Capítulo Bônus 1.2

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POV Camila

Após dois dias em LA nós finalmente desembarcamos no Aeroporto Santos Dumont. Um carro para sete pessoas já no aguardava. Lauren ajeitou as crianças no carro e seguiu o GPS que nos levou até o hotel que se localizava em frente à praia de Ipanema. Após fazermos o check in, Lauren combinou com as crianças de irmos à praia depois de nos acomodarmos melhor.

– Tudo bem, crianças. Vocês estão prontos para um dia inteiro na praia. – Lauren terminou de passar protetor solar no rosto de Maya e liberou as crianças para pegarem suas coisas. Ela ia se levantando da cama sem passar a proteção contra o sol quando a puxei. – Hey! – Ela resmungou me fazendo rir.

– Você também tem que se proteger, bebê. – Acariciei seu rosto, aproximando nossos lábios. Suguei seu lábio inferior para dentro da minha boca e quando Lauren se distraiu, peguei o protetor de sua mão.

– Você é muito suja. – Gargalhei, concordando com a cabeça. Apontei a cama e Lauren logo se sentou. – O que acha de hoje à noite sairmos para jantar? – Arqueei as sobrancelhas.

– Só nós duas? – Perguntei desafiadora. Lauren sorriu, puxando-me pela cintura.

– Só nós duas. Quero um momento com você. – Lauren beijou meu pescoço me arrepiando inteira. – Faz tempo que não namoramos um pouco. – Sua mão direita correu pelas minhas costas até parar em minha bunda onde ela apertou devagar, mas provocantemente. Não consegui conter o gemido. – Hoje à noite você será só minha, Sra Jauregui. – Sorri de canto, ignorando as provocações de Lauren.

Depois de tudo pronto, seguimos para a praia. Após nos acomodarmos na areia, Henry e as gêmeas correram para a água. Minha única preocupação naquele momento era com Joe, pois Lauren estava com os olhos atentos a tudo que acontecia a nossos filhos na água. Lauren alugou dois guarda-sóis para evitar que as crianças pegassem sol em excesso, principalmente, Joe. Antes de virmos para o Brasil, Lauren fez questão de consultar a pediatra do garoto sobre os riscos de sol em excesso. Lauren às vezes era neurótica e eu ainda não havia me decidido se aquilo era bom ou ruim.

– Mama, vem para água com a gente, vem. – Henry agarrou o pulso de Lauren, puxando a mesma para a água sem esperar uma resposta.

Olhei para Joe adormecido no bebê conforto que estava sobre uma canga estendida na areia. O relógio ainda marcava nove da manhã e eu pretendia ir embora antes do meio dia. Um ambulante passou por mim vendendo água e refrigerante onde fiz questão de comprar algumas garrafinhas, o suficiente para suprir a sede de Lauren e das crianças, além de molhar o corpinho de Joe quando ele acordasse. O calor infernal me fazia suar me deixando aflita. De longe observava Lauren brincar com as crianças. Ao lado deles, Lauren parecia tão criança quanto eles.

Escutei um resmungo e rapidamente me virei para o bebê conforto onde Joe estava. O bebê estava acordado e parecia incomodado por estar ali. O peguei nos braços, sentando-o sobre minhas coxas. Joe soltou uma gargalhada animada e eu sorri. Eu era uma mãe muito boba, pois qualquer coisa que meus filhos faziam me deixava sorrindo feito idiota. Peguei a garrafinha de água que havia comprado e com cuidado joguei sobre as costas de Joe que se estremeceu. Ele gargalhou mexendo os bracinhos chamando atenção de algumas pessoas ao nosso redor. Percebi pelo menos umas cinco barracas nos olhando com admiração e encantamento. Logo vi que Joe viraria atração da praia caso continuasse seu showzinho; e ele continuou.

[...]

– Meu amor, você não está com fome? – Perguntei preocupada com Henry, pois desde que chegamos à praia ele não havia comido nada.

– Não, mãe. – Respondeu rapidamente e quando menos esperei, ele estava ao lado das irmãs e mais algumas crianças em frente ao mar brincando com a areia.

L'AMORE IMPROBABILEWo Geschichten leben. Entdecke jetzt