Deixa-me por favor

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O Daddy acorda-me deixando vários, pelo meu corpo, vários beijos molhados decadentes, desdo meu ombro e até a parte baixa das minhas costas, num permanente vai e vem de caricias na parte exterior da minha coxa:

- Bom dia babygirl —volta a subir com os beijos da mesma forma tortuosa que fazia segundos antes—

Agarra o meu rosto e faz-me levantar a cabeça, e parte do corpo também, para poder beijá-lo.
Um beijo intenso e provocativo mas interrompido por três toques, seguidos, na porta:

- Bom dia menino André, trouxe o pequeno almoço que pediu

- Obrigada, deixa encima da mesinha —a empregada obedece e sai, tempo suficiente para eu vestir a roupa interior e sentar-me na cama para tomar o pequeno almoço que o André já tinha começado a devorar—

- Baby...

- Sim?

- Vou ficar fora uns dias por trabalho

- E vais deixar-me sozinha?

- Vou e vais portar-te bem

O Daddy tinha ido embora enquanto eu tomava banho, uma pena, não consegui despedir-me dele.

Ao sair da casa de banho vejo o motorista do André, sentado na cama, a olhar para mim de cima a baixo e a morder o lábio:

- Melissa. —diz sobe forma de comprimento e só recebe um olhar de confusão da minha parte—

Não entendía o que fazia ele ali. Sendo o motorista do André, devia estar com ele agora mas não. Esta sentado na minha cama, a olhar-me com o mesmo desejo que o daddy sentia e se intensificava cada vez que me tinha perto:

- Que fazes aqui?

- Vim ver-te

- A mim? Porque? —ele levantar-se, aproxima-se de mim e me encosta na porta. A toalha que cubria o meu corpo cai ao chão deixando o meu corpo a vista, ele olha para o mesmo e sorri—

>>Sai daqui!

O mais lógico teria sido gritar mas, em vez disso, falei baixo, quase num sussurro amortizado pelo pânico e medo.
Porque medo? Porque sabia o que ele queria e não tinha a força necessária para me defender:

- Não me podes mandar embora. Sou eu quem te vai cuidar enquanto o André está fora

- Não preciso ser cuidada.

- Não sejas assim —ele agarra o meu braço e leva-me até a cama—

Volta a sentar-se encima dela e puxa a toalha, destapando o meu corpo e atirando-a para longe:
>>Eu sou muito melhor que o André na cama —diz ao me sentar no colo dele e começar a acariciar o meu corpo—

- Deixa-me...por favor...

- Porque?

- Não quero...

Ele me pega ao colo e me atira para a cama. O microsegundo de distração que ele teve ao tirar a camisola deu me chance de me levantar para sair a correr mas não foi suficiente como para conseguir escapar. Ele agarra a minha perna puxando-me para debaixo dele e abre o fecho das calças.

Não era capaz de falar naquele momento, nem de chorar. Era como se estivesse em shock mas aoo medo falasse mais alto e me fizesse opor resistência:

- Aaiii!! —um gemido carregado de dor, acompanhado de uma expressão e reação semelhante, ao sentir os dedos dele violarem a minha entrada daquela forma, comigo estando completamente seca, fazem-me sair do meu estado shock e começar a verter lágrimas a tentar sair dali, escapar dele e daquela situação—

- Shhh! Para quieta se não será pior. Não queres que o teu daddy saiba que não obedeceste, ou sim?

E parei de opor resistência. Porque? Porque era a minha palavra contra a dele e o André não ia deixar passar uma suposta "desobediência" sem um castigo.

Abro os olhos no momento em que a voz dele, num grito de frustração e desespero, inunda os meus ouvidos:

>> Porque não ficas molhada?

- Porque não sinto prazer

- Sente Melissa. Quero que gostes e disfrutes do momento tanto quanto eu. Sente... —não foi un pedido, foi uma ordem. Uma obrigação forçada desobedecida que o tirou do sério—

Nenhum som, nenhuma reação ou demonstração, da minha parte, foi como fazê-lo perder a cabeça.

Ele tira o membro para fora e assim que começa a forçar a minha entrada é inevitável não soltar um gemido dor.
Pensava que ia tapar-me a boca mas não. Ao invés disso, agarra os meus pulsos com as mãos, colando-os á cama para imobilizar-me.

Sentia como o membro dele rasgava o meu interior a medida que entrava por não estar lubrificada e não querer fazê-lo:

- Com um simples movimento estou dentro —não foi uma afirmação motivadora para me fazer relaxar. Foi um aviso para me fazer saber que o que sobrava ia entrar num só movimento, com força—

Numa tentativa ilusa de me tentar preparar, fecho os olhos com força ao mesmo tempo que fechava os punhos e enterrava as unhas na palma das mãos quando a porta do quarto abre-se e por ela aparece a única empregada em que o André mais confiava e para o motorista dizendo-lhe algo num idioma que desconheço.

Assim que o motorista sai, com cara de poucos amigos e um olhar ameaçador á empregada tapo o meu corpo com o cubertor e olho a empregada agradecendo-lhe, apenas com o olhar. Ela sorri e deixa-me sozinha no quarto. No mesmo quarto onde permaneci, sozinha, quieta, trancada.

Certa manhã, acordo ao ouvir a porta abrir-se. Ao olhar em direção a porta vejo o Daddy.
Ponho-me de joelhos sobre a cama, feliz por vê-lo e espero ele até ele estar pertinho para o abraçar com força:

- Olá babygirl, também estava a morrer de saudades tuas

- Peço-te que não me voltes a deixar sozinha daddy...

- Prometo não te deixar mais sozinha babygirl...

Can I call it "love"? Where stories live. Discover now