LXV - Ogni giorno migliore

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POV Camila

Acordei de um sonho bom com pequenas mãos tocando meu rosto e uma respiraçao quente se chocando contra mim. Lentamente abri os olhos encontrando Henry me olhando com aquela carinha sapeca como se tivesse acabado de aprontar.

Cocei os olhos tentando inutilmente enxergá-lo melhor. Henry sorriu quando viu que eu finalmente acordei e saltou sobre a cama. Virei-me de barriga para cima espalhando as pernas sobre o colchão e levantei os braços curvando minha coluna espreguiçando-me.

– Mama, levanta logo vai! Hoje é sábado. – franzi o cenho e o encarei. Por que ele está tão empolgado com o fato de hoje ser sábado?

– E por que o senhor está tão empolgado com isso? – sentei-me na cama repousando as costas na cabeceira.

Henry começou a pular no colchão como se ele fosse uma grande cama elástica. Rolei os olhos e inclinei-me para frente pegando-o pela cintura. Henry gargalhou quando eu comecei a encher seu corpinho de beijos e cócegas. Ele espalmou uma de suas mãozinhas sobre meu rosto tentando afastá-lo enquanto a outra segurava minha mão que lhe provocava cócegas. Henry gargalhava tanto que lágrimas começaram a sair de seus olhos.

– M-ama, mama p-para! – ele pedia entre risadas me fazendo sorrir enquanto forçava minha mão contra a sua para coçar sua barriga. – MAMA! – Henry gritou em meio à gargalhada quando alcancei seu pescoço. Ele conseguiu livrar-se de mim e sentou-se no pé da cama respirando ofegante.

– Tudo bem, mocinho. Você conseguiu escapar agora, mas isso não me impede de pegá-lo depois. – disse sorrindo sapeca. Ele negou com a cabeça e correu para a porta do banheiro. – O que devo a honra de ser acordada por você em pleno sábado, príncipe? – Henry ajeitou sua cueca e sorriu para mim. – Aliás, por que o senhor está só de cueca? – cruzei os braços abaixo dos seios fingindo estar brava. Henry arregalou os olhos e corou.

– Sabe o que é, mama... – ele coçou a nuca e subiu a mão para os cabelos já bagunçados. – É que hoje é sábado e eu quis ir adiantando, mas eu não consegui achar minha toalha. – franzi o cenho e me joguei para fora da cama.

– Ok! Mas o que temos de tão importante pra fazer hoje, príncipe?

Perguntei prendendo os cabelos em um nó no alto da cabeça e o encarei curiosa. Henry me encarava como se eu tivesse dito a coisa mais absurda do mundo e eu me encolhi. Meu filho suspirou e passou as mãos sobre o rosto como se pedisse paciência para conversar comigo. Será que esqueci algo muito importante?

– Mama, não é possível que a senhora se esqueceu do jogo.

O olhei como se ele falasse em outra língua. Jogo? Meu Deus! Que jogo é esse que é tão importante para ele que eu me esqueci? Henry bufou e negou com a cabeça entrando no banheiro. Confesso que sua reação me deixou de queixo caído. Era como se eu estivesse vendo uma miniatura de Zayn quando eu me esquecia de algo. Ok, Camila! Vamos lá! Lembre-se. Obriguei-me a repensar em tudo que prometi a Henry durante a semana e como num estalo, me veio à lembrança de prometer levá-lo a um jogo do Patriots que aconteceria no sábado, ou seja, hoje. Merda, Camila!

– Filho? – chamei por Henry que colocou a cabeça para fora do banheiro. – Mama prometeu te levar no jogo do Patriots, certo? – Henry revirou os olhos, mas concordou. Bufei por ele ter revirado os olhos para mim e fiz cara feia. – Não revire os olhos para mim, Henry.

– Desculpe! – pediu abaixando a cabeça e diminuindo o tom de voz. Assenti e fui até ele.

– Tudo bem! Mama realmente se esqueceu disso, mas agora que lembrei... – ajeitei seus cabelos em vão, pois logo Henry os bagunçou. Revirei os olhos em pensamento. – Você já separou sua roupa? Já ligou para o seu pai para convidá-lo? Lembra que eu disse que não íamos só nós dois para esse jogo? – Henry assentiu empolgado.

L'AMORE IMPROBABILEWhere stories live. Discover now