❥ - Kim Taehyung × Jennie Kim
𝐀 𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄 𝐓𝐎𝐃𝐀 -, Kim Taehyung é um analista de TI, um rapaz calmo e que curte uma boa noite de jogos eletrônicos, sua vida era calma, e solitária, apesar de ter um amigo próximo, o rapaz passava a maioria de su...
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> Jennie.
Eu fiquei surpresa com a minha fragilidade ao escrever o bilhete. Não achei que fosse tão difícil agradecer por ter ido embora.
Era terça-feira, o dia já estava um pouco mais ensolarado em relação à segunda-feira, o meu coração estava palpitando, eu estava passando por um estágio na empresa, totalmente nervosa.
E sim, eu ainda estava de castigo, certo? O meu pai disse que só iria viajar na quinta-feira, e me garantiu que a Hye iria junto consigo.
Eu estava contente, haviam pessoas gentis e um pretzel americano estava ajudando no meu dia.
***
Eu conheci um rapaz, o seu nome era Kim Jong-In, ele era bom no seu departamento, – tanto que estava me dando o auxílio necessário –, era estranho olhar por esse lado.
O meu pai quer que eu cuide da empresa. Sendo essa a coisa que eu mais odeio.
E agora, por pura consideração, estou sentada ao lado de um rapaz, – bonito e inteligente, por sinal –, ele tinha alguns anos de diferença, era sorridente e usava roupas que combinavam com o seu corpo.
— Você quer… Tomar um sorvete comigo? — Ouço ele dizer, ele abriu um sorriso envergonhado, o que me fez sorrir.
Eram dois dias. Menos de vinte e quatro horas foram passadas com ele. Por que eu ainda estou pensando nele?
— Hã… Sim, sem problemas. — E de pensar que eu escutei algumas pessoas dizendo que iriam me tratar bem apenas pelo fato de que eu era a filha do chefão.
— Você ainda está em dúvida quanto os números? — Ele perguntou, ele estava bem confortável em sua mesa, sentado na ponta da madeira, em poucos centímetros de distância ao meu corpo.
— Não. Obrigada por ajudar. — Entrego o tablet ao mesmo, ele fechou a capa de proteção e colocou o tablet na mesa.
— Então... Por hoje, é só isso. — Ele riu fraco. — Se você quiser, já podemos sair.
— O quê? — Pergunto baixo e surpresa. — Ainda são cinco horas da tarde.
— Não faz mal, já podemos sair… — Ele disse, se levantando e caminhando até a sua cadeira de couro.
— Mas os outros funcionários têm o costume de sair agora? — Pergunto, desconfiada.
Isso não está certo.
— Nós vamos trabalhar lá fora. — Ele sorriu, os meus lábios se transformaram em um bico de tão inconformada que eu estava.
— Oh… Entendi. — Balanço a cabeça e me levanto, de mãos vazias, procuro a minha bolsa.
Eu estava tão surpresa que não percebi que havia alguém batendo à porta: — Com licença... Jong-In.
Não pode ser. Era a voz do amigo do Taehyung.
Não só a voz, era ele por completo.
Merda!
Assim que ele me viu, ele sorriu confuso e perguntou: — Jennie? Você por aqui?
Droga.
— Vocês se conhecem de algum lugar? — Ouço o Jong-In perguntar, eu estava petrificada o suficiente com o Jungkook para prestar atenção e em outra coisa.
Antes que o Jungkook possa dizer qualquer coisa, eu digo em minha defesa: — Sim... Eu já visitei o departamento dele uma vez há tempos…
Olho na direção de Jong-In, o mesmo estava com os braços cruzados, ele era realmente bonito, tinha braços fortes e deixava a camisa social clara transbordar o seu corpo jovem.
Ele estreitou o olhar e sorriu: — Há tempos… — Ele riu fraco. — Claro, por que não?
O Jungkook estranhou, porém, entregou algo, – provavelmente um envelope de papéis –, ao Jong-In e me encarou, ele estudou o meu rosto aflito e depois soltou o ar e sorriu.
— Até mais. — Disse ele, sorrindo. — Foi um prazer em revê-la, Jennie.
Sorrio e aceno ainda assustada: — Igualmente.
Assim que o amigo do Taehyung saiu da sala, o ambiente não ficou nem um pouco pesado ou com qualquer dúvida e curiosidade solta por ali.
Eu estava preocupada. Será se o Taehyung recebeu as flores? Será se ele gostou?
— Bem… Jennie, nós podemos ir, o que você acha? — Ouço o Jong-In dizer, eu balanço a cabeça e me viro em sua direção para encará-lo.
Ele trabalha com o meu pai, sabe de muitas coisas e, acredito que se ele soubesse sobre o Taehyung, ele iria contar ao meu pai – e dificilmente eu possa estar errada –, em consequência aos fatos, eu estaria entregando o Taehyung.
Então em hipótese alguma eu posso deixar o Jungkook dizer nada.
— Ah, sim, podemos… Ir.
***
Estávamos caminhando por uma trilha aberta no parque, ele havia pagado dois sorvetes para cada um.
E ele estava me fazendo perguntas claras: — Você tem algum, passatempo específico, Jen?
Ele era extrovertido, pegava intimidade fácil, de uma maneira totalmente contrária na qual eu não funciono.
— Gosto de… Escrever, eu diria. — Tomo um punhado de sorvete de café, era tão bom quanto eu imaginava.
O Jong-In disse que era temporada de experimentar coisas novas, eu não duvidei, apenas experimentei também.
— Você escreve sobre o quê? — Ouço ele perguntar, olho para o lado, ele estava focado no trajeto, passos calmos e tranquilos.
— Estrofes… — Eu não tinha nenhuma maneira de explicar que gostava de escrever música. — Sou boa com textos.
— Mesmo assim foi parar na indústria numérica? — Ele riu, parando ao meu lado e encarando o meu rosto.
— Para você ver como são as coisas… — Eu digo e solto uma risada fraca, ele sorriu e quando eu olhei em sua direção, o meu olhar foi parar totalmente no outro lado do campo. — Oh não.
— O que houve? — Ouço o mesmo dizer, se virando para encarar na mesma direção.
Eu apenas estava assistindo ao Taehyung comprar flores com uma mulher. Era tudo o que eu precisava para completar o belo dia.