Amor Real 🌈 JJK & PJM

CAPÍTULO XIII

Jungkook desceu de seu cavalo, e foi cumprimentar seu padrinho com um abraço. O padre comentou que ficou feliz por encontrá-lo, já que tinha um grande favor para pedir. Jeon se prontificou no mesmo momento, dizendo que ele poderia pedir o que quisesse. Min apresentou a mulher que o acompanhava, explicando que ela não tinha trabalho ou onde dormir e gostaria que ele a ajudasse.

— Sinto muito, mas aqui não tem nada para ela. — Jeon negou, bastante sério.

— Como assim não tem? Eu não estou entendo, você nunca me negou um favor. — O padre respondeu confuso com a atitude de seu afilhado.

— Pois dessa vez sim. Meu marido está vindo logo ali, vamos cumprimenta-lo? — Ele pegou no braço do sacerdote e o levou até Jimin que estava passando por ali, acompanhado por Sunah.

— Jimin, apresento meu padrinho Min Yoongi que também é o pároco do povoado. — Jeon fez as apresentações.  

— Muito prazer, padre. — O rapaz sorriu, e pegou a mão do sacerdote para dar um beijo em sinal de respeito.

— O prazer é meu, filho. — O sacerdote respondeu.

— Meu nome é Lym Sunah, padre. Quando precisar, estarei a seu dispor. — A velha se apresentou, também beijando a mão de Min.

— Nós já vamos indo, padre. — Jimin fez reverência e saiu acompanhado por Sunah que parecia uma sombra.

— Não disse que parece um anjo. — Jeon elogiou o marido, encantado pelo belo sorriso que ele ofereceu ao seu padrinho.

— Se ele é um anjo eu não sei, mas você se tornou um demônio. Por que não quer dar trabalho a essa mulher? — Min Yoongi perguntou inconformado.

— Porque essa mulher ontem mesmo estava ajudando Jimin a escapar. — Ele disse com raiva.

Jimin viu a mulher que o ajudou, assustada em um canto. Perguntou o que ela estava fazendo por lá, a camponesa respondeu que acompanhava o padre. O ômega então a chamou para que esperasse dentro da casa, para evitar o sol forte, porém ela se negava a sair do local.

— Não se incomode, moço. Eu estou bem aqui. — Ela se negou mais uma vez.

— Lamento, mas Jungkook me contou o que aconteceu ontem e está ligeiramente desconfiado. — O padre explicou para a mulher.

— Não tem problema, padre. Eu entendo perfeitamente. — Ela respondeu, pegando sua mala para colocar de volta na carroça.

— Vamos então. Encontraremos trabalho em outro lugar. — O padre a chamou.

— Precisa de trabalho? — Jimin entrou na conversa.

— Temos gente de sobra. — Jungkook respondeu ao ouvir tudo.

— Creio que mais uma boca não atrapalhará. Além do mais, preciso de alguém que me ajude em algumas coisas, na minha casa eu tinha Minah. — Jimin foi até o marido e olhou em seus olhos — Não me negue isso, por favor. — Pediu suavemente.

— Está bem, faça como quiser — Ele respondeu após algum tempo. Não conseguia negar nada ao marido quando ele lhe olhava daquela maneira, parecendo um gatinho inofensivo.

— Obrigado. — O ômega ofereceu um sorriso tímido em agradecimento.

Após agradecer ao marido, Jimin chamou a mulher até a cozinha para apresentá-la ao resto dos funcionários, pediu para acomoda-la em um quarto e depois distribuir algumas tarefas para ela fazer. Yang Iseul agradeceu Jimin mais uma vez antes de ele sair da cozinha. As criadas fizeram algumas perguntas, mas a mulher se limitou a dizer que havia acabado de chegar do Norte.