Desejos Absolutos

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Os olhos de Mônica percorrem o salão em busca de alguém em específico, seu vestido vermelho decotado faz com que toda a atenção seja voltada a ela, seu andar dominante em um salto fino faz com que sua coxa fique a mostra na lateral aberta do vestido.
Cebola, sentado junto com os demais amigos de infância, ri ao contar suas aventuras sexuais, onde faz das mulheres suas eternas submissas, ele tira vantagem de tudo o que aprendeu.
A garota de cabelos em tom de castanho escuro abre espaço o enxergando enfim, os amigos de Cebola, observam aquela mulher sexy entrar em meio a eles, indo em direção ao Cebola que agora a olhava com desejo, mesmo sabendo que isso mudaria em pouco tempo.

ㅡ Cebola. ㅡ Murmura ela com uma voz um tanto quanto baixa. Ele continua a encarando, ao sorrir de lado. ㅡ Seria uma pena te roubar dessa maneira, mas eu adoraria que viesse comigo. ㅡ Mônica diz com um sorriso em seus lábios rosados.

Cebola já imaginando o que viria, observa os rapazes, antes de voltar todo seu olhar castanho para Mônica, que agora o esperava de braços cruzados.

ㅡ Assuntos importantes, nos vemos logo. ㅡ Ironiza ele ao levantar da cadeira indo em direção a ela, seu andar exalava poder, por pouco tempo.

Ao andarem até o estacionamento, ele a coloca contra um dos carros, fazendo com que ela o olhe com tédio.

ㅡ É só isso que sabe fazer? ㅡ Ela o desafia.

ㅡ Você sabe que não. ㅡ Murmura ele tentando a prender com mais força.

Em poucos segundos, Mônica inverte as posições, tomando todo o controle da situação, segurando as mãos de Cebola contra a porta do veículo, ele não faz nenhum esforço para se soltar, já que esta em uma situação prazerosa.
Seus olhos castanhos que antes demonstravam poder, agora olham para sua dona implorando para que ela o domine, Mônica o encara ao sorrir de lado, mordendo o lábio inferior logo em seguida. Ela desce o olhar para o membro de Cebola que agora já estava latejante.

ㅡ Como você é fraco. ㅡ Ela ri ao deslizar uma de suas mãos pelo mesmo.

ㅡ Mônica... ㅡ Murmura em forma de gemido.

ㅡ Calado ㅡ Ela o interrompe, pressionando a mão sobre o membro do rapaz que agora já mordia os lábios em forma de tentar amenizar o prazer que já sentia. ㅡ Só fale quando eu mandar. Agora entra no carro, a noite será longa. ㅡ Mônica diz ao solta-lo.

Já em casa, Mônica o manda esperar no quarto do prazer, antigo quarto onde a mesma dormia quando criança, agora, ao invés de coelhos azuis e desenhos cor de rosa, as paredes em tom de vermelho eram repletas de objetos para tortura, além de estantes com chicotes e açoites.

Em poucos minutos, Mônica entrou logo em seguida, Cebola ouviu a porta atrás de si ser trancada, um arrepio percorreu todo seu corpo o fazendo estremecer por completo. Mônica se aproximou, sua roupa escura toda revestida em couro, a deixava ainda mais poderosa.
A mesma, já próxima de seu submisso, deslizou as mãos pelas suas costas, o fazendo arrepiar ainda mais, logo em seguida trazendo prazer a ele mesmo sem toca-lo, os olhinhos de Cebola brilharam ao verem cada curva de sua dominatrix colada naquela roupa escura.

Ela fixou seus olhos no corpo dele com extremo desejo, ao mesmo tempo que sentou-se em uma poltrona de tecido bordô no canto da sala, cruzando suas pernas, fazendo com que Cebola se segurasse para se manter em pé, já que seu membro implorava por ela. Seus olhos continuaram o observando atentamente, agora de cima a baixo, o analisando com cuidado, ele sabia o que os olhos de sua dona queriam.

ㅡ Tire a camisa, lentamente. ㅡ Mônica murmura ao encara-lo seriamente.

Cebola obedeceu imediatamente, abrindo lentamente cada botão de sua camisa em tom verde limão, a cada botão aberto, ele a encarava, esperando aprovação, mas nenhuma reação vinda dela, Mônica sempre foi boa em esconder suas emoções nesses momentos. Os olhos da dominatrix observam o peitoral de Cebola agora a mostra, sempre desejando mais, logo em seguida correndo em direção ao seu jeans, fazendo ele entender o recado, com suas mãos trêmulas ele desabotoou a calça a tirando e a deixando em seus pés, um sorriso transpareceu no rosto de Mônica, que ainda não parecia satisfeita.

