Capítulo 31

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Att duplaaaaa

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PoV. Liam

Às vezes eu achava que para crescer no meio da Elite, eu deveria receber uma medalha.

Porque o tanto de sufoco e desespero que eu passava, era inacreditável.

Depois da ligação de Michael, eu expliquei rapidamente para Zayn e saí da sua casa correndo.

Eu não tinha um carro, então tive que emprestar o motorista dos Malik, para chegar rápido até o Clube Apollo.

Era um lugar para festas que funcionava 24hrs e eu me lembrava das poucas vezes que curti nesse lugar. Era barra pesada.

Então quando saí do carro, dispensando o motorista, fui correndo para dentro, já querendo matar meu amigo idiota Louis Tomlinson.

Lá estava ele, no meio da pista de dança. O lugar tinha fumaça de efeito, música tão alta que deixaria qualquer um surdo, pessoas dançando e se esfregando umas nas outras, bêbadas e fumando.

Michael tinha dito que Louis ligou para ele, perguntando se ele queria sair para uma festa. Clifford negou, até porque hoje era segunda e até os jogadores tinham inteligência para saber que não se sai para beber no começo da semana.

Mas Louis já tinha provado não ter um cérebro, inúmeras vezes.

Com muito sufoco, consegui abrir caminho até Tomlinson. Ele usava uma regata que deixava suas tatuagens à mostra, o cabelo já começando a suar da dança, com um copo de shot na mão e rindo enquanto dançava colado com uma garota desconhecida.

— Louis! - gritei, para ser ouvido acima da música.

O Capitão virou para mim. Seus olhos estavam secos e a postura firme, então ele não estava bêbado. Suspirei mais aliviado.

— Fala, Payno! - ele gritou, me abraçando - Cadê sua cerveja, cara? A primeira é por minha conta!

— Não, Louis! - o puxei para longe da garota - O que tá acontecendo? Você tá bem? O Michael disse que você ligo-

— Tudo está fodidamente perfeito! - Tomlinson gritou.

A música mudou e a multidão gritou animada, começando a pular mais alto, nos empurrando com a animação.

Agarrei Louis pela regata, o puxando para uma área mais tranquila, perto do bar. Tomlinson se soltou de mim e pediu mais dois shots.

— Eu não estou aqui para beber. - falei.

— Os dois são para mim. - ele riu - Por que a cara feia, Payno?

— Porque hoje é segunda, seu idiota! - dei um tapa na sua nuca, ganhando uma careta - Por que você está aqui?

— Porque eu quero dançar.

— Eu não caio nos seus papinhos. - retruquei - O que aconteceu?

Louis parou.

Ele finalmente me olhou nos olhos. Encostado no bar, a respiração pesada. A luz vermelha do lugar dificultava uma visão clara, mas as marcas escuras em volta dos olhos ficaram mais nítidas. Ele tinha chorado.

— Eu contei para o Harry. - falou.

Pisquei, pego de surpresa.

— Sobre a aposta? - sorri - Isso é ótimo.

— Sensacional. - ele resmungou, sarcástico - Melhor momento da minha vida.

O garçom entregou os dois shots e Louis virou um atrás do outro.

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