13 - Demissão

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Capítulo 13

Acordei de manhã com o despertador, levantei, fiz minha higienes e tomei um banho. Me arrumei, tomei café e fui para o serviço.

No caminho coloquei meus fones de ouvidos e cheguei no serviço rapidinho. Assim que cheguei, coloquei o uniforme da loja e fui para o caixa. Um homem alto e com terno perto parou na minha frente.

_Aléxia, preciso falar com você. - o homem disse firme-.

_Sim senhor. - eu disse-.

_Me acompanhe. - ele disse e saiu andando-.

Subimos para o segundo andar da loja, era o escritório de meu chefe, era tudo da cor cinza com marrom. Ele se sentou e apontou pra cadeira pra eu me sentar também.

_Então Aléxia. Vou ser bem direto. Você chamou o meu filho pra ir em uma festa no fim de semana que passou, e ele chegou em casa de olho roxo, e disse que foi um amigo seu que fez isso e que você foi a mandante. - o homem disse sério e eu me lembrei daquele dia, o nojento ainda mentiu falando que eu mandei que batessem nele-, eu vou ter que te demitir, não quero uma inimiga do meu filho trabalhando aqui.

_Não, espera. Deixa eu vê se entendi direito. Você está me demitindo por cousa do escroto do seu filho? - perguntei irritada-.

_Não admito que fale assim do meu filho.. -o interrompi-.

_Saiba, senhor pai protetor, que o nojento do seu filho tentou me agarrar a força, tentou me beijar contra minha vontade e por isso apanhou. Porque não sabe ser homem de verdade, não sabe respeitar uma mulher como deveria. E o senhor é um idiota por acreditar naquele otario do seu filho.

Falei aqui e sai dali pisando firme. Tirei aquele uniforme, joguei no chão e pisei. Todos da loja me olhavam curiosos.

_Cuidado com o filho do dono, tá? Ele tenta agarrar mulheres a força! - gritei, peguei minhas coisas e são dali pisando firme-.

Que ódio desse Miguel, além de fresquinho e escroto, é mentiroso também. Estava indo embora pra casa na força do ódio, pra piorar estava um calor dos infernos e um sol muito quente.

_Entra ai. - um impala vermelho parou ao meu lado-.

_Não, obrigado

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_Não, obrigado. - eu disse e continuei a andar-.

_Entra logo, garota. Vou morde não. - ele disse e riu me seguindo com o carro-.

_Me deixa em paz, Oscar. Hoje não é meu dia de sorte. - eu disse e ele riu-.

_Mas você teve a sorte de aparecer um lindo te oferecendo carona. - ele disse e eu não aguentei e gargalhei-.

Atravessei a rua e entrei no carro dele. Reparei o carro todo por dentro, é maravilhoso assim como é por fora.

_Gostou? -ele perguntou me olhando reparar o carro-.

_Maravilhoso seu carro. - falei passando a mão em uns detalhes vermelhos que tinham por dentro-.

_Assim como o dono, né? - eu ri-.

Ele deu partida e fomos rumo a minha casa. Minha intenção de ignorar falhou, mas só hoje!

_O que aconteceu? Saiu cedo do serviço. - Oscar se pronunciou-.

_Como você sabe que eu estava trabalhando? - eu perguntei chocada-.

_Eu sei de tudo por aqui, mulher. - ele riu-, como assim, estava? Pelo visto deu alguma merda né, você tá toda nervosa aí.

_Pois é, você nem imagina o que aconteceu. - falei e ele me olhou-.

_Então conta. - ele disse e revirou os olhos-.

_Acredita que eu fui demitida? E você tem uma parcela de culpa. - eu disse ele me olhou curioso-.

_O que eu fiz que nem tô sabendo?

_O dono da loja que eu trabalho é pai de Miguel, e me demitiu porque Miguel falou que eu mandei você bater nele. - falei e ele gargalhou-, não ri tá, eu nem cheguei a receber meu primeiro salário.

_Esse cara é babaca de mais viu. - Oscar falou travando o maxilar-, E o pai é outro, o filho dele tem passagem por isso que ele fez com você e outras coisas piores e o pai sempre passa a mão na cabeça.

_Como assim? - perguntei-.

_Ele tem passagem por estupro e várias coisas mais. - Oscar disse e eu fiquei boquiaberta-, Por isso falei pra você se afastar dele, se eu falasse disso você nem ia acreditar.

_Verdade. - falei e ele revirou os olhos-.

_Teimosa de mais. Pode fala nada que já fica irritada. - ele disse rindo e eu ri-.

Ele parou o carro na porta da minha casa e nós nos despedimos, ele tentou me beijar mas eu desviei. Tenho que ignorar ele o máximo que conseguir.

(...)

_Não acredito que o pai dele fez isso. - Jasmine disse indignada-.

_Nossa que vontade de matar o Miguel. - Yolanda se pronunciou-.

_Nossa, o pai é pior que o filho. - Monse disse-.

_Não é pior não garota, Oscar disse que Miguel tem passagem por estupro. - eu disse e elas ficaram boquiabertas-, o pai dele protege ele. Já era pra ele estar preso.

_Meu Deus que nojo. - Monse disse-.

_Nunca fui com a cara dele. - Jasmine disse-.

_Aléxia.. Quando vocês fizeram.. Foi com seu consentimento, né? . - Yolanda perguntou-.

_Claro que foi, mas o arrependimento que eu carrego é grande, vou contar a vocês o que aconteceu.

_Conta! - elas gritaram em uníssono-.

_Então, no dia que a gente fez ele me levou pra jantar e tal, todo romântico e depois fomos para a casa dele. Lá eu já tinha decidido que seria com ele porque estávamos saindo a um tempo e eu meio que gostava dele, mas na hora H, meninas, ele não queria sair do banheiro de jeito nenhum, Aí começamos a fazer ele chegou ao ápice rápido, aí eu resolvi ir embora pra casa, não mandei mais mensagens nenhuma para ele e depois fui morar com minha mãe. - contei a elas que riram igual loucas-.

_Garota, que falta de sorte. - Jasmine disse rindo-.

_Ele te fez jurar cara, ele é ridículo. - Monse quase não conseguiu falar de tanto que ria-.

_Misericórdia, menina. Agora você tem que achar outro porque aquele ali não cola mais. - Yolanda disse e eu ri. Já tinha achado, só não queria que fosse tão mulherengo. Aquele lindo-.

Notas Finais:
Espero que gostem.
🧡

Impossíble | Oscar Diaz (revisando) Where stories live. Discover now