Capítulo 8

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Henrique

O dia já começou com uma ligação do meu pai, repetindo tudo que já havia dito sobre o substituir e aprender tudo o que significa ser um administrador.

Fui para o escritório e sou recebido pelo Pedro, que disse ser o meu secretário e agente pessoal, ele me mostrou tudo e me levou a minha sala.

- Então senhor Taylor, seu pai disse que o senhor nunca trabalhou num cargo tão grande antes, é verdade?- Pedro pergunta.

- Claro que disse- falei revirando os olhos- meu pai só acha importe o cargo de chefe, supervisor, se eu fosse um advogado ou um administrador atuante. Eu era Game Designer e criava os jogos, eu era chefe do setor de game, mas meu pai nunca gostou do fato que filho se interessar mais pelos jogos do que em ser o filho do dono.- expliquei para ele.

- Nossa que barra, não sabia que o Sr. Taylor era assim tão sério.

- E ele não é. Isso é só comigo mesmo. - Sorri fraco para ele.

- Pelo menos ele escolheu uma consultora pra te ajudar, usou adjetivos como culta e séria para descreve-lá.

- Isso foi uma indireta pra mim, ele diz que eu tenho que ser formal o tempo todo.

- Eu fiquei sabendo que ela é bem gata também, e solteira. - disse animado.

Quando ia falar alguma coisa a respeito do seu comentário o meu celular toca, quando olhei para tela vi que era outra ligação, mas agora da minha mãe.

Ligação on.

- Alô

- Filho, já estou com saudades, como vão as coisas?

- Por enquanto bem, também estou com saudades mãe- amo a minha mãe, apesar dela ser bastante carinhosa, sabia que essa ligação traria surpresas- e as coisas por aí?

- Vão bem, você me conhece e sabe o porque da ligação, estou sentindo a sua falta, mas esse era o melhor a fazer- ela fala calma- sei que vai se dar muito bem e logo vai voltar, espero que queira voltar né.

- Não vejo a hora mãe, mas o que a senhora precisa?

- Bem, eu sinto falta do Brasil e pensei em passar as férias da Ariel aí com você e a Bella, mas seu pai não quer ir - ela disse triste - então vamos mandar sua irmã para passar uns dias aí.

- Dias?-Perguntei surpreso.

- É filho, mas apenas nas férias, ainda falta um tempinho, algum problema?

- Problema nenhum, só fiquei surpreso, ela vai vim sozinha, a Ariel ainda é muito nova.

- Eu sei filho, mas quero que ela conheça o meu Brasil, o país onde a mãe dela nasceu.

- Tá bem, a senhora que sabe, vou ficar feliz em tê-la aqui.

Ouço alguém bater na porta.

- Tenho que desligar, vou trabalhar agora.

- Tudo bem, espero que goste da nova consultora, foi muito bem recomendada e fiquei sabendo que é bem bonita. - Ela falou animada e pude imagi-la sorrindo.

- Até mais. - Sorrir do jeito que ela falou da moça e desliguei a ligação.

Ligação off.

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Horas depois...

Ainda estava surpreso por a minha vizinha está trabalhando aqui, e na sala ao lado, ela ia ser como meu braço direito aqui na empresa e provavelmente iríamos passar muito tempo juntos, o que deu pra perceber pelo seu temperamento é que iria ser uma tarefa difícil.

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