não tira os olhos do celular digitando sem parar.

— Mas pai, porque eu não posso ir com o senhor? Eu não vou dar trabalho, além disso — Abraço seu braço esquerdo precionando minha bochecha em seu ombro
— Eu sempre quis conhece o Japão — ele supria me olhando.

Papai não era um homem velho, pelo contrário era muito novo e bonito, só tem 48 anos e aparência de um homem maduro, não velho.
Eu gostava de aparecer com ele, me deixava mais orgulhoso de ter um pai lindão e rico, eu não sou novo de mais, tenho meus 20 anos, papai engravidou a mamãe muito cedo, inexperiente como ele sempre diz.

— Não posso levar você jimin, você sabe como essas viagens que eu faço sempre sai sobrecarregadas, você ficaria entediado e eu jamais teria tempo para sair com você — me afasto de seu corpo forte me encolhendo no banco.

— Você nunca tem! — não era verdade, ele sempre me colocava em primeiro lugar, mas fui criado com muitos mimos e "sim ” na minha vida que não estou acostumado com um “não” de cara assim.

Mais um suspiro e finalmente, ou melhor, infelizmente a limusine para, me fazendo quase pular no colo do papai.

— Por favor papai, me deixe ficar com a Rose ou com a clara, só não me faça ficar com a tia Hyuna, por favor por favor papai — implorei me agarrando Mais ainda em seu terno.

— Já conversamos park jimin, não faça birra — tirou minhas mãos de seu terno saindo do carro
— Vamos.

— Não não não não… — permaneci no banco vendo o homem do lado de fora ficar vermelho e não era devido ao sol já que está a noite.

— Park Jimin! — reclamou irritado olhando para os lados antes de pôr a cabeça para dentro do carro
— Se você não descer desse carro e me acompanhar até a casa de sua tia e ficar lá até eu voltar daqui a um mês eu juro por sua mãe que Deus a tenha, que eu lhe dou uma surra.

Papai nunca havia me batido, também nunca se irritou ou me repreendeu assim, isso porque eu sempre fui um bom menino obediente sempre, assim como mamãe me ensinou. Então, porque papai estava fazendo isso? Eu não quero ficar num lugar como esse, eu amo minha tia mais por Deus eu não vou sobreviver a uma favela.

— Mas papai eu prometo me comportar — me ajoelho no banco juntando as mãos em frente ao meu corpo pondo meu melhor bico e aspersão de coitadinho porque papai nunca resiste a minha carinha.

— Se me deixar ficar em casa eu prometo que não irei sair de lá se não for para faculdade e a igreja, a Clara cuida bem de mim e vai te contar tudinho que eu fizer.

— Clara mima você de mais, ela deixaria você fazer tudo que te desse, na telha.

Ele não está errado. Clara é a governanta da casa, está com nosco desde que meus pais se casaram, e depôs que mamãe morreu ela se dedicou em ser minha mãe até hoje e não é a toa que papai não desconfia de que ela faça tudo que eu pedir. Clara seria a única pessoa que me ajudaria a enterrar um corpo.

— Eu posso ficar com a Rose, você sabe que ela nunca me deixa fazer nada — Rose é a minha namorada, um doce de menina mais muito chata e mandona, mais ainda sim, o amor da minha vida
— Por favor papai, eu não vou sobreviver a um lugar assim! — sussurrei a última frase olhando ao redor.

O Feirante Where stories live. Discover now