➢ 11: Sorvete e Flores

1.2K 170 17
                                    

> Jennie

Ups! Ten obraz nie jest zgodny z naszymi wytycznymi. Aby kontynuować, spróbuj go usunąć lub użyć innego.

> Jennie.

Eu fiquei surpresa com a minha fragilidade ao escrever o bilhete.
Não achei que fosse tão difícil agradecer por ter ido embora.

Era terça-feira, o dia já estava um pouco mais ensolarado em relação à segunda-feira, o meu coração estava palpitando, eu estava passando por um estágio na empresa, totalmente nervosa.

E sim, eu ainda estava de castigo, certo?
O meu pai disse que só iria viajar na quinta-feira, e me garantiu que a Hye iria junto consigo.

Eu estava contente, haviam pessoas gentis e um pretzel americano estava ajudando no meu dia.

***

Eu conheci um rapaz, o seu nome era Kim Jong-In, ele era bom no seu departamento, – tanto que estava me dando o auxílio necessário –, era estranho olhar por esse lado.

O meu pai quer que eu cuide da empresa.
Sendo essa a coisa que eu mais odeio.

E agora, por pura consideração, estou sentada ao lado de um rapaz, – bonito e inteligente, por sinal –, ele tinha alguns anos de diferença, era sorridente e usava roupas que combinavam com o seu corpo.

— Você quer… Tomar um sorvete comigo? — Ouço ele dizer, ele abriu um sorriso envergonhado, o que me fez sorrir.

Eram dois dias.
Menos de vinte e quatro horas foram passadas com ele.
Por que eu ainda estou pensando nele?

— Hã… Sim, sem problemas. — E de pensar que eu escutei algumas pessoas dizendo que iriam me tratar bem apenas pelo fato de que eu era a filha do chefão.

— Você ainda está em dúvida quanto os números? — Ele perguntou, ele estava bem confortável em sua mesa, sentado na ponta da madeira, em poucos centímetros de distância ao meu corpo.

— Não. Obrigada por ajudar. — Entrego o tablet ao mesmo, ele fechou a capa de proteção e colocou o tablet na mesa.

— Então... Por hoje, é só isso. — Ele riu fraco. — Se você quiser, já podemos sair.

— O quê? — Pergunto baixo e surpresa. — Ainda são cinco horas da tarde.

— Não faz mal, já podemos sair… —  Ele disse, se levantando e caminhando até a sua cadeira de couro.

— Mas os outros funcionários têm o costume de sair agora? — Pergunto, desconfiada.

Isso não está certo.

— Nós vamos trabalhar lá fora. — Ele sorriu, os meus lábios se transformaram em um bico de tão inconformada que eu estava.

— Oh… Entendi. — Balanço a cabeça e me levanto, de mãos vazias, procuro a minha bolsa.

Eu estava tão surpresa que não percebi que havia alguém batendo à porta: — Com licença... Jong-In.

Não pode ser.
Era a voz do amigo do Taehyung.

Não só a voz, era ele por completo.

Merda!

Assim que ele me viu, ele sorriu confuso e perguntou: — Jennie? Você por aqui?

Droga.

— Vocês se conhecem de algum lugar? — Ouço o Jong-In perguntar, eu estava petrificada o suficiente com o Jungkook para prestar atenção e em outra coisa.

Antes que o Jungkook possa dizer qualquer coisa, eu digo em minha defesa: — Sim... Eu já visitei o departamento dele uma vez há tempos…

Olho na direção de Jong-In, o mesmo estava com os braços cruzados, ele era realmente bonito, tinha braços fortes e deixava a camisa social clara transbordar o seu corpo jovem.

Ele estreitou o olhar e sorriu: — Há tempos… — Ele riu fraco. — Claro, por que não?

O Jungkook estranhou, porém, entregou algo, – provavelmente um envelope de papéis –, ao Jong-In e me encarou, ele estudou o meu rosto aflito e depois soltou o ar e sorriu.

— Até mais. — Disse ele, sorrindo. — Foi um prazer em revê-la, Jennie.

Sorrio e aceno ainda assustada: — Igualmente.

Assim que o amigo do Taehyung saiu da sala, o ambiente não ficou nem um pouco pesado ou com qualquer dúvida e curiosidade solta por ali.

Eu estava preocupada.
Será se o Taehyung recebeu as flores?
Será se ele gostou?

— Bem… Jennie, nós podemos ir, o que você acha? — Ouço o Jong-In dizer, eu balanço a cabeça e me viro em sua direção para encará-lo.

Ele trabalha com o meu pai, sabe de muitas coisas e, acredito que se ele soubesse sobre o Taehyung, ele iria contar ao meu pai – e dificilmente eu possa estar errada –, em consequência aos fatos, eu estaria entregando o Taehyung.

Então em hipótese alguma eu posso deixar o Jungkook dizer nada.

— Ah, sim, podemos… Ir.

***

Estávamos caminhando por uma trilha aberta no parque, ele havia pagado dois sorvetes para cada um.

E ele estava me fazendo perguntas claras: — Você tem algum, passatempo específico, Jen?

Ele era extrovertido, pegava intimidade fácil, de uma maneira totalmente contrária na qual eu não funciono.

— Gosto de… Escrever, eu diria. — Tomo um punhado de sorvete de café, era tão bom quanto eu imaginava.

O Jong-In disse que era temporada de experimentar coisas novas, eu não duvidei, apenas experimentei também.

— Você escreve sobre o quê? — Ouço ele perguntar, olho para o lado, ele estava focado no trajeto, passos calmos e tranquilos.

— Estrofes… — Eu não tinha nenhuma maneira de explicar que gostava de escrever música. — Sou boa com textos.

— Mesmo assim foi parar na indústria numérica? — Ele riu, parando ao meu lado e encarando o meu rosto.

— Para você ver como são as coisas… — Eu digo e solto uma risada fraca, ele sorriu e quando eu olhei em sua direção, o meu olhar foi parar totalmente no outro lado do campo. — Oh não.

— O que houve? — Ouço o mesmo dizer, se virando para encarar na mesma direção.

Eu apenas estava assistindo ao Taehyung comprar flores com uma mulher.
Era tudo o que eu precisava para completar o belo dia.


All Night | Kim TaehyungOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz