Aurora

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Aurora

Não sabes da tristeza que me trazes agora

Quando me despertas dos meus sonhos

E me lembras da amargura

Que se apossou da minha alma

Após o desvio do amanhã


Ah! Maldita Aurora!

Não sabes que eu vivo em eterna escuridão?

Minhas lágrimas me contam histórias

Sobre tudo o que se foi

E agora a minha companheira és tu, aurora

E as tuas gotículas de orvalho

Que se espalham pela minha janela

Como nódoas do adeus.


Eu não posso enxergar a tua luz

Iluminando o meu negro quarto

Pois a tristeza me arrancou a visão

E me resta apenas um mundo gris

E tu, Aurora, que irradias solidão!


Priscila de Athaides – 12/04/2003


Bela tristezaOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz