24. I don't love him

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23 de novembro de 2017

Upper West Side, Manhattan - Estados Unidos.

Maxinne's Point of View

Depois que Justin precisou ir embora eu fiquei no hospital com Ryan sozinha. Ele continuava sedado e em nenhum momento eu conseguia me manter tranquila. Lá pelas dez da manhã o médico informou que o pai dele havia chegado.

- Olá senhor Butler. - o cumprimento e ele se assusta virando de frente pra mim enquanto assinava uma papelada no balcão da recepção.

- Maxinne! - ele me abraça e tento de alguma forma passar conforto pra ele durante o gesto. - Como ele está?

- Melhorando. - dou um meio sorriso.

- O que aconteceu? - caminhamos com calma em direção ao corredor onde ficava o quarto de Ryan.

- Parece que ele perdeu o controle da direção e bateu contra um muro. - oculto a parte em que ele só perdeu o controle pois estava bêbado após ser rejeitado por mim. Era informação demais não?

- Eu sempre tive medo que isso acontecesse um dia. Ryan não sabe se controlar quanto à bebida.

- Eu não disse que ele estava bêbado. - arregalo os olhos.

- De todas as coisas que ensinei à ele posso garantir que dirigir foi uma das que ele mais se saiu bem. É um dos melhores motoristas que conheço, eu conheço meu filho Maxinne. - ele me olha e posso ver decepção no seu olhar. - Sóbrio ele não estava.

Ficamos mais um tempo conversando e depois que o médico chega pra falar da situação eu me despeço pois o sono já começava a me pegar e eu precisava dormir depois dessa madrugada tão intensa. Como estava com algumas horas extras avisei ao gerente que precisava delas e não iria trabalhar hoje.

[...]

Acordo com o celular tocando e no visor marcava seis da noite.

- Alô!

- Maxinne? - abro os olhos assustada novamente com aquela voz. Ia virar rotina ser acordada por ele?

- Oi Justin, aconteceu alguma coisa? - me sento já esperando uma notícia ruim. - O Ryan está bem?

- Sim, está. Não liguei pra falar dele.

A linha fica em silêncio por uns segundos, eu não sabia o que falar e acho que ele também não.

- Justin?

- Oi!

- Não vai falar nada?

- Eu só queria ouvir sua voz um pouco. - eu podia jurar que dava pra ele ouvir meus batimentos cardíacos de tanto que aceleraram com o que ele disse.

- Você tá bem?

- Acho que sim, não sei dizer. - ele respira fundo e eu me deito novamente pra ficar mais confortável enquanto ele fala. - Hoje fomos ao médico e agora caiu a ficha de que vou ter mais um filho com a Margaret, não é como se eu fosse rejeitar essa criança mas eu sinto que se ela não tivesse engravidado tudo seria diferente.

- Diferente como?

- Não sei se devemos continuar juntos.

- Justin...

- Não Maxxie, não é por sua culpa. - sinto meu coração se aliviar ao ouvir aquilo mesmo que no fundo eu desejasse que ele dissesse que eu era a razão pelo qual ele pensava em largar sua esposa. - Na verdade é também, mas ela não é mais a mesma. Ultimamente estou descobrindo nela uma mulher que nunca vi antes.

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