Arco Gobbawl

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    A grande - mas nem tanto – Bonta, uma das duas maiores nações no mundo dos doze e sem dúvidas uma das mais poderosas, apesar que sua "aura" seja outra coisa. Localizada próxima ao litoral, responsável por grande parte de seu desenvolvimento, e apresentava um aspecto moderno centro misturado com o feudal próximo a água.

   Ela mudou muito dês da vez que vim aqui, pensou Oswaldo observando as lojas do centro e as pessoas a sua volta, o que será que o progresso não faz?

— Ah, quero saber quais foram as últimas tendências —Falou Amalia.

— Politicas? — Perguntou a Cra.

— Claro que não, as últimas tendências em trajes de banho!

    Oswaldo esfrega o rosto ao ouvir essa revelação, mas teve que concordar visto a idade da sadida. Não desejaria estudar sobre artes politicas tão novo dessa forma, apesar de saber através dos livros de sua mãe adotiva.

— Não pensei que uma cidade podia ser tão grande — Falou Yugo com Oswaldo, ganhando atenção do garoto de olhos azuis.

— Certas coisas tendem a crescer com o tempo — Falou Oswaldo — Nem sempre de uma forma boa, mas não imagino que esse seja o caso. Você pode achar de tudo aqui.

— Menos um herói tão incrível quanto eu — Falou Percedal, mas efeito que causou foi apenas a risada minha e de Yugo.

    O grupo continuou andando em meios as ruas pequenas da cidade, enquanto vários vendedores e anunciantes tentavam vender algo a eles. Infelizmente peixes frescos ou acessórios coloridos não chamavam atenção nem mesmo de Amalia, deixando até mesmo Oswaldo surpreso, até ela parar para ver bolsas.

   Ao passar de uma fonte, Ruel roubou uma moeda na fonte e continuou a caminhada junto ao resto do grupo. Oswaldo parou diante a estrutura de mármore branco, um pouco desgastada pelo tempo que não foi bondoso, ao contrário da água cristalina cheia de kamas em seu fundo. Vários desejos, provavelmente feitos baseados em uma possível falsa esperança, afinal essas coisas são apenas símbolos de fé.

   O garoto de olhos azuis pegou um kama de seu bolso e jogou na fonte. Isso não foi apenas para compensar o furto de Ruel, mas também para desejar algo.

— Um pouco de fé nunca fez mal... — Ele deu de ombros

   Ele começa a voltar a seu grupo, deixando espaço para um sadida de olhos azuis como o dele passar. O estranho era que Oswaldo não sentiu a repulsa por aquela espécie próxima daquela, mas não é tempo de pensar nisso, o grupo já estava longe.




— Nunca pensei que podia ter tanta gente em um lugar –Falou Yugo.

— O porto está ali! Vamos encolher um bom barco! — Falou Ruel.

   O grupo estava perto de uma escadaria que levava ao porto principal de Bonta, no qual já era possível ver no horizonte os barcos tragados nele. O céu estava limpo, assim como o mar, apear que barulho das pessoas ao redor poluía de certa forma o lugar.

— Bom, rapazes, vocês vão alugar um barco para ir a Omar — Falou a Sadida e pegou o braço da Cra — Evan e eu temos que ir as compras — Ela correu em outra direção, levando sua Dona de Companhia com ela através do puxão.

— Seu desejo é uma ordem, princesa! - Falou Evangelyne.

— Ok... — Falou Oswaldo — Eu vou deixar essa passar e não criticar.

   O grupo de homens desceu as escadas em direção ao porto, chegando rapidamente ao piso de madeira característico do local. O cheiro do mar, peixes e mais coisas repugnantes que é melhor não descrever infestava as narinas das pessoas recém-chegados, mesmo tentando evitar o amontoado dessas coisas.

Wakfu: Conto EsquecidoWhere stories live. Discover now