All Night | Kim Taehyung

➢ 13: Deixar Escapar.

> Jennie.

Oh não! Merda, ele estava correndo atrás de nós.

O meu coração estava palpitando por qual motivo?
Por que eu sou grata a ele?
Por que ele era bonito ou por que eu estaria com uma grande encrenca em menos de cinco minutos?

Acredito que a última opção é a correta!

Eu estava confusa?
Talvez.
Mas é claro que sim! Eu enviei flores para ele hoje, e ele já estava procurando flores com outra mulher?

Ele estava chegando mais perto e a única coisa que eu tinha a fazer era dar as costas e fingir que não era comigo, porém, foi em vão.

— Jennie… Que surpresa. — Ele nos alcançou! Merda! Encaro o mesmo que estava com uma expressão de zombaria notável em seu rosto.

Por mais que eu não o conheça bem, sei que isso é a sua expressão de inquietação.

— Jennie, você conhece esse cara? — Ouço o Jong-In perguntar, vejo o Taehyung cruzar os braços e revirar os olhos.

Ele sorriu estranhamente e antes de me dar a oportunidade de responder, ultrapassou a minha voz: — Boa tarde, o meu nome é Kim Taehyung. — Ele sorriu e logo olhou em minha direção. — Jennie, nós precisamos conversar.

Isso será melhor sem a presença do meu chefe: — Jong-In... Eu vou… Falar com ele, por um minuto… Tudo bem por você?

Ele torceu o nariz, encarou a grama e me olhou: — Hã... Claro, não vejo problema… Vou… Deixar vocês a sós.

O Jong-In deu as costas e começou a caminhar na direção da floricultura, tento ser gentil agora a sós e pergunto: — Você recebeu as flores?

— Sim. — Ele piscou várias vezes, sorriu e apoiou a mão na cintura. — E é exatamente sobre isso que eu estou aqui para falar.

— Taehyung, eu… — Antes que eu possa terminar a minha conclusão, ele me interrompeu.

— Jennie, eu quero uma chance com você. — Ele me assustou de uma maneira inexpressiva: — Você quer sair comigo?

Oh merda!

O Jong-In iria estranhar isso, ele iria dizer ao meu pai e o Taehyung também estaria em perigo!
Oh merda!

— Nós podemos ao menos nos falar? — Ele perguntou novamente, assustado e procurando respostas em meu rosto. — Você saiu correndo da minha casa, nem se despediu ou qualquer coisa.

Eu preciso fazer isso, mais do que tudo.

— Amanhã. — Eu puxei o ar com precisão e logo o soltei, eu o virei de costas e disse: — Me encontre… Em minha casa, eu vou… Conversar com você, tudo o que você quiser trocar em conversa.

— Mas eu não tenho o seu endereço ou qualquer coisa. — Ele travou os passos e quase me fez dar de cara com as suas costas. — Eu não quero me precipitar mas… Aquele é o seu chefe?

Precipitar? — Sim, ele é, por quê?

Ele riu e virou novamente, olhando na direção da pequena loja de flores: — Àquela mulher que está ali na loja também é a minha chefe.

— OK, eu vou te passar o meu número. — Bufo e puxo a minha bolsa, – com certeza, eu tinha algum pedaço de papel cor azul e uma caneta perdida por ela –, eu precisava deixá-lo ir, o mais rápido possível! — Mas você, não vai dizer nada a ninguém, tudo bem?

Ele estranhou, eu achei o papel e logo anotei uma sequência: — Mas por que eu iria dizer algo?

Olho em sua direção, o seu olhar era desconfiado, e eu já estava desistindo de anotar o número, – oh tristeza –, eu não sei como deixei aquilo escapar mas, escapou: — Assim como você disse à Lisa sobre a minha situação e ela disse que eu seria um problema para você… Assim, seria o modo no qual você iria dizer algo.