Capítulo 21

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— Me larga seu idiota. — Lágrimas já rolavam pelo rosto de Dulce.

— Cala a boca Dulce. — Ele a jogou no sofá com brutalidade. — Eu tentei ser seu bom amigo, mas você não me deu outra escolha.

Rodrigo foi com tudo pra cima de Dulce, agarrando-a alí mesmo.

— Para com isso por favor...— Disse aos prantos enquanto tentava sair de seus braços fortes, tudo em vão.

— Já mandei calar a boca garota. — Dulce sentiu seu rosto arder pelo tapa que acabou de receber. — Você hoje vai ser minha sua gostosinha.

Dulce implorava para que Christopher chegasse logo e a tirasse dali, ou algo pior iria acontecer.

— SOCORRO ALGUÉM ME...— Sua boca foi tapada com uma das mãos de Rodrigo, enquanto a outra passava pelas pernas de Dulce que se debatia no sofá.

— Sempre quis fazer isso Dulce. — Falava extremamente excitado. — Sua boca, seu corpo é espetacular.

Dulce tremia a cada palavra que Rodrigo falava pra ela, sentia nojo, asco, se sentia suja por estar ali com ele. Em um ato de impulso, ela arranjou forças e o empurrou que caiu de bunda perto da mesinha onde ambos estavam minutos atrás.

— Por favor alguém me ajude. — Ela se levantou correndo em direção da porta do apartamento dele, gritando desesperada e chorando.

— Vagabunda. — Ele se levantou com raiva e correu atrás da ruiva.

Antes que Dulce pudesse chegar até a porta, sentiu mãos agarrarem a sua cintura.

— Me s...solta por favor. — Disse em um choro compulsivo. — Não faz nada c...comigo.

Rodrigo a encostou na parede com tudo, passando suas mãos pelas pernas, seios, e braços de Dulce que chorava desesperada.

— Calma meu amor. — Ele deu um sorriso malicioso. — Vamos fazer tudo o que você gosta.

— Não...

Ele a puxou pelo braço sem um pingo de delicadeza rumo ao seu quarto, no trajeto Dulce a todo custo tentava se soltar dele, batia em seus braços, o arranhava, mas acabou levando um outro tapa no rosto que dessa vez sentiu gosto de sangue invadir a sua saliva. Assim que ele chegou em seu quarto, a jogou em cima da cama e em seguida trancou a porta do quarto.

Dulce estava assustada, com medo, estava a mercê de Rodrigo. Em pensamentos implorava a Deus que ele não cometesse nenhuma besteira, mas tudo mudou quando ele subiu em cima dela sentando em cima de sua barriga.

— Você não tem que fazer isso Rodrigo. — Dizia entre os soluços. — Pelo amor de Deus não me machuca, não faz isso eu te imploro. — Ela chorava.

— Agora você pede isso né sua vagabunda? — Ele segurou duramente seu rosto apertando o mesmo. — Quando me dispensou na frente dos seus amigos você não parou né? — Meteu mais um tapa em seu rosto que já se encontrava vermelho e dolorido.

— Para com isso...— Tentou empurrar ele. — Você é doente Rodrigo, você não é digno de ter amigos e...— Levou mais outro tapa estralado.

— Sua desgraçada.

Rodrigo tirou a sua camisa e jogou no chão, revelando seu peitoral musculoso e forte. Começou a rasgar todo o vestido de Dulce que gritava por ajuda e de nada adiantava.

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Christopher estacionou o carro de seu pai na frente do luxuoso Edifício, desceu às pressas e parou assim que chegou à recepção.

— Olá senhor, em que eu poderia ajudá-lo?

Disse a recepcionista do edifício.

— Pelo amor de Deus me diga onde é o apartamento do Rodrigo. — Disse aflito passando as mãos pelos cabelos. — A minha namorada está correndo risco com esse homem.

— Me desculpe, mas eu não posso passar essa informação ao senhor, poderia me falar o seu nome para que eu possa informá-lo que está aqui?

— Senhora pelo amor de Deus, me diga o número por favor, ela está correndo perigo com ele. — Estava nervoso.

Por muito tempo insistindo ela passou o número, que era no segundo andar. Christopher foi correndo pelas escadas, não poderia perder tempo esperando elevador.

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— Para com isso por favor...

Rodrigo segurava os dois pulsos de Dulce acima da cabeça e com a outra mão apertava o seio de Dulce por cima do sutiã rosa que ela usava.

— São fartos meu amor, nunca pensei que poderia ser tão gostosa assim por debaixo dessa roupa. — Rodrigo havia rasgado uma boa parte do seu vestido. — Estou doido pra te comer de todas as formas possíveis Dulcinha.

Ele começou a beijar os seios de Dulce com muita força que deixava marcas de seus lábios neles. Dulce chorou mais ainda ao sentir seus beijos, tentou puxar seus pulsos que já estavam doloridos, seus beijos passaram-se para sua boca, que não correspondia de forma alguma e sentiu uma pontada em seu lábio cortado.

— Para seu estúpido...Aii— Disse em lágrimas enquanto sentia seu seio direito ser apertado com muita força. — Aiiii

Rodrigo soltou seus pulsos e enfiou seus dedos em seus cabelos e apertou fazendo a ruiva gemer de dor.

— Agora você é minha Dulce, só minha. — Ele dizia excitado e com desejo. Começou a beijar o pescoço de Dulce com voracidade, sentia vontade de tê-la somente para si mesmo. Dulce chorava baixinho sentindo seu mundo aos poucos caindo, desmoronando. Jamais pensou que estaria passando por isso, ser estuprada por seu "colega" de faculdade, daria tudo para não ter vindo fazer esse "trabalho"

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Desejo Proibido (Finalizada)  em revisão Where stories live. Discover now