59° capítulo

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Uma linda mulher

Chegou, Luan a empurrou e a porta se fechou em quanto seus lábios voltavam a se delirar. S/n apertou o botão vermelho, o que fez com que o elevador parasse, sem tempo para miradas ou coisa e tal, s/n subiu a perna direita ao redor da cintura de Luan, em quanto ele descia as mãos pelo seu corpo, de cima abaixo, seus corpo se esfregavam antecipando o movimento de união, suas bocas vermelhas e inchadas diziam mais do que qualquer palavra. Luan mordeu os lábios, ao sentir o hálito quente de s/n em seu pescoço, e as mãos pequenas lhe puxarem os cabelos de forma selvagem e prazerosa. Santo Deus ela era dele, pertencia a ele, e jamais nenhum homem poderia mudar isso, se beijaram mais uma vez enquanto s/n lhe arrancava o paletó lhe arranhando agora o pescoço. Luan gemeu alto, lhe dando um puxão de forma que seus seios se chocassem com seu peitoral, s/n arqueou as costas recebendo beijos e lambidas quentes no pescoço. Gemeu alto ao sentir sua saia ser levantada até a altura da cintura e Luan a pressionar com força contra a parede, abriu os olhos tentando dizer que não, mais nessas alturas era impossível, seu corpo convulsionava por isso, sua alma gritava por um contato. Ele lhe mordeu os lábios em desespero, a segurando sem machuca la pelos cabelos da nuca, em quanto corria a língua por toda boca da mesma, abria a calça de modo que apenas sua intimidade tivesse contado cru e nu com o ventre de s/n... Ele a levantou a grudando na parede do elevador, e s/n subiu a outra perna sentindo que seu corpo se distanciava ainda mais da realidade. Ele juntou suas mãos, entrelaçando seus dedos subiu até a altura da cabeça de s/n logo após de lhe afastar a calcinha. S/n fechou os olhos com força, apertando seus dedos nos dele quando sentiu seu corpo sendo invadido sem nenhuma delicadeza por Luan, ambos gemeram em conjunto o abdômen de Luan se contraiu ao avançar o quanto pode dentro dela, aonde ele começava e onde ela terminava era impossível de deduzir agora, se beijaram mais uma vez, em quanto ele iniciava os movimentos calmos e profundos, no qual ela deslizava e descia com as costas coladas na parede do elevador…s/n mordeu os próprios lábios entre o beijo, mais tudo pareceu ir por água a baixo quando finalmente seus olhos se encontraram, Luan a olhou no fundo dos olhos, e balançou a cabeça para um lado do outro, s/n mordeu os lábios novamente, apertou ainda mais os dedos no dele tentando impulsionar seu corpo ao dele, para o prazer total a atingir, mais seu corpo já dava sinas, estava esfriando, novamente estava esfriando. Luan a segurou pela cintura agora lhe beijando os lábios, mais até o gosto agora era diferente, estavam frios, estavam vermelhos mais frios, com mais alguns movimentos s/n já não sentia nem ao menos seus corpo unido ao dele, franziu a testa continuando o olhar nos olhos.

S/n – Luan…– O chamou com sua respiração ainda um pouco ofegante, mais ele não parava, suplicava para que ela encontrasse o calor no corpo dele com seus olhos. Mais já era tarde, Oh Deus era tão tarde. Se isso era a única coisa que ainda os unia, havia se perdido com as mentiras e ocultação ao longo de 5 longos anos, ela segurou o rosto dele com força e disse não negando com a cabeça. Luan suado e com o rosto vermelho pelo esforço apertou os olhos caindo derrotado, a baixou a colocando no chão, s/n ergueu a cabeça separando sua boca da dele. E o mais rápido que pode desuniu seus corpos arrumando sua saia e sua calcinha. Luan continuava de frente para a parede de metal do elevador, com as mãos debruçadas na mesma no alto da cabeça, apenas havia a abaixado para arrumar sua calça, os olhos estavam fechados e a respiração tão baixa que chegou a se perguntar se ainda respirava. S/n apertou o botão vermelho e o elevador voltou para o térreo. Ele não havia a mirado nenhuma só vez, continuava lá daquela mesma maneira. Ela se aproximou para tocar as costas dele, mais sua mão rapidamente se gelou, a abaixou e caminhou para fora do elevador até seu carro aonde pisou e arrancou.

Quantas vezes o elevador já havia aberto e fechado, Luan não tinha a menor idéia. Fazia talvez uma hora que estava ali de pé, no mesmo lugar, esperando que ela voltasse lhe tocasse as costas e lhe pedisse amor novamente, mais o vento gelado em seu rosto e em seu corpo inteiro, lhe deu a certeza que isso não aconteceria. Abriu os olhos vermelhos mirando finalmente a sua volta. Tudo em um vasto vazio e silêncio. Finalmente se virou caminhando até o carro no qual se sentou olhando para o banco ao seu lado, poderia ele desistir ou viver sem ela um só minuto da sua vida? O vento soprava denunciando a noite fria, seus dedos tremiam no volante e suas pernas bambas tentavam encontrar o acelerador, engoliu a saliva sentindo o cheiro de s/n impregnado em seu corpo, essas eram as consequências? De tudo o que ele havia feito no inicio para conseguir aquela mulher? Era o que ele deveria pagar por querer ela de maneira tão obsessiva? “Fim da linha Baybe" mais uma vez martelou em sua cabeça. Ouviu a distância seu celular tocar, seria bobagem, seria incapaz de estender suas mãos frias até o aparelho, fechou os olhos e ao os abrir olhando no banco ao seu lado novamente, e grossa aliança dourada estava lá, a um passo de se perder, seu coração bateu forte com o desafio, ela tinha dona e voltaria para o dedo de s/n custe o que custar. Ela era dele, pertencia a ele e voltaria para ele…

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