❥ - Kim Taehyung × Jennie Kim
𝐀 𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄 𝐓𝐎𝐃𝐀 -, Kim Taehyung é um analista de TI, um rapaz calmo e que curte uma boa noite de jogos eletrônicos, sua vida era calma, e solitária, apesar de ter um amigo próximo, o rapaz passava a maioria de su...
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> Taehyung.
O entregador chegou, me levanto do tapete da sala e então, caminho até o balcão da cozinha, pegando o meu cartão de débito e o molho de chaves de casa, – agora que eu percebo – estava chovendo.
E o Jungkook se fodeu.
Começo a rir com os meus pensamentos, quem mandou ele sair?
Descalço, traço o trajeto até a porta, pego um guarda-chuva e destranco a porta, puxando a maçaneta e vendo algo muito esquisito.
Era uma mulher, ensopada, encharcada de água.
E ela não traz pizzas consigo.
— Quem é você? — Pergunto, abrindo o guarda-chuva e estendendo sob a sua cabeça, minha testa deve estar totalmente franzida, ela carregava uma bolsa consigo, também molhada.
Porém, não era uma bolsa térmica de pizzas.
— Posso passar a noite aqui? — A sua voz era assustada, o seu cabelo estava molhado e bagunçado, ela estava usando roupas escuras, os seus olhos estavam marejados e os seus braços estavam arrepiados.
Ela não me parece ser estranha e parece não ter nenhum lugar para ir.
A chuva está forte… Ela é menor do que eu… Ela não vai me fazer mal, ao não ser que ela tenha uma arma dentro de sua mala.
O que eu duvido muito.
— Venha — Eu digo, escancarando a porta, vejo ela torcer os cabelos e então abraçar o próprio corpo — Pode entrar.
Puta merda. Ou ela é louca de querer entrar numa casa com um homem sozinho, ou ela realmente está precisando.
— Obrigada... — Ela entrou em minha casa, a luz meio alaranjada me ajudou a enxergar o seu rosto e, porra, ela era bonita. — O senhor é muito gentil…
Sua voz perdeu ênfase ao encarar o meu rosto.
E eu estou perplexo, encarando os seus olhos escuros e grandes. Ela me parece ser coreana, porém, com algum outro tipo de ascendência.
Ela está me encarando, assim como eu também estava, até um trovão assustar a mesma e separar os nossos olhares.
— Como você se chama? — Pergunto, olhando, ela era pequena, baixinha e de corpo justo, se a mala estivesse mais pesada, não duvido que um empurrão conseguiria derrubar ela.
— Jennie, e você? — Ela estava assustada, com frio e ainda sim, ensopada!
— Kim Taehyung, pode me chamar de Taehyung — Digo, para minha surpresa, o seu arrepio apenas se intensificou. Acho que a minha voz a assustou — O que você estava fazendo, neste horário, no meio da rua, chovendo?
Caminho até o balcão da cozinha, ela puxou a mochila e então, a deixou sob o carpete da entrada. Ela parecia insegura, sem uma resposta.
— E... Eu acabei perdendo minha direção... A chuva engrossou e eu não havia mais para onde ir... — Ela respondeu, encaro a mesma, desde os seus fios desobedientes até os seus pés.
Ela estava usando um tênis caro para um cacete.
Ela não deve ser daqui.
Eu tenho uma moto, por mais que ela esteja assustada… É, essa não seria uma boa ideia. O Jungkook saiu com o carro dele. Não tenho escolha.
Ela estava tossindo. Merda. Era um nó em sua garganta ou ela estava pegando um resfriado?
— Você quer uma carona..? — Pergunto, receoso, estou curioso e então, pretendo que ela não aceite.
— E-Eu acabei de me mudar... Não sei ao certo o endereço da minha casa... — Ela disse, francamente, você é um idiota. Ela iria dar o endereço dela para um cara que acabou de conhecer...
Mas isso era bom pra curar a minha curiosidade.
— Vou pegar uma toalha para você. — Eu digo e parece que ela não me ouviu. — Você quer uma toalha? Você irá ficar doente se continuar com essas roupas molhadas.
Ela tossiu: — Estou bem.
Aish, que boba: — Espere aqui, se sente no balcão, na banqueta… Ou até mesmo na bancada se preferir.
Saio correndo na direção do meu quarto, o Jungkook sempre deixa a porra da porta do quarto trancada, ou seja, eu vou dormir na sala hoje.
O meu quarto estava… Bagunçado?
Empurro a porta de madeira e vejo que os meus lençóis estavam enrolados em um bolo, minha cama estava com dobras de sono recente… Acordei tarde hoje.
Haviam algumas poucas roupas na cabeceira.
É... Não está tão ruim assim não.
Antes de pegar a toalha, pego as roupas sujas e as jogo embaixo da cama, – depois eu tiro – e então, deslizo a minha mão pelas dobras do lençol que cobria o colchão, suavizando as suas marcas, puxo o edredom…
Assim está bom.
Caminho até o meu guarda-roupa. Puxo a gaveta do lado direito e então, procuro uma toalha, isso não faz sentido, ela tem que tirar aquelas roupas.
Desço correndo novamente, em tempo de cair, porém, sigo como se nada houvesse acontecido.
— Aqui está. — Entrego a toalha para a mesma, ela secou o seu rosto e balbuciou um "obrigada", ela estava tremendo. — Você me perguntou se...
Ela me interrompeu: — Eu havia perguntado se eu poderia... Passar a noite em sua casa... Porém, posso entender se não puder.
Estranho, mas estou tão curioso sobre ela, de onde ela veio? Quem é ela? Sua idade? O que ela faz?
Será se é menor de idade?
— Eu posso ir embora... A chuva já deve estar diminuindo de gravidade. — Ela disse e no exato momento, a chuva causou um grande trovão, o que fez a mesma gritar e bater o seu corpo contra o meu.
Acabo soltando uma risada, sua companhia não iria me fazer mal…