Ela levantou-se da poltrona, andando lentamente em direção ao homem que agora parecia um cachorrinho indefeso, cada passo dado fazia a mente de Cebola pensar em diversas formas das quais seria torturado. Mônica parou próximo a ele, o mesmo sabia que deveria conter seu desejo de toca-la, já que isso ia contra as regras. Sentiu então, os dedos macios dela tocarem seu pescoço, o deixando sem fala, apenas completamente arrepiado, necessitando de mais.

A mão de Mônica, então entrelaçou os dedos de Cebola o conduzindo em uma mesa de vidro, localizada no centro da sala, o deitou sobre a mesma.

ㅡ Não se mecha. ㅡ Mônica mandou o fazendo ficar parado.

Obedecendo sua dona, não ousou em nenhum momento se mexer, então, sentiu o corpo dela se afastar, o barulho da fivela da cinta ecoou por toda sala, o fazendo estremecer de cima a baixo.

ㅡ Pronto? ㅡ Ela perguntou com uma voz de comando ao aproximar-se dele. Cebola não respondeu em tom de voz, somente afirmou com a cabeça em um gesto lento.

Mônica então se aproximou dele, o tirando agora sua última peça de roupa, seus dedos deslizaram pelas costas de seu submisso que soltou um leve gemido.
A primeira cintada fez cebola se contorcer, forte, dolorida, violenta, o fazendo engolir em seco, a segunda veio como um choque, e então a terceira e a quarta, as mãos de Cebola agora seguravam com força a mesa de vidro, em seu rosto uma expressão de quem queria aquilo mais que tudo.

ㅡ Levante-se ㅡ Ordenou ela, Cebola então levantou seu corpo da mesa, agora de cabeça baixa. Ela o observou, retraído, se aproximou, segurou seu queixo trazendo seu olhar todo para ela ㅡ Olha pra mim, agora. ㅡ Apertou seu queixo, um olhar de prazer domou o rapaz, que desejava mais que tudo sentir o gosto de sua dona.

Mônica, tirou a roupa lentamente em frente a Cebola, que estava disposto a fazer tudo o que ela quisesse. Seu corpo nu, agora, estava completamente exposto.
A dominatrix sentou-se em cima da mesa de vidro, fazendo um leve gesto com a mão para que Cebola se aproximasse, sendo assim, ele a obedeceu sem questionar.

ㅡ Ajoelha agora. ㅡ Ordenou ela, sua voz firme fez ele ficar de joelho logo em seguida.

Em sua frente, as pernas de Mônica se abriram, expondo sua intimidade, Cebola então, já sabendo o que deveria fazer, beijou as coxas de sua dona com cuidado, um leve gemido saiu de seus lábios quando seu submisso tocou com a língua seu clitóris agora molhado. Ele desceu sua boca quente, enquanto fitava o corpo de Mônica com desejo, apertando suas coxas, sua língua se deliciava com cada gota molhada de sua dominadora, a vez que chupava, fazia com ela gemesse alto, suspirasse fundo, se contorcer inteira, então apertou com força a mesa de vidro, gozando na boca de Cebola, o deixando satisfeito com cada gota de gozo despejado em sua língua.

As respirações de ambos sincronizaram assim que Mônica sentou em cebola, suas mãos presas na cabeceira da cama, balançavam a cada deslizada funda de Mônica em seu membro, o gemido de Mônica era alto, fazendo Cebola gemer de prazer somente em ouvi-los, tapas no rosto, beijos e mordidas se misturavam a cada em um sentimento de prazer mútuo.
Corpos se tocavam incontrolavelmente, suas peles deslizavam uma sobre a outra, aquilo deixava Cebola fora de si, implorando, desejando para que nunca parasse.

Gozaram então juntos, Cebola apertou as algemas ao sentir seu líquido se expelir de seu membro, Mônica gemeu cansada ao sentir seu gozo escorrer pelo membro de Cebola. O rapaz viu então um sorriso se abrir nos lábios de sua dona, tendo certeza ali que conseguirá a satisfazer, sabendo que desejaria aquilo mais vezes, que seria seu cachorrinho pelo resto de sua vida.

Desejos AbsolutosWhere stories live. Discover now