26. You got me feeling things I swear that I have never felt

350 41 38
                                    

You got me feeling things I swear that I have never feltAnd you have a way with saying words that always stick around

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

You got me feeling things I swear that I have never felt
And you have a way with saying words that always stick around

not thinkin' bout you - ruel

               Caminhei calmamente pelos corredores do colégio, observando a figura que procurava dentro das calças de ganga escura, que privilegiava a vista para as suas pernas torneadas

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Caminhei calmamente pelos corredores do colégio, observando a figura que procurava dentro das calças de ganga escura, que privilegiava a vista para as suas pernas torneadas.

Encostei-me ao cacifo cinza, passando completamente despercebido pela jovem de cabelo castanho, abrindo um sorriso de lado.

- Aquela Charlie Mitchell voltou a escrever artigos sobre mim, para o jornal da escola. – Barafustei, revirando os olhos para a rapariga que sorriu na minha direção.

- Ela fica feliz por saber que gostaste do artigo. – Charlie piscou o olho, divertida naquela tarde.

A capa desta semana focava na equipa de lacrosse e tinha sido o primeiro artigo escrito por Charlie, desde o seu retorno à Presidência do jornal.

- Pela primeira vez não fui criticado, posso finalmente confirmar que gostas de mim? – Charlie fechou o cacifo, com uma expressão confusa.

- Devo ter publicado a versão errada mais uma vez, a versão em que criticava era a final. – Brincou, abrindo um sorriso relaxado na minha direção. – Significa que a jornalista imparcial Charlie Mitchell tolera a tua presença, Davis. – Revirou os olhos, sem perder o sorriso. – Esse ego costuma prejudicar o teu pensamento com alguma frequência.

Revirei os olhos.

- Bem-vinda de volta à presidência do Jornal do Colégio, Mitchell. – Fui sincero, observando o brilho instigante nos olhos de Charlie, que adivinhavam a provocação que a sua língua venenosa não demoraria a revelar.

- Voltámos ao Mitchell? – A sua mão pousou sobre o jornal, contra o meu peito. – Quando partilhamos a mesma cama tens tendência a preferir o nome Charlie. – Provocou num tom baixo.

Prendi o sorriso, mordendo o lábio e observando-a com atenção. Nós não podíamos terminar com os jogos, porque isso era algo que fazia parte de nós.

DARE TO FALLWhere stories live. Discover now