Capítulo II

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Smell your perfume Lingering in my bedroomI think that I'm falling more in love with you

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Smell your perfume
Lingering in my bedroom
I think that I'm falling more in love with you

    — Falling So in Love With You, Rome Hero Foxes

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Acordei cedo no dia seguinte, acho que estava ansiosa demais para continuar na cama — ainda estava em choque pela noite passada. Coloquei uma roupa decente para descer as escadas e, quando o fiz, me deparei com ele ainda dormindo no sofá. Me aproximei de Louis e me ajoelhei em sua frente, apreciando cada aspecto do seu rosto: como o seu cabelo castanho estava todo bagunçado por se mexer demais, como seus olhos fechados eram tão lindos quanto abertos, como parecia um bebê quando dormia... Enquanto eu o fitava com meu olhar, suas pálpebras começaram a se mexer, e ele, a se espreguiçar. Logo, eu me afastei para não parecer tão intrometida ou assustadoramente estranha. Fingi estar fazendo qualquer outra coisa no andar de baixo, para disfarçar que eu o assistia em seu sono. Depois de muitos bocejos e lutas contra a preguiça, o moreno se levantou e sentou no sofá, ainda esfregando os olhos.

Eu estava nervosa por não saber o que fazer. Talvez por ele ter bebido na noite passada não tivesse sido tão difícil de conversarmos, ele riria ou concordaria com tudo o que eu dizia por não saber o que estava fazendo. Mas agora, de volta à sobriedade, não sei como ele agiria perto de mim. Nem mesmo o que eu faria perto dele. Para não deixar um silêncio insuportável aumentar ainda mais a tensão, eu soltei um "Bom dia", sem muito entusiasmo.

— Dia... — Ele disse, num tom de voz baixo e sonolento, apertando os olhos. Provavelmente com uma dor de cabeça infernal.
— Você quer algo pra comer... ou quem sabe um comprimido para dor de cabeça??

Ele soltou um riso sem graça. Mas igualmente lindo.

— Eu aceito o que tiver.

Eu estava prestes a pegar um bule de café quando percebi que não fazia ideia de onde cada utensílio estava naquele lugar. Olhei para um lado e depois para o outro, procurando pelo bule ou qualquer outra coisa e não achei. Permaneci falando para mim mesma "bule de café", repetidamente, com o dedo indicador tocando a bochecha.

— Terceira prateleira ao lado da janela.
— Obrigada. — Agradeci pela ajuda.

Agora só faltava o remédio para a dor de cabeça dele, que estava...

— No armário acima do balcão.
— Obrigada de novo. — Ri de mim mesma.

Enquanto eu estava preparando o café, Louis resolveu falar.

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