Acabei de ler o livro Herdeiros de Drácula e resolvi fazer uma breve resenha de contos de vampiro de domínio público, com uma breve apreciação de cada um.
Já vou avisando: não vai ser uma análise muito séria e sisuda. Essa fica pra outro dia. :PP
Notas de 0 a 5.
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Começando com Herdeiros de Drácula, porque está fresco:
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1. Os últimos senhores de Gardonal (1867): uma vampira bem folclórica, lore bem louco, mas quase não tem atmosfera (tem horas que parece que o autor está ticando o roteiro).
3/5 pela criatividade, e o astrólogo é legal
2. O destino de madame Cabanel (1872): a subversão teria sido muito mais legal se revelada só no fim. Do jeito que foi, me senti uma criança recebendo bronca da professora.
2/5 pelo esforço
3. A árvore assassina (1881): A árvore é carnívora, não vampira, e o conto não evoca praticamente nenhum tropo de vampirismo. Tem mais duas histórias melhores de árvores assassinas só nessa coletânea.
1/5 nem devia estar aqui, mas o conto é até legal
4. O vampiro (1886): é um poema, e não entendi lhufas do que aconteceu aqui.
2/5 pelo menos tinha um vampiro aqui (e o problema pode ter sido da tradução, sei lá)
5. O mistério da Campagna (1887): em termos de lore, é bem padrão, mas é provavelmente o mais bem escrito desse tipo de conto padrão de "vampira seduz e mata mané".
4/5 Marcello deve ser o mané mais carismático de todos e Vespertillia é um nome de vampira sub-apreciado.
6. O Mistério de Ken (1888): outro conto de vampira seduz mané, mas com alguns twists irlandeses. E, honestamente, tem mil vezes mais atmosfera que o anterior. Elsie é uma vampira bem carismática e nem é assassina. Amei.
5/5 meu preferido da coletânea DE LONGE
7. Solto (1890): essa história nem é de vampiro, é sobre uma mão assombrada. Tem tropos de histórias de vampiro o bastante pra eu perdoar, suponho, mas eh.
3/5 porque é enervante e o protagonista insuportável é quase esgoelado. Se morresse, valia um 4.
8. A parasita (1894): apesar do nome, vampirismo psíquico é apenas vagamente implicado. A história é mais sobre hipnose. Conan Doyle é maravilhoso, esse conto é DESCONFORTÁVEL e meu segundo preferido.
5/5 o protagonista podia ser menos burro, porém
9. A boa Lady Ducayne (1896): tem a fantástica distinção de ter uma protagonista meio tapadinha, mas que você não odeia -- e mesmo entende. Achei fofo.
5/5 pela crítica sutil às relações entre patrões e empregados, tem mil camadas ali.
10. Um dedo morto (1897): começa muito enervante, tem uns visuais sinistros, mas o final é tão ridicularmente moralista que você tem que rir.
3/5 porque o vampirismo é uma metáfora para insatisfação com o capitalismo(!) ----------
A partir de agora, todos os contos foram publicados depois de Drácula, e as influências vão ficando cada vez maiores.
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Resenhas e artigos de opinião
Non-FictionEu precisava de um lugar pra colocar esse tipo de texto. Aqui vai ter que servir.