Como Ser Uma Rainha - LIVRO 2 | CONCLUÍDA

CAPÍTULO 7

🌻

Eu amei poder passar minha tarde no orfanato.

Ficava triste em pensar que aquelas crianças não tinham seus pais biológicos ao seu lado, e desejava do fundo do meu coração que eles pudessem encontrar uma família que cuidassem e os amassem como merecem.

Sem dúvidas aquelas crianças animaram a minha tarde.

"Vamos?", Henry se aproximou de mim.

"Já?", desanimei.

"Já está escurecendo", suspirei triste e assenti.

"Tudo bem, vamos", não queria, mas era preciso.

"Prometo que outro dia te trago aqui novamente", me animei e sorri contente.

"Onde está seu pai?"

"Ele precisou voltar para o Palácio, tinha algo para resolver"

"Okay, vou chamar a Luna e a Grace", me virei para sair mas ele pegou em minha mão me fazendo voltar para ele.

"Vamos para o palácio comigo?", falou manhoso.

"Está ficando tarde"

"Eu mesmo te levo de volta", abraçou minha cintura.

"Eu estou com a Luna", olhei em seus olhos.

"Leva ela para lá também, depois deixo as duas em casa sãs e salvas"

"Mas..."

"Por favor", disse manhoso.

"Tá, tudo bem, eu vou", ele sorriu, "vou chamar as meninas"

[...]

"Ai meu Deus, o que aconteceu com vocês?", a rainha nos olhou espantada e eu levei meu olhar para seu filho ao meu lado, não demorou muito para cairmos na risada.

Saímos daquela casa completamente diferentes da forma que entramos.

Henry com seu cabelo bagunçado, blusa social machucada, e rosto suado. Eu, com meu vestido amassado, o cabelo que antes estava em um rabo de cavalo impecável agora estava preso em um coque mal feito, bagunçado e com a metade dos fios mais curtos soltos. A maquiagem nem quero comentar.

"As crianças estavam animadas", falei com um meio sorriso.

"É melhor irem tomar um banho, não demorará muito para o jantar. Helena querida, pedirei para levarem uma roupa para você", eu vinha aqui com tanta frequência que era bem provável ter roupas minhas aqui, "vai ser ótimo para podermos conversar um pouco mais"

"Nada disso, ninguém vai separar minha noiva de mim hoje", Henry me abraçou por trás.

"Tudo bem, tem razão", Amber sorriu, "vou deixar vocês livres, por hoje", se despediu e saiu andando.

"Onde estão nossas irmãs?", perguntei.

"Provavelmente correram para o quarto da Grace assim que chegaram, vem, vou te levar até o seu", segurou em minha mão e subimos as escadas indo para o terceiro andar.