02. NOT EVERYTHING IS LOST

1.2K 159 143
                                    

CAPÍTULO 2
NEM TUDO ESTÁ PERDIDO

CAPÍTULO 2NEM TUDO ESTÁ PERDIDO

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

4 DIAS DEPOIS

Trabalhando como guarda de trânsito e morando com a minha mãe como punição por não pagar o aluguel atrasado, porém nem tudo parecia estar perdido. Naquele momento eu estava tentando ver o lado bom disso tudo e cheguei a uma grande conclusão. Constatei que: não havia lado bom. Qualquer tentativa de melhorar foi por água abaixo. Estava tão desesperado que hiperventilava enquanto assoprava o apito.

No final da manhã do meu quarto dia, Casey me mandou mensagem pedindo para que a encontrasse no endereço que ia enviar porque tinha uma novidade. Eu já esperava que ela tivesse colocado fogo em alguma velhinha ou sequestrado o presidente. Esse último até que seria realmente empolgante, eu não reclamaria se ela tivesse feito isso. Terminei meu almoço e peguei um ônibus até o local indicado pela Lindford.

Achei estranho soltar em frente a um prédio que não era o dela. O lugar era bem bonito, porém antigo. Era do tipo que idosos chatos e rabugentos moram e, por incrível que pareça, Casey era as duas coisas. Talvez ele tivesse finalmente aceitado sua alma de idosa e se mudado para um abrigo de velhinhos.

Depois de tocar o interfone, minha entrada ser permitida e subir de elevador até o 6° andar, toco a campainha do 613 e espero até alguém abrir a porta. Para a minha surpresa, um senhor de idade, vestido calças cáqui e um cardigã atende a porta e me encara por alguns minutos. Chego a abrir a boca para dizer algo, porém o velho é mais rápido.

── Você que é a prostituta? ── ele pergunta, casualmente. Coçando o queijo.

── Prostituta? ── pergunto com a testa franzida.

── Nunca vi uma prostituta tão nariguda. ── resmungou o velho, virando a cabeça para os dois lados para me analisar. ── Mas serve pro gasto.

O velho deixou a porta aberta enquanto voltava para dentro do apartamento com alguns passos lentos.

── Eu não sou prostituta! ── respondi, irritado e assustado. ── Senhor, eu tô procurando minha amiga.

── Você trouxe uma amiga? ── olhou para mim com um olhar interessado, as mãos na braguilha da calça ── Eu só vou pagar por uma!

── Senhor, eu já disse que não sou prost... SENHOR! PELAMORDEDEUS COLOCA SUAS CALÇAS DE VOLTA! ── tampei os olhos com as mãos.

── Mas que diabos tá acontecendo aqui? ── ouvi a voz de Casey perguntar. ── Sr. Opal, já disse para não tirar as calças. Não tá na hora do seu remédio ainda. ── ela finalmente pareceu me notar, enquanto o velho resmungava ── Ah, oi Gale.

── Oi, Casey. O velho já vestiu as calças? ── perguntei, ainda com as mãos cobrindo os olhos.

── Sim.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Dec 07, 2021 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

ATYPICAL │ WADE WILSONOnde histórias criam vida. Descubra agora