NOVE

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Chiara

O jantar decorria com a maior tranquilidade do mundo. Eu e Damiano já tínhamos terminado de comer e, por isso, conversávamos. O meu telemóvel vibrou, o que me fez ver o que seria.

Lorenzo

(recebida) A Camila não estava a brincar esta manhã quando disse que vocês gostam um do outro, pois não?

Olhei para o rapaz e este tinha os seus olhos colados em mim e em Damiano, parecia estar atento a cada movimento nosso. Decidi responder-lhe.

(enviada) Claro que estava, é a Camila! Eu e o Damiano não somos nada mais do que amigos.

(recebida) Não parece Chiara. Porque é que me deixaste avançar naquele dia se na tua cabeça está outro? Porquê?

(enviada) Falamos disto depois, pessoalmente.

Estava bastante surpreendida comigo mesma por ter dito para falar com ele pessoalmente, logo eu rainha da timidez. Começou a dar uma música calma e suave, ouvindo-se, logo de seguida, a voz de um senhor.

Bem, vejo que já muitos de vós terminaram a sua refeição e porque não dar-mos um passinho de dança? – sugeriu.

Chiara, vamos dançar? – perguntou Damiano levantando a sua mão na minha direção, segurei-a e fomos para o espaço que havia destinado para dançar.

Coloquei os meus braços em volta do seu pescoço e a minha cabeça do seu ombro, enquanto ele tinha as mãos na minha anca e picava-me para si ao mesmo tempo que conduzia a nossa pequena dança.

Os teus pais estão a achar piada, já devem estar para ali a tratar do casamento com o meu pai. – murmurou perto do meu ouvido e eu gargalhei perante as suas palavras.

Talvez. – sorri.

Damiano, dás-me licença para dançar com a Chiara? – perguntou um outro alguém.

Afastei-me um pouco do meu amigo para ver quem era. Lorenzo olhava para nós enquanto esperava por uma resposta.

Claro! – Damiano afastou-se completamente de mim e foi dançar com a sua madrasta.

Lorenzo assumiu a posição de Damiano, porém eu não me aproximei tanto dele como do moreno.

Assim podemos falar. A Camila tem razão, vocês ficam bem juntos. – sorriu provavelmente para manter as aparências, pois o seu tom de voz não correspondia com a sua expressão facial.

Lorenzo, eu já disse, nós não estamos juntos nem nada que se assemelhe.

Então, não te importarias se, hipoteticamente, eu voltasse a beijar-te? – aproximou-se ligeiramente mais de mim, de forma a que não fosse muito vistoso mas que eu o conseguisse sentir mais próximo. – Relaxa, não o faria aqui em frente de todos. Se bem que gostava de fazê-lo à frente o Damiano, para ver se ele se afastava.

Lorenzo... – murmurei olhando diretamente nos seus olhos. – Deixa o Damiano em paz, ele é dos meus melhores amigos.

Vamos lá fora um pouco. – disse pegando na minha mão e levando-me consigo.

Sê sincero comigo, o que é que pensas que andas a fazer comigo? – encarei-o.

Chiara, despertas a minha curiosidade e atenção, que mais queres que te diga? – encarou-me de volta e encolheu os seus ombros.

Tenho de voltar para dentro. – deixei-o ali, no exterior, consigo mesmo.

Ainda o ouvi chamar por mim umas quantas vezes mas era rude eu não estar no jantar. Avistei Damiano, ele parecia estar a divertir-se. Decidi ir sentar-me novamente, não querendo perturbar a diversão do meu amigo. Limitei-me a ficar nas redes sociais.

Desapareceste. – Damiano tocou no meu braço e puxou uma cadeira sentando-se de frente para mim. – Estás bem? – fez-me pequenas festas no rosto, assenti sorrindo-lhe. – Podes falar comigo, sabes disso certo?

Sim, eu sei. Obrigado. – o rapaz chegou-se um pouco mais e abraçou-me.

Lorenzo. Paras de vaguear na minha mente com as tuas palavras magníficas. Sinto que me iludes a cada letra que sai da tua linda boca, estarei a enlouquecer ou serão as minhas inseguranças estarão a tomar conta da minha pessoa? Lorenzo, sê sincero comigo como nunca foras com alguém. Quais seriam as tuas verdadeiras intenções comigo? A questão se eu seria mais uma para a tua lista estava constantemente presente na minha mente, era horrível, era uma tortura. Estou perdida, dá-me um mapa para me guiar em ti.

𝐕𝐢𝐞𝐭𝐚𝐭𝐨 - 𝐋𝐨𝐫𝐞𝐧𝐳𝐨 𝐙𝐮𝐫𝐳𝐨𝐥𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora