³²⭐D E X⭐

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- Chega, eu não aguento mais correr. - Digo ofegante.

- Precisamos chegar a estrada. - Ele diz parando ofegante.

Me assusto quando algo toca em mim, imediatamente pego meu celular que estranhamente estava na minha bota.

Sem que Ian perceba olho para mensagem que acabara de chegar.

É uma foto de duas pessoas amarradas, uma garotinha e uma mulher.

Sabe o que eu farei com elas se você conseguir fugir, aposto que o Jones vai adorar saber que sua familia foi morta por sua culpa.

Olho para Ian e escondo meu celular.

Pego minha arma e aponto para ele, as lagrimas començam a descer.

- Fixa quieto, se não atiro em você. - Ele me olha assustado.

- O que está fazendo? Eu estou te ajudando e você vai atirar em mim? - Ele rir irônico.

- Não posso deixar que machuquem você, por favor, se ajoelha que eu vou te amarrar. - Engulo o choro.

- Olha vamos sair daqui, ok? Vai ficar tudo bem. - Ele diz tentando me acalmar.

- VOCÊ NÃO ENTENDE. - Grito chorosa. - Eles pegaram sua família. - Ian fica pálido derrepente.

- Como pode saber disso? - Ele diz com a voz falha.

- Meu celular estava comigo o tempo todo, tiraram o chip mas eu ainda consigo receber mensagens, mandaram uma foto delas amarradas. - Ele fecha os olhos e por um instante pensei que fosse desmaiar.

- Elas devem estar apavoradas. - Derrepente ele se aproxima me olhando com raiva, Ele pega minha arma com Só um movimento e me empurra em uma árvore. - Você vai mandar uma mensagem, vai dizer onde estamos, eu vou ficar longe e quando você der o sinal, eu acabo com a vadia. - Olho em seus olhos e assinto.

(...)

Fiquei perto da estrada, logo um carro encostou e uma senhora saiu de lá de dentro me olhando com um sorriso estranho.

Estranhamente sinto meu sangue ferver de raiva, não sinto medo ou pânico.

Apenas ódio.

- Uau, o tempo concerteza lhe fez bem, você é linda, se parece tanto com a vadia da sua querida vozinha. - Ela se aproxima e vejo alguns homens sairem do carro também.

Continuo a olhar para ela firme.

- Finalmente deu as caras Soraia, Ja era hora de nos conhecermos, não acha? - Fecho minhas mãos.

- É sim, já estava na hora, mas eu vou acabar com isso hoje mesmo, mas antes, quero que veja seus amigos morrerem, diga ao seu amiguinho, que se ele não aparecer, a mulher e a filha dele estaram mortas em menos de uma hora, elas estão presas e há uma bomba na casa delas, na qual só eu sei a senha para destravar. - Cemi cerro os olhos.

- Você é podre, detruiu minha vida, tem ideia do sofrimento que eu passei? Como pode ser tão fria? Eu era apenas um bebê quando me tirou da minha mãe, eu nunca fiz nada a você. - Digo com ódio na voz.

- Blá, Blá, Blá. - Ela se aproxima com um sorriso largo. - Eu amaldiçoei cada um de vocês, Sophia era como uma irmã pra mim e ela me apunhalou pelas costas, ela sabia que eu o amava e o tirou de mim, agora, ela está vendo eu destruir tudo o que ela tinha. - Ouço passos atrás de mim. - Meu querido Jones. - Soraia sorrir abertamente. - Siga meus homens, o papo é comigo e a senhorita Hale. - Ela diz me olhando nos olhos.

- Não vou deixar ela aqui. - Ele diz entre dentes.

- Tudo bem Ian, não importa mais, vai atrás da sua família. - Digo de cabeça baixa.

- Oh, que meigo. - Soraia debocha.

Ian passa por nós fuzilando Soraia com o olhar.

Logo ele entra no carro junto com os outros e o carro sai de nossa visão.

- Agora somos só nós duas. - Olho para ela. - Não me entenda mau, não é nada pessoal, eu só não susporto você. - Ela debocha.

- Se tornou pessoal quando passei dezesseis anos com aquele homem. - Ela bufa.

- Já passamos por isso. - Ela diz desanimada. - Você me culpa, eu te chingo, faço papel da vilã e você me culpa por ser a vítima. - Ela da de ombros.

- Então o que estamos esperando? Me mate. - Ela nega.

- Não, fácil demais. - Ela diz sorrindo.

- Fácil demais? - Indago incrédula. - Já não basta pra você? O que mais quer de mim? - Aumento o tom.

- Calma... eu vou te matar, só estamos esperando. Seu Daddy. - Arregalo os olhos.

- Você não vai tocar nele. - Digo entre dentes.

- Vai morrer Milena Hale, deveria me agradecer por te dar a chance de ir com seu namoradinho. - Tento avançar nela e ela pega minha arma apontando pra mim. - Não tente nada, ainda sou a única que sabe a senha da bomba. - Sorrio.

- Você não me conhece. - A impurro de uma vez e ela sai rolando até la embaixo.

Vou andando até ela e quase escorrego no gelo.

- Matou os pais da minha mãe. - Chuto seu rosto. - Detruiu minha infância e minha adolescência. - Fico em cima dela e soco seu rosto. - Sequestrou minha irmã. - Mais um soco. - Me sesquestrou. - Seu rosto já está sagrando. - E matou o Dex. - Quando vou dar mais um soco ela me impurra derrepente me fazendo cair no gelo e bater a cabeça.

A vejo se ratejar até a arma e me levanto rápido, mas era tarde quando ouço um tiro.

Baby Angel! (CONCLUÍDA)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora