C7

129 14 223
                                    

Notas do autor

Oi, meu anjos! (Me lembrei que antes tive a ideia de chamar você de pipoquinhas kkkk)

Voltando! Eu decidi postar hoje pois não estava me aguentando de ansiedade :)

A música que eu deixei a cima foi uma que eu escutei muito enquanto escrevia esse cap. E mesmo que ela não tenha muito a ver com o capítulo, eu decidi compartilhar com vocês.

Tenho três avisos! Um deles será deixado nas notas finais desse capítulo.

1- Nesse capítulo terá duas palavras que estarão em itálico. Prestem atenção nessas palavras! Serão importantes para essa e outras fics que viram por aí.

2- Nesse capítulo também é apresentado muitos questionamentos vindo da parte do Taehyung. Todos eles tem sua devida importância, então prestem atenção neles também!

Preparem seus coletes e boa leitura!

XxXxX

A um tempo atrás, me lembro que disse a minha avó que estava com saudades dos meus pais, então ela disse que era normal e que eles estavam indo atrás de seus sonhos, então deveria me acostumar com isso. Naquela época ainda deixava essa desculpa passar. Porém eu não iria engolir aquela história para sempre.

Com os meus treze anos comecei a questionar se era culpa minha, se tinha feito algo de errado ou simplesmente se meus progenitores não gostavam de mim. Na esperança de ser um filho melhor, me dediquei totalmente aos estudos e não interagia mais com meus poucos colegas. Foi naqueles dias que minha barreira foi criada? Não sei ao certo a data, mas me lembro que tirava semanas inteiras para os livros.

Ninguém me procurou. Aqueles que falavam que eram meus amigos não vieram até mim, meus pais continuavam em Seul, meus avós tentaram se aproximar um pouco, mas acharam melhor me deixar em paz. Mal sabiam eles que na verdade aquilo era um pequeno inferno e que paz era a única coisa que me faltava.

Eu tirava muito tempo para mim.

Aos meus dezesseis era o melhor aluno da minha escola e já esperavam que eu fosse o melhor adolescente a fazer a prova final. Todos se orgulhavam de mim, mas meus pais continuavam indo e vindo, até eu decidi que não era assim que se cuidava de um filho. Me rebelei no meu aniversário de 18 anos e a única que ficou ao meu lado foi minha mãe e meus avós. Foi ali que comecei a ter uma má relação com o meu pai? Não sei, mas sei que foi naquele dia, naquele momento, naquela hora, que eu aprendi que meu maior medo era ser abandonado novamente, e que isso não iria acontecer novamente a menos que eu deixasse.

Talvez por isso que eu seja tão dependente de Yoongi ou Hoseok - os que conseguiram quebrar essa barreira-, mas não iria acontecer novamente.

[...]

- Lembrou que tem amigo, foi, Taehyung? – É a primeira coisa que eu escuto assim que Yoongi atende o telefonema.

- Boa noite para você também, hyung. – Sorrio pequeno, mesmo sabendo que o outro não veria.

- Sorte sua que Jungkook avisou que estava indo te ver, pois se não fosse isso, já teria arrombado sua porta para ver se você estava vivo! – Min parecia estar mais preocupado do que verdadeiramente irritado.

Apenas uma chance para o destino [KTH + JJK] (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora