O mistério de Piggy (Livro 1)

Capítulo 7 - O Metrô

Depois de sairmos do hospital, eu e Bunny resolvemos ir procurar Mr. P de outro jeito, e logo cruzamos 7 quarteirões e descemos para o subterrâneo, onde estava o metrô.

Após entrarmos no metrô, ficamos sentados, bobeando, olhando o mapa da linha férrea subterrânea para saber para onde irmos, afinal Bunny era amiga de Mr. P e sabia onde encontrá-lo.

Nós estávamos próximos a uma estação, mas a que queríamos ir era 5 estações depois. Precisamos esperar, e depois que todos os outros passageiros desceram, ficamos sozinhos. Mas de surpresa o trem havia parado no meio do caminho, sem nenhuma estação próxima, então a porta se abriu e não pude acreditar no que vi.

Era uma estação totalmente diferente das outras, parecia abandonada e era muito próxima do esgoto, por isso fedia muito também. Bunny não pareceu surpresa com aquele lugar, parece que já conhecia, então resolvi perguntar para ela:

— Bunny, você não parece surpresa, por acaso já veio aqui?

— Bom, este lugar foi abandonado e antes de Mr. P ter o hospital, ele usava este lugar para armazenar todos os documentos, então se quer encontrar algum registro de Mr. P, este é o lugar.

— Então é aqui que Mr. P organizava todos os seus dados, impressionante!

— Mas há um problema, Mr. P não queria que ninguém achasse este lugar, então colocou uma das cobaias que deram errado, uma zumbi chamada Zompiggy...

— Você tem certeza? Aqui não é um lugar muito seguro!

— Sim, mas vamos sair e consertar este trem.

Saímos do trem e resolvemos descobrir o que houve, parece que o trem parecia que tinha desligado a chave de força. então resolvemos consertar.

— Estamos quase lá. - Disse Bunny indo se sentar em um pilar. - Só, me deixe descansar um pouco...

— Deixe-me consertar o metrô, Bunny, não se preocupe, vamos sair daqui!

Logo comecei a procurar algumas coisas para consertar o metrô, fui tentar achar uma sala de ferramentas, mas acabei encontrando Zompiggy.

Ela começou a correr atrás de mim com um osso, provavelmente dela mesma, simplesmente corri.

Passei um tempo sendo perseguido e achei uma sala de ferramentas, mas estava bloqueada por uma passagem que precisava de um cartão azul.

Passei mais tempo procurando, não consegui achar nada. Voltei para onde estava Bunny e perguntei para ela:

— Você está bem?

— Sim, apenas um pouco cansada...

— Cuidado com Zompiggy, acabei me encontrando com ela e fiquei sendo perseguido por um bom tempo...

— Então tome isto. – Ela falou enquanto meu entregava seu arco com algumas flechas. – Este é meu arco com flechas paralizantes, leve com você caso se encontar com ela de novo.

— Bunny... E você vai ficar desprotegida?

— Não, eu sei me virar, não se preocupe comigo.

— Hm, ok, por favor, tome cuidado.

— Irei!

Continuei a procurar e achei uma porta trancada, então voltei a procurar, mas dessa vez a chave da porta.

Aquela estação era pequena, mas bem escondida e escura, por isso passei por apuros me encontrando com Zompiggy e seu grande osso. Tive que ir correndo, mas não foi tão difícil, pois ela parecia meio cega...

Depois de muito tempo, entrei numa sala que estava aberta e achei uma chave, voltei para a porta trancada e para minha sorte, ela se abriu.

Parecia uma sala de espera, acho que se esta estação já funcionou um dia, ali era onde as pessoas ficavam esperando o metrô.

Assim que entrei, na frente havia um pôster dizendo: Olhe para a caixa. Mudei meu campo de visão para as caixas no campo, nela dizia: Olhe para a segunda cadeira. Depois de olhar para lá encontrei a frase: Olhe para a máquina de doces.
Resolvi olhar para lá e para minha surpresa, o cartão estava ali. Só que nela dizia: encontre a moeda e o cartão vai sair.

Saí daquela sala e depois de um tempinho, achei a moeda, depositei na caixa, peguei o cartão e depois de desbloquear essa porta, achei uma chave inglesa e voltei pro trem.

— Bunny, eu vou consertar o trem agora!

— Ok...

Depois de conectar tudo, liguei a chave de força e o trem se encheu de energia.

— Bunny! O trem está funcionando agora! – Mas Bunny não respondeu. – Bunny? Tudo bem com você?

— John, Mr. P me deu a substância 128, a poção. E eu bebi. – Lamentou Bunny. – Mas eu não sabia que isso me transformaria em...

— Bunny, você ainda pode vir comigo, podemos encontrá-lo...

— Não! Você precisa ir sem mim.

— Bunny... Eu...

— Vá agora... vou segurar estes monstros o máximo que eu puder.

— Ah Bunny... Bem, Adeus Bunny, foi muito bom conhecer você!

— Foi muito bom conhecer você também
... Boa sorte, John!

Lamentando muito, fiz um gesto de despedida e entrei no trem, liguei o painel de controle e fui embora, mas ainda lamentando muito Bunny.

*Mesmo que ela não tenha morrido, em memória de Bunny, um minuto de silêncio.*