Meu Segredo - KakaSaku

Prólogo

      Existe um segredo em meu peito que grita terrivelmente contra a vontade imensa que tenho de expor toda a verdade. Eu tenho a coleção completa de muitos livros e não posso me esquecer do Icha-Icha que eu guardo com muito apresso, sabendo que nunca mais terei novos exemplares. Entretanto, não é sobre isso que realmente quero falar.

      A manhã das cinco evidenciava um densa neblina e eu já imaginava o calor que faria depois que batesse nove horas da manhã. O verão havia se tornado minha estação favorita depois que descobri alguns passatempos que envolvia festas e farra, embora eu não tivesse muito tempo para aproveitar de fato.

      Abandonei temporariamente o meu lar, do qual eu só tornaria a vê-lo novamente quando a noite estivesse chegando. Mas eu não me importava de qualquer modo. Não naquele dia em especial, pois receberia uma ótima companhia durante o cair da tarde.

      Ser Hokage nunca me foi algo realmente desejoso. Arrisco em dizer que também não sou a pessoas mais qualificada para isso, ainda que Naruto e Sakura sempre digam ao contrário. Eu perdia a maior parte do meu tempo trancafiado em uma sala assinando papeladas que pareciam não terem fim.

      Bem, o cargo já havia sido pior. Mas agora tenho tido uma acompanhante temporária, e eu destaco aqui a minha admiração pelo tempo que tem cedido para me adiantar as tarefas. Ela é incrível.

      Olhei o relógio de pulso que havia ganho de presente de uma das mulheres ao qual havia tido um romance. E eu exclareço o quão amargo essa palavra soa aos meus lábios, pois entre todas as mulheres, não havia uma em que despertasse em mim algo além do tesão e do prazer momentâneo que o sexo casual provoca.

      É, eu não nego que talvez seja bom na cama, mas não sou o melhor para o amor.

      Não para qualquer pessoa, pois agora eu sentia meu coração bater esquisito e meu abdômen formigar, esfriar, erupçar mesmo que essa última palavra não exista realmente. E isso me assustava de alguma forma. Me assustava pois eu poderia ter qualquer mulher, bastando apenas uma boa lábia e um excelente jogo de cintura, do qual eu era muito bom, modéstia a parte.

      Mas quando se tratava dela, não tinha bom jogo de cintura, charme ou nenhuma palavra que fizesse tê-la para mim. Era eu e eu para todo o sempre e isso era uma droga pois eu não achava uma boa maneira de me aproximar do jeito que desejo, sem que ela venha a se assustar e esquivar de mim.