Doi!

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Melissa falando:
- A...aqui?

- Sim, aqui, agora!

- Mas...estamos num hospital —ele
aproxima-se e sussurra no meu ouvido—

- Acredita que vou te fazer gemer bem alto em outros lugares muito mais perigosos e públicos do que este —fico corada ao ouvir isso. Ele sabe como me provocar e o que fazer para me deixar com vontade. A ideia do proibido fazia-me sentir muita adrenalina e criava um desejo em mim que me era estranho por não saber lidar com ele—

- Sobe Babygirl e autopenetra-te —juro que inicialmente não quis obedecer. Quis me conter e dizer que não, opor-me á necessidade que começava a dominar o meu corpo. Mas o olhar dele era intenso e transmitia um claro aviso de perigo e não tinha como não ceder—

Nem preciso tirar a roupa, desvio a roupa interior e autopenetro-me devagar. Estava corada e não precisava de um espelho para saber isso. Sabia perfeitamente que era pela adrenalina que corria pela minhas veias e criava uma agitação em mim que mal conseguia controlar.

O Daddy sorri quando começo a subir e a descer encima dele, desliza as mãos pelas minhas costas até chegar as minhas coxas, levantando a saia, curta, que vestia naquele momento até deixar praticamente tudo a vista.

Reviro os olhos no momento em ele se deita na cama, fazendo o membro dele entrar mais fundo e prendo o gemido porque não queria que alguém ouvisse. O André percebe isso e ao ver que estava decidida a prender os gemidos começa a mexer-se de uma forma rápida e muito violenta:

- Aahhh! Para...isso dói! —gemo alto de dor e aperto o lençol da cama com força amarrotando-o. Tinha passado do prazer para a dor em menos de nada e o pior era que não parava—

André falando:
Ela pediu-me para parar mas eu sei que ela sinta ela gosta de sentir esta dor física e interior:

- És minha... So minha e eu faço o que quiser e vou até que ponto quiser contigo! —continuo a mexer-me da mesma forma até ouvir um grito de dor vindo da Melissa e poucos segundos depois vê-la deitar a cabeça no meu peito enquanto se contorsia—

Alguma coisa não estava bem, percebo isso pela respiração dela, que embora agitada transmitia: medo.
As mãos delas estavam sobre a cama, com os punhos fechados e o lençol amarratado, preso entre os punhos dela. O corpo dela estava extramente tenso e cada vez que lhe tocava ela desviava o corpo, fugia do meu toque.

Melissa falando:
Algo estalou dentro de mim, por causa dos movimentos dele. Não sei o que aconteceu mas sei que foi tudo, menos normal ou prazeroso:

- Estás bem Baby girl? —os movimentos já tinham parado e se não fosse por ele estar dentro de mim e os nossos corpos colados, também não haveria nenhum tipo de contato físico neste momento—

- Uhum —minto. Sei que estou a quebrar uma regra do contrato mas não queria falar. Não queria—

- É essa vozinha de choro?

- Nada... —encolho os ombros ao mesmo tempo que uma lágrima traiçoeira escorre pelo meu rosto e cai no peito do André—

- Babygirl, olha pra mim —levanto a cabeça tentando apagar qualquer vestígio de dor do meu rosto— Que se passa Babygirl?

- Nada, estou bem. —solto rápido, num sussurro apenas e audível. Sei que não sou boa a esconder os sentimentos e sabia perfeitamente que ele não acreditava numa única palavra mas não queria falar, não queria dizer nada e esperava que ele percebesse a indireta pelo o meu silêncio. —

Suspira, aparentemente frustrado... "Acho que não gostou do facto de lhe ter mentido"... deita-me ao lado dele e começa a mexer no meu cabelo devagar para me fazer adormecer.

- Vai ficar tudo bem...

Can I call it "love"? Onde histórias criam vida. Descubra agora