Capítulo III

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I wanna rock and roll all night And party every day

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I wanna rock and roll all night
And party every day

               — Rock and Roll All Nite, Kiss

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— Castelo?? — Fiquei sem entender.
— Exatamente. Fica a poucos quilômetros, nos arredores da cidade...É uma esplendorosa herança arcaica, construída para mostrar o poder dos reis medievais ao povo. — Louis diz, filando de um panfleto qualquer que achou no carro.

Eu fingi não ter percebido e apenas ri internamente...E em silêncio ficamos boa parte do caminho, trocando somente uma ou outra palavra soltas que acabavam levando-nos de volta à quietude dentro do automóvel.

Só paramos já em frente ao que aparentava ser um palácio, daqueles que encontramos nos livros de história largos e pesados do colégio, sabe? Deu-me arrepios só de pensar! Enfim...

— É esplendoroso mesmo! — Ri. Não obtive resposta porém, nem sequer um risinho sem graça.

Olhei para o lado — para ver se Louis havia me escutado — e fiquei confusa.

— O que é que está fazendo?! — Perguntei, ao vê-lo encolhido no assento, pondo um óculos de sol (sendo que sol era o que menos tinha naquele dia) e vestindo um boné que cobria seus fios lindos e bagunçados (que, mesmo assim, não perderam a beleza).

Ele riu ao me ver franzindo o cenho.

— É...Bem, é que eu não posso abusar da sorte, não é? Vai que algumas fãs decidem aparecer por aqui justo no dia em que viemos!

Fiquei calada e apenas consenti. Na verdade, eu pensava que aquela invenção não servia mesmo era de nada, mas deixei para lá. Resolvi não murchar a sua empolgação com o "disfarce"!

Finalmente descemos do carro e fomos até o grande portão de entrada. Louis pediu para que eu comprasse nossas entradas e se escondeu atrás de mim, tentando não chamar muita atenção. Ao passar do portão, inclinei minha cabeça para cima e pude perceber a grandiosidade do castelo. Era feito de pedras e tinha candelabros pendendo do teto, assim como tochas presas à cada pilar nas paredes. Eu estava tão maravilhada com a beleza do palácio que levei um susto quando Louis puxou-me bruscamente pelo braço, arrastando-nos para um corredor escuro e estreito naquela imensidão.

— Mas que p... — meus maus modos foram interrompidos pelo dedo indicador de Louis pousando suavemente sobre minha boca, e me deixando completamente desfalecida. E sentindo arrepios desde o começo da espinha até a nuca ao perceber o quão colados nossos corpos estavam. Tive até medo de que ele pudesse escutar os batimentos um tanto quanto acelerados do meu coração naquele momento.
— Ufa! — Ele suspirou. — Escutei umas tagareladas de garotas por perto. Não pude arriscar.

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